Joaquim Barbosa resolveu contratar agência de publicidade para o Supremo Tribunal Federal, noticia o 247. As razões são as mais sérias, compenetradas, austeras, constitucionais, (inquestionáveis?), formalistas e oficiais possíveis. Um ar de legalidade e legitimidade, nos fundamentos que deve comover até o papa. E Hitler, no inferno.
Estaria querendo o ministro se pautar pelo Poder Executivo? Sua ideia, com base na Constituição da República, artigo 2o que diz que os poderes são independentes, seria criar um Executivo privé dentro do Supremo? (É claro que este executivo já existe). Dinheiro não falta, jorra a rodo e infinito da sociedade, todo mundo sabe. Afinal, qual é a empresa privada do planeta que tem todos os mimos, benefícios, garantias, cuidados, planos, projetos, programas, capacitações, subsídios, verbas extras, outras remunerações, outras verbas, compensações, outras compensações, auxílios, outros auxílios, ajudas de custo, jetons, diárias, outras diárias etc. que têm os poderes públicos brasileiros? A resposta é: nenhuma.
As decisões do STF podem ter implicação nos campos da Advocacia-Geral da União, Banco Central, Presidência da República , Controladoria Geral da União, Segurança, Agricultura, Pecuária, Abastecimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cultura, Defesa, Educação, Fazenda, Integração Nacional, Justiça, Pesca e Aquicultura, Previdência Social, Saúde, Cidades, Comunicações, Relações Exteriores, Minas e Energia, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Esporte, Meio Ambiente, Planejamento Orçamento e Gestão, Trabalho e Emprego, Turismo, Transportes, Micro e Pequena Empresa, Comunicação Social, Direitos Humanos, Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Políticas para as Mulheres, Portos, Relações Institucionais.
Alguma coisa lhe chamou atenção aí? Exatamente. São os ministérios do Poder Executivo. Ora, Joaquim Barbosa pode criar uma "secretaria" para cada uma dessas áreas, afinal o Supremo se relaciona com todos esses temas. E dinheiro, a rodo e infinito (de novo), todo mundo sabe que jorra.
Responda rápido: é ou não é uma festa? Uma delícia de festa. Uma rave vitalícia.
Do blog Observatório Geral
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