O ano virou com algo no mar além das oferendas a Iemanjá

Três plataformas, construídas no Brasil, iniciaram sua jornada para viverem 30 anos ao largo da costa brasileira.
A P-62 deixou, segunda-feira, o Porto de Suape, em Pernambuco rumo às águas de Campos, onde vai operar no campo de Roncador.
A P-61 deixou o porto de Angra dos Reis, a caminho do vizinho campo de Papa-Terra, onde vai operar ao lado da P-63, que chegou em novembro à sua locação.
E a P-55, que já está em Roncador, terminou os trabalhos das primeiras ligações e entra em produção.
As três, juntas, vão produzir quase meio milhão de baris de petróleo, a cada dia.
O que é um acréscimo de mais de 20% na produção de petróleo no Brasil – e olhe que nenhuma delas vai operar na nova fronteira do pré-sal.
Este aumento não virá de uma só vez, nem rapidamente.
O processo de ligação das plataformas à dúzia – ou mais – de poços que a ela se conectarão é lento e meticuloso.
Vai ocorrer ao longo de 2014.
O que vai ser rápido é a ocupação que eles, no mar, deixam nos estaleiros nacionais.
Em março, uma nova leva de navios plataforma começam a ser feitos ou equipados.
Nada é rápído como um pregão de bolsa ou  como o overnight.
Mas produz riqueza real.

Por Fernando Brito

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