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Leandro Scala O "Criança Esperança", da Rede Globo, tem uma função óbvia



Pretende encobrir uma realidade vergonhosa para um programa dedicado a pedir a população que tire dinheiro do próprio bolso para apoiar projetos que  (supostamente) possuem o compromisso de combater a pobreza e a miséria.
O constrangimento encontra-se na atuação política da Rede Globo na “imbecilização” do país , inseparável da criação do ambiente nefasto que , permitiu o desmonte da 6ª maior economia do mundo e abriu caminho para o desemprego recorde e uma recessão sem perspectiva , fatores fundamentais para o atual recrudescimento da miséria e desigualdade.
Depois de atravessar quatorze anos (de 2003 a 2016) num esforço permanente de enfraquecimento e combate a políticas de combate a desigualdade e abertura de oportunidades aos mais pobres , a Rede Globo volta a cena para pedir (em tom de aulinha cívica) que os brasileiros corram ao telefone para fazer alguma coisa.
É imoral como o sujeito que provoca o incêndio e aparece no dia seguinte para vender serviços de bombeiro.
Num país onde os programas de Estado Mínimo de Michel Temer , apoiados de forma integral e sem remorsos pela Rede Globo , levaram à expulsão de um milhão de beneficiários do Bolsa-Família , ao esmagamento do FIES e das bolsas do PROUNI , ao desmonte já consumado dos direitos trabalhistas.
O Criança Esperança afronta a consciência dos brasileiros. Sua única função reconhecida é repetitiva: ajuda a sustentar a visão de que , ao longo da História , as tragédias só costumam repetir-se como farsa.

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