"A questão não é o Aécio, a questão é a filosofia de vida que o tucano tem, a visão de mundo. Pessoalmente, sou amigo do Aécio, sou é adversário político e ideológico. A vitória de Aécio é a volta daquilo que não deu certo, é a volta do mundo que não deu certo. E por isso que o sistema financeiro está ouriçado para ele ganhar as eleições, é por isso que o FMI, que estava tão escondidinho, voltou a dar palpite, porque não se sabe para onde vai a taxa de juros com o seu Arminio Fraga. Ou se esqueceu da taxa que eu encontrei, os números da inflação e do desemprego? E como as burras estavam vazias? O Brasil de hoje está infinitamente melhor do ponto de vista das finanças públicas, da dívida interna pública, da dívida bruta, da política de juros, da reserva. Quando eu cheguei, o Brasil devia 30 bilhões de dólares ao FMI. A gente tinha 30 bilhões de dólares na reserva, dos quais 16 bilhões ou 17 bilhões de dólares era o próprio FMI. Eu aprendi com a minha mãe que era analfabeta: "Meu filho, a gente não pode fazer dívida que a gente não pode pagar". Eu falei, sabe de uma coisa, eu não vou ficar devendo para o FMI para vir dar palpite na minha vida aqui. Eles querem que volte isso? Só porque o mercado quer mais. O mercado vai ganhar na medida em que a indústria ganhe, que os trabalhadores ganhem e a agricultura ganhe. E assim que a gente vai fazer um país feliz.
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