Poesia do dia

Cidadãos forros
Estamos de braços levantados
Enquanto somos assaltados
Por ladrões que não vemos
Que nos apontam armas invisíveis
E gritam palavras inaudíveis
Para assim roubarem o que temos.

Eles manipulam os jornais
Revistas, mídias sociais
E se embrenham no Governo
Onde votam novas regras
Que lhes permitem a entrega
Do tesouro brasileiro.

Esses são os traidores da Pátria
Que trazem uma suástica
Tatuada no coração
E que têm espírito pérfido
Porque em troca de privilégios
Sacrificam toda a Nação.

Eles têm como ideal
Nutrir a desigualdade social
E calar a boca de quem fala
Contra a minoria elegante
Que se acomoda na casa grande
Enquanto ficamos na senzala.

Agora somos cidadãos forros
E a dignidade é o adorno
Da nossa incansável luta
Não mais aceitaremos migalhas
Estamos empenhados na batalha
Por uma sociedade mais justa.

Eduardo de Paula Barreto

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