Fhc, um Corrupto Golpista e escorregadio

 O ano de 2016 foi aquele em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso venceu, mas perdeu. Depois de ver seu partido ser derrotado em quatro eleições presidenciais consecutivas em razão do sucesso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal rival, FHC conseguiu concretizar seu maior projeto: a derrubada do PT, por meio de um golpe parlamentar do qual foi um dos principais articuladores.

O resultado está aí: o governo Michel Temer, chamado por FHC de "pinguela", é reprovado por 77% dos brasileiros e já não há mais quem diga, sem corar de vergonha, que a presidente Dilma Rousseff foi afastada por pedaladas fiscais. Todos sabem que 2016 foi o ano em que o Brasil causou perplexidade no mundo ao promover o golpe dos corruptos contra a presidente honesta, causando sua própria autodestruição econômica – desde que o golpe começou a ser articulado pela aliança PMDB-PSDB, a economia brasileira, que com Lula e Dilma conheceu o pleno emprego, já recuou mais de 10%.

Convidado a fazer um balanço do ano para a revista Veja, FHC produziu um texto melancólico, no qual confessa que os generais dos golpes do passado foram substituídos pelos juízes do presente. Eis um trecho do texto "Futuro escorregadio":

De toda maneira, fortalecemos as instituições democráticas. Há trinta anos, diante do desmantelamento socioeconômico e político em que nos encontramos, estaríamos balbuciando o nome de generais que "poriam ordem nas coisas"; hoje, não os conhecemos e, em compensação, sabemos de cor o nome de ministros do Supremo Tribunal Federal e o de alguns juízes mais ativos de outras cortes. Um tremendo passo adiante.

FHC é, sem dúvida, um dos principais responsáveis pela tragédia atual do Brasil – um país que, de admirado, se transformou num fracasso produzido por suas próprias elites. O ex-presidente tucano, no entanto, termina o ano como um grande derrotado. Neste 2016, o fato mais marcante para ele foi o protesto de 499 intelectuais que o impediram de participar de um debate acadêmico em Nova York, em razão do seu apoio ao golpe (leia mais aqui).

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