2018: se a eleição fosse hoje Lula venceria no primeiro turno


Jornal GGN - O senador afastado Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, praticamente desapareceu do radar do eleitorado para o pleito de 2018, segundo pesquisa CUT/Vox Populi.

O ex-governador mineiro, que é acusado de pedir e receber propina e também de obstrução de Justiça pela Procuradoria-Geral da República, não chegou a nem 1% das intenções na pesquisa espontânea, na qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados. 

Neste mesmo levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 40% das menções, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 8 %, Marina Silva (Rede) e o juiz Sérgio Moro, com 2%. 

Ciro Gomes, Joaquim Barbosa, João Doria, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin aparecem com 1% cada na pesquisa espontânea. 20% não sabem em quem vão votar ou não responderam e outros 18% disseram que votarão em branco/nulo ou não votar em ninguém. 

No último levantamento, realizado em abril, Lula aparecia com 36%, Bolsonaro com 6% e Aécio com 3%. 

Já na pesquisa estimulada, que apresenta uma lista de candidatos para os entrevistados, o presidente licenciado do PSDB aparece com apenas 1% das intenções de voto, atrás de Lula (46%), Bolsonaro (13%), Marina Silva (9%) e Ciro Gomes (5%). 

No cenário com o governador paulista Geraldo Alckmin como candidato tucano, Lula aparece com 45%, Bolsonaro com 13%, Marina Silva com 9%, e Ciro Gomes e Alckmin com 4% cada. 

Se o candidato do PSDB em 2018 for o prefeito paulistano João Doria, Lula aparece novamente com 45%, Bolsonaro com 12%, Marina com 9%, Ciro com 5% e Doria com 4%. 

Governo Temer

A pesquisa Vox Populi de junho também perguntou as impressões do brasileiro sobre o governo Temer. 75% dos entrevistados classificam seu governo como ruim ou péssimo, contra 65% do último levantamento. O governo do presidente peemedebista tem a aprovação de somente 3% das pessoas.

Além disso, 52% dos entrevistados disseram que sua vida piorou desde que o peemedebista assumiu a presidência, contra 38% que afirmaram que não sentiu mudanças e outros 9% que acham que sua vida melhorou.

56% dos entrevistados pelo Vox Populi disseram que sua renda familiar piorou no último ano, contra 39% que disseram que não houve mudanças e outros 4% que afirmam que ela melhorou. 

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