Aprendi, sentindo, que amor exige atenção, um olhar detalhado, afago na alma. Que as palavras, no amor, perdem o sentido. Os gestos, as atitudes são os alimentos deste sentimento que traduz o sentido de viver.
Aprendi, nos dias mais comuns, que mesmo quando tudo está revirado ao avesso é preciso acender a luz do otimismo e das pequenas esperanças, pois sempre existe outro dia diferente do hoje. É melhor, se puder acreditar assim.
Aprendi, com algumas dores, que apesar de tudo, muitos não me aceitarão como sou. Ou por falta de um olhar mais minucioso e carinhoso, ou por não aceitar que somos todos diferentes e únicos, mas que podemos nos respeitar.
Aprendi, com a solidão dos meus momentos internos, que deixamos muitos pelo caminho. Alguns por que escolheram assim, outros que eu mesma deixei. E ainda os que ficaram sem perceber, de mansinho. Mas, cada um deixa uma história, uma saudade, um sorriso na lembrança ou um desejo de algum outro abraço futuro.
Aprendi, com as dificuldades, que por mais que a vida tenha a capacidade de exigir, ainda assim, é preciso acreditar no que se quer, ter desejos reais para concretizar, sonhos, independentes do tamanho, para enfeitar as tristezas que por ventura surgir...E, no final de tudo, aprendi que amor gera amor, que a vida precisa de levezas, que é melhor para o amanhã esquecer o ontem, deixando mágoas e sentimentos gastos pelo uso em algum lugar escondido no passado.
Aprendi que não importa como todos ou muitos irão me ver e sim como os poucos que me amam, verdadeiramente, irão me acolher. É preciso plantar para colher. Para ser melhor. E mais feliz!
(Cidinha Araujo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário