Como dizem gaúchos e nordestinos, cachorro que comeu ovelha, só matando.
Porque o gosto do sangue na boca, volta e meia, faz com que os dentes do mastim cortem a carne de seu próprio dono.
A Veja desta semana crava os dentes no tucanato.
Em José Serra e seu amigo Ronaldo Pode Isso? Cezar Coelho.
“As delações da Odebrecht atingiram em cheio o PSDB. Em reportagem na edição desta semana, já nas bancas, VEJA revela como despesas da campanha de José Serra à Presidência em 2010, como o jatinho que ele usou para viajar pelo país, foram bancadas com dinheiro sujo da Odebrecht”.
Em Geraldo Alckmin, com a história antecipada aqui, ontem, pela reportagem publicada pelo “Valor”.
E nas tenras carnes de Aecinho, de quem se diz ter recebido dinheiro na Suíça através de seu marqueteiro, Paulo Vasconcelos, e sua agência de publicidade.
“Os pagamentos seriam uma forma de camuflar os repasses destinados ao senador. Para provar o que se dispuseram a contar durante a negociação do acordo, os delatores juntaram comprovantes e outros registros que corroboram os relatos. ‘Em relação a Aécio está tudo muito bem documentado’, disse a Veja um investigador com acesso ao material”
Mas os dentes da mídia, até agora, não fazem com os tucanos o que fizeram aos petistas. Mordem, mas não sacodem.
Como não o fazem os do Ministério Público e do Judiciário.
Não se vai revirar os negócios escusos de um empreiteira (perdão pelo que há de pleonasmo na frase) sem surgirem os que são seus mais queridos e aquinhoados amigos.
A menos que isso sirva, como já se mencionou no post anterior, para elevar o velhíssimo príncipe ao trono.
Ou fazer subir a ele um jovem herói, um Savonarola que vença os Bórgia.
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