O fenômeno Marina é mais ou menos a repetição do furacão Russomano em SP na eleição de 2012. Surgiu do nada como opção ante os candidatos do PT e do PSDB. Disparou na frente e virou a atração da campanha. Resultado: Virou vitrine e começaram a prestar atenção no que dizia. Não deu outra: em poucos dias o "fenômeno" esvaziou e não conseguiu nem ir p/ o segundo turno.
Não que a Marina seja tão rasa como o Russomano, mas esse tipo de "fenômeno" nas campanhas é mais ou menos normal e é até bom que aconteça, para assustar os que já se achavam eleitos ou no segundo turno. Vendo o retrato da campanha agora ela é bem parecida com a de 2010. Houve só uma inversão. Dilma continua Dilma. Serra agora é Marina (em ascendência) e Aécio virou a Marina. (só que em decadência em relação a 2010).
Temos 40 dias ainda pela frente. Marina agora será a vidraça c/ a faixa de "favorita" no peito. Hora de, quem sabe, o PT voltar a ser o partido combativo que já foi um dia.
Se entenderem o "recado" que está sendo dado, o PT pode ter uma eleição mais fácil e menos desgastante do que imaginava.
O jogo é jogado.
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