Desemprego, alerta vermelho
O IBGE divulgou hoje os números da PNAD Contínua sobre a taxa de desemprego — 7,9%, a maior de todos os primeiros trimestres desde 2013, quando foi de 8%, e 12,6% maior que o mesmo período do ano anterior. São 7,934 milhões de pessoas desempregadas.
O desemprego cresce e crescerá mais com as medidas adotadas pelo governo e sua equipe econômica: corte de gastos, aumento de impostos, restrições ao crédito, aumento de juros. O COPOM, em sua ata, anuncia novos aumentos de juros e medidas recessivas, com o objetivo, tudo indica, de rebaixar os salários e diminuir o crédito. Vai produzir uma recessão para tentar conter a inflação e vai proporcionar maior rentabilidade para o capital para atrair investimentos, particularmente do exterior, em busca da alta rentabilidade das aplicações no Brasil, dos ativos desvalorizados.
Chama a atenção o maior desemprego entre as mulheres e os jovens. Enquanto entre os homens o desemprego é de 6,6%, entre as mulheres é 9,6% e entre os jovens de 18 a 24 anos, de 17,6%. Isso exige do poder público medidas específicas e especiais de médio e longo prazo — como foram as escolas técnicas e toda a política contra as desigualdades de gênero.
do Blog do Zé
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