Num show em São Gonçalo há dois dias ele disse a frase acima.
Esbanjou saúde e alegria no palco, plantou bananeira.
O malandro estava ontem em sua casa, em Cotia, e se despediu de todos pra fazer uma sauna às 22h. E lá mesmo sofreu um infarto agudo do miocárdio. Foi rápido, mesmo dizendo que não tinha pressa.
Dar conta de se segurar de ponta cabeça aos 75 anos, com a força dos braços e do cocoruto, e em seguida partir dessa pra melhor relaxado em meio ao vapor de eucalipto não é pra qualquer um. Daqui a pouco nós vamos também, mas aposto que sem metade desse suingue.
Seja lá onde estiver agora, gosto de imaginar a sua chegada ao som “Deixa isso pra lá” – de todas as músicas de seus 44 discos, nos quais fez rap, samba, MPB, sertanejo e bossa nova, essa me chacoalha desde criança.
Lista pra dar saudade
Só no chorinho, deixo essa dele com os filhos, Luciana de Mello e Jair Oliveira. Até breve, Jair!
GUILHERME NASCIMENTO VALADARES
Interessado em boas conversas, redes, economia da atenção, em criar negócios que não se pareçam com negócios e no futuro do conteúdo. Formado em Comunicação, trabalha há nove anos com comunidades digitais. Na interseção desses pilares, surgiram o PdH, o Escribas e o lugar.
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