Mais um delator da Lava Jato relatou aos investigadores que a Petrobras teria recebido ‘ordem superior’ para beneficiar uma empresa ligada ao filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na Petrobras

do insuspeito Estadão

Em depoimento à força-tarefa que foi anexado à ação penal da Lava Jato contra o ex-presidente Lula, o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano – suposto operador de propinas do PMDB -, contou que foi com este episódio, ocorrido no ano 2000, que ele começou a entender 'como as coisas funcionavam' na estatal petrolífera.

O caso envolvendo a associação da PRS Energia com a Petrobrás para gerir a Termorio, maior termoelétrica a gás do Brasil, construída pela multinacional francesa Alstom e que custou US$ 715 milhões, já foi relatado pelo ex-diretor Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró em sua delação.

A história foi rechaçada por FHC e seu filho, e também por Felipe Reichstul, presidente da Petrobrás na época.

Na ocasião, representante do Brasil da espanhola Union Fenosa, Fernando Baiano contou que quase chegou a fechar o negócio de interesse da empresa com a Petrobrás, inclusive levando o presidente e um diretor da companhia para firmar o acordo na estatal petrolífera.

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