No dia 14 de setembro, os procuradores da República que atuam na Lava Jato chocaram o mundo com um Powerpoint sensacionalista e uma narrativa incompatível com o cargo que ocupam. Violaram garantias fundamentais do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva e regras do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e por isso foram denunciados ao órgão de controle.
Ao reiterarem tal comportamento perante o CNMP, no dia 14/10, com afirmações ofensivas a Lula e sem nenhum respaldo probatório, tais procuradores mostram uma vez mais que agem de forma seletiva e fazem uso da violência da lei para perseguir Lula. Praticam 'lawfare'. No CNMP não está em discussão qualquer assunto relacionado a Lula, mas a responsabilidade funcional dos próprios procuradores.
Os procuradores afirmam perante o CNMP que estão acusando Lula de ser "beneficiário direto dos valores" provenientes de contratos da Petrobras. O Juiz Sergio Moro, por seu turno, afirmou em despacho proferido em 28/10 que a denúncia oferecida por tais procuradores não aponta que "o dinheiro recebido pelo Grupo OAS nos contratos com a Petrobrás foi destinado especificamente em favor do ex-Presidente".
Na ânsia de acusar Lula, a Lava Jato não sabe mais o que dizer. Seus membros batem cabeça, mas não deixam que a defesa do ex-Presidente produza a prova pericial que foi requerida. Por que temem a perícia? Porque ela mostrará que Lula não recebeu um centavo de valores desviados da Petrobras e colocará fim ao 'lawfare'".
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira
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