O Brasil a beira do caos

Um golpe nunca é solução, é problema. Ele rompe com os conflitos de classe de forma violenta e unilateral, impondo os interesses das minorias dominantes sobre o conjunto da sociedade. Joga gasolina na fogueira. Mas sua própria forma brusca e violenta de se impor, só aprofunda as contradições, gerando situações explosivas.

O golpe atualmente em curso no Brasil não sairia dessa regra. Caso logre se impor efetivamente, vai jogar o pais num abismo de proporções inéditas na nossa historia, gerando conflitos, instabilidades, violências, ingovernabilidade.

Uma economia em recessão, aprofundada pela crise política gerada e fomentada pela direita, terá, na aplicação do mais duro ajuste fiscal, um fator que a jogará numa espiral de regressão sem horizonte para sair. A crise econômica europeia, iniciada em 2008, é uma confirmação que ajuste posto em pratica em economia em recessão, só a aprofunda, sem equilibrar as contas públicas – até porque a arrecadação cai verticalmente e os gastos da previdência só aumentam -, perpetuando uma crise se proporções econômicas e sociais gigantescas, eliminando direitos, políticas sociais, empregos e poder aquisitivo dos salários.

Como resultado, o pais ficará imerso na maior crise da sua história. Porque agora o povo tem direitos que não tinha no momento do golpe de 1964 e dos governos neoliberais, nos anos 1990. O povo sabe a que tem direito, será muito mais difícil impor-lhe retrocessos. Leia mais>>>

Um comentário:

  1. Dario Bordin Lenci
    - Mais deixa eu entender como pode haver um abismo abaixo do volume morto, que é aonde o ex governinho da ex presidentA incompetente deixou o Brasil e os brasileiros???

    - Ricardo Pinto responde a Dario Bordin Lenci
    Abaixo da linha da sua ignorância há um mundo inteiro de desastres já sendo levados adiante. Não subestime o quanto você pode ser estúpido. Só conhecerá os efeitos da sua burrice quando eles efetivamente lhe trouxerem o prejuízo. Isto diferencia as pessoas que estudam, pesquisam, leem e os patetas prepotentes, que não sabem que são energúmenos ruminantes. Os cornudos são sempre os últimos a saber.

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