Ou em qualquer outro Estado, desde que seja contra o PT
O PSDB do presidenciável Aécio Neves gosta muito de CPIs. Mas prefere as de Brasília. Em São Paulo, o governador tucano Geraldo Alckmin conduz as CPIs requeridas pelo PT na coleira. Num instante em que o tucanato eriça as plumas por uma CPI mista da Petrobras, com deputados e senadores, a Assembleia Legislativa acaba de instalar a CPI dos Pedágios. Deseja-se varejar as tarifas.
A comissão foi proposta pelo petista Antônio Mentor. Mas é o Palácio dos Bandeirantes que vai dar as cartas. Na presidência da comissão, o bloco pró-Alckmin acomodou o tucano Bruno Covas. Ex-secretário do Meio Ambiente, ele decidiu cuidar do ambiente inteiro.
Bruno Covas indicou para a função de relator da CPI outro ex-secretário de Alckmin: Davi Zaia (PPS). A minoria chiou. O deputado Gerson Bittencourt (PT), por exemplo, alega que foi quebrada uma “tradição” de entregar a presidência da CPI ao deputado que a requereu. “Essa não é uma atitude que ajudará os trabalhos da comissão”, disse.
O petismo insinua que Alckmin dispõe de uma “tropa de choque” na comimissão. Quer dizer: em matéria de CPIs, nada se cria, nada se transforma, tudo se corrompe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário