A atitude do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-Ba), um dos braços armados de José Serra na Câmara, de impedir o decreto de regulamentação da participação popular nas políticas públicas, mostra a enorme dificuldade do PSDB em entender de povo. Do alto de seu enorme conhecimento sobre o povo, Imbassahy foi definitivo: "Esse tipo de medida está fora de sintonia com o que a sociedade deseja".
Não adianta! Desde junho de 2013 havia uma bola quicando na área da política, conforme cansei de apontar: o aprofundamento da democracia direta, de outras formas de participação.
Nada tinha a ver com a tomada da Bastilha ou a substituição do Congresso pelo povo. Consistia apenas em aprofundar mecanismos criados pela Constituição de 1988, aprofundados nos anos 2000 e deixados de lado nos últimos anos.
A bandeira estava solta, para quem quisesse empunhá-la. O governo andou a passos de cágado; a oposição não andou. O governo dava chutão na área; a oposição não dava nem chutinho, A própria bandeira Marina da Silva já tinha entendido esse conceito desde as eleições de 2010, falando de redes sociais e de trabalho colaborativo.
A única contribuição do PSDB às ferramentas de redes sociais foi o esquema de baixarias e de ataques pessoais montado na campanha de Serra em 2010.
Uso das redes para discutir políticas públicas, para ouvir as bases do partido, para abrir as portas da executiva para novas ideias? Desistam! A cara do partido é Imbassahy.
O públicoPSDB não entende nem de povo, nem de rede, por Luis Nassif
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