O Brasil vai ter que se abrir para ajudar a receber parte das vítimas de uma das maiores crises do mundo contemporâneo: a fuga de refugiados em direção à Europa.
Essa, sim, é uma crise de verdade.
Que tem origem no rio Eufrates, com a ação humanitária do Presidente Bush no Iraque para reabrir os povos de petróleo.
Na ação humanitária do Obama, com a ajuda da Inglaterra e da França para abrir os poços de petróleo na Líbia.
O que deixaram o lugar esse gloriosos estadistas ocidentais e cristãos?
Nada.
No Iraque, na Líbia.
E na Síria, uma ação desarticulada que entregou parte do Levante ao Estado Islâmico.
É a crise da desigualdade de renda e da cidadania em escala global.
É a crise das instituições europeias, em primeiro lugar.
Onde, na Hungria, imprimem números nas mãos dos refugiados, como faziam em Auschwitz!!!
Viva Merkel, a líder de uma política de hospitalidade!
Mas, a Alemanha não dará conta disso .
Nem os Estados Unidos, onde o candidato mais forte da Oposição, Donald Trump quer construir uma cerca ao longa da maior fronteira seca do mundo, entre os EUA e o México.
A Civilização Ocidental está à deriva como aquele pesqueiro líbio com 220 refugiados, no Mediterrâneo, que o bravo comandante Amendoeira salvou com a corveta Barroso e levou a Messina, na Itália.
O Brasil é o comandante Amendoeira!
Paulo Henrique Amorim
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