Iracema Martins Pompermayer - Hoje eu não vou pra rua


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Quando eu fui pra rua defender a Democracia e uma Presidenta legitimamente eleita, você disse que eu ganhava pão com mortadela.
Depois fui pra rua lutar contra os cortes em Saúde, Educação e Segurança nos próximos 20 anos, e você disse que eu era a favor da gastança e da roubalheira.
Novamente eu fui pra rua defender seu direito a aposentadoria e você disse que eu defendia privilégios de marajás do serviço público.
Insistente, fui pra rua depender os direitos dos trabalhadores e você disse que eu estava defendendo as vantagens dos sindicalistas.
Sou teimoso e fui pra rua pedir "Fora Temer" por causa da corrupção generalizada e você disse que o Temer sabia falar melhor do que a Dilma.
Sou chato e fui defender a biografia de um cidadão que foi o melhor presidente do Brasil e que mais fez pelo povo do que qualquer outro e que sofre uma verdadeira caçada judicial e você disse que eu tinha corrupto de estimação.
Agora que você tá pagando o pato e pra abastecer seu popularzinho pé-de-boi está gastando 16% a mais em impostos, sabendo que alimentos e tudo mais que depende de combustível vai aumentar e *só agora você percebeu o tamanho do golpe,* vá para a rua sozinho e veja se para de encher o meu saco.
Calma.
Foi pegadinha.
Se me chamar é claro que eu vou, pois enquanto muitos querem ir pra fora do Brasil, nós não.
Nós não vamos pra Cuba, nem pra Coréia.
Nosso lugar é aqui.
Amamos o Brasil e seu povo sofrido e jamais desistiremos de lutar por ele.

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