Dono da maior empreiteira do País, o empresário Emílio Odebrecht autorizou seu filho Marcelo a se tornar delator premiado.
O pânico e recuo da oposição é porque a delação não deve se limitar ao PT. Deve atingir também as relações da construtora com o PSDB. No celular de Marcelo Odebrecht, apreendido pela Polícia Federal, havia referências a um encontro com o senador José Serra e também com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; no caso de Serra, havia ainda a mensagem "adiantar 15 p/JS"; antes das prisões, Aécio Neves também foi procurado para conter o ímpeto da CPI da Petrobras; no governo FHC, foi criada a Braskem, que entregou à Odebrecht o controle do setor petroquímico nacional.
Emílio Odebrecht também se dispôs a delatar todos que a empreiteira corrompeu desde que foi fundada.
" Abro o verbo, não deixo pedra sobre pedra se não libertarem meu filho já ", esse foi o recado do patriarca.
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