Pânico de Lula faz Pmdb e oposição ressuscitar o parlamentarismo

Apavorados com a volta de Lula em 2018 o Pmdb, Psdb e seus penduricalhos - Dem e Pps -, tentam mais uma vez implantar o parlamentarismo no país. 

"...A questão agora volta à pauta e a oposição cria mais um fato político como forma de se contrapor ao atual governo. Governistas dizem tratar-se de mais um “casuísmo eleitoreiro”. Daqueles eivados de “ranço derrotista”. Nos últimos meses, sobretudo após a reeleição da presidente Dilma, insinuou-se, primeiro, um “impeachment”, mas não vingou. Estilumou-se, inlusive, uma “intervenção militar”, uma “ditadura”, porém o projeto naufragou. Agora, o “modismo” será a implantação do “parlamentarismo".




O povo já decidiu por dois vezes - em 1963 e 1993 -, que prefere o presidencialismo. Mas, que importância tem esse povo "que não sabe votar"?...

Para os iluminados do Pmdb, Psdb, Dem e Pps bom mesmo é uma democracia sem votos.

Quanto mais a essa tentativa, desde já frustrada, de mudar o regime político do Brasil, o que a oposição revela é:

Em 2018 Lula não tem adversário à altura.

4 comentários:

  1. A população brasileira já foi consultada sobre a forma de governo e disse não ao parlamentarismo. Não entenderam? Querem que desenhe?

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  2. Cesar Saldanha07 abril, 2015

    Como Lula traz um medo a essa turma. Eles sabem que Lula vence qualquer um mesmo com crise.

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  3. O Brasil já foi parlamentarista, entre 1961 e 1963. O então presidente Jânio Quadros havia renunciado ao mandato e os golpistas civis e militares, ao arrepio da democracia e da Constituição de 46, queriam impedir a posse do vice presidente, João Goulart. O golpismo escancarado foi estancado temporariamente em função do desencadeamento da heroica Campanha da Legalidade, chefiada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. A ''solução de compromisso'' foi a implementação do parlamentarismo e assim Jango tomou posse, em 07 de setembro de 61.



    Em janeiro de 1963 o instituto do parlamentarismo foi posto a prova, mediante o sufrágio do povo brasileiro. O resultado não foi apenas uma vitória, mas sim uma vitória arrasadora, acachapante e inapelável: 82 por cento do povo brasileiro sufragou e chancelou o regime presidencialista. Trinta anos se passaram e mais uma vez o povo brasileiro foi chamado a se manifestar a respeito do sistema de governo. Em abril de 1993, com a esmagadora maioria de 69 por cento dos votos válidos, o povo brasileiro mais uma vez sufragou e chancelou o regime presidencialista.



    É verdade que a discussão sobre o sistema de governo é salutar. O que não é salutar é que de quando em vez uns e outros insistam com temas que o povo brasileiro já derrubou, por incomensurável maioria, como é o caso do parlamentarismo. Todas essas discussões sobre o fim da reeleição, e agora sobre o parlamentarismo, são apenas o imprestável cosmético que os conservadores querem aplicar na face do povo brasileiro. E o querem para desviar a atenção sobre o que de fato importaria, que seria a discussão séria sobre a reforma política.



    Além disso, do cosmético paliativo que omite a questão essencial da reforma política, o principal objetivo dessa lenga lenga de parlamentarismo é impedir, desde já, a quinta derrota consecutiva da oposição fracassada e tetra vice, bem como da mídia venal. Ainda mais quando se sabe que o Lula virá com tudo em 2018.

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  4. Querem enfiar o parlamentarismo goela abaixo da vontade popular

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