di Luciano Hortencio
No finalzinho da década de 1950 e nos primeiros anos de 1960 existia em Fortaleza e funcionava a três quarteirões de minha casa o COR, Clube dos Oficiais da Reserva. No COR reunia-se a juventude doirada do Jacarecanga, então bairro residencial de muita aceitação. Ali haviam tertúlias célebres e até hoje lembradas. Muitos casais iniciaram seu romance naquelas afamadas tertúlias.
Sendo eu ainda um brochote, não tinha nem direito de adentrar o recinto. Contentava-me a ficar "no sereno", vendo a entrada dos felizes participantes e ouvindo as músicas que ainda hoje ecoam em meus ouvidos. Uma delas é exatamente EL MANICERO, de Moisés Simons, que trago aqui em duas versões para que a apreciemos.
Como havia dúvida em relação à grafia correta da palavra, consultei o site http://www.fundeu.es/noticia/manisero-o-manicero-3429/, que dirime a dúvida:
¿Manisero o Manicero? depende de cómo usted quiera recibir esta palabra de escritura indiferente o vacilante, como quiera considerarla, porque es que si usted baila esta composición cubana al compás de la «Solera de España», orquesta peninsular dirigida por el maestro Enrique Oliva, o la baila al ritmo de la «Orquesta Montilla», también española, seguramente que usted disfruta de un «Manicero» espléndidamente español; pero, si usted está en un salón de baile de este continente latino y está gozando al compás de la «Lecuona Cuban Boys», o de la cubanísima orquesta de Xavier Cugat, ese «Manisero» le llegará al alma con toda seguridad... Ya sea con c, ya sea con s, el maní+ero de Moisés Simons, por ser música antillana, calienta la sangre y hace estallar la emoción de toda la castellanía de ambos mundos.
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