(...) Em documento apresentado à juíza Carolina Lebbos, a força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) na Operação Lava Jato criticou a quantidade de visitas recebidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na prisão. Os procuradores também pedem que a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, não faça mais parte da equipe de advogados de Lula, o que hoje permite que ela o visite a qualquer momento.
Por ser ex-presidente, Lula está preso em uma sala especial na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba desde 7 de abril. “Todavia, o fato de ser executada pena restritiva de liberdade em estabelecimento especial, não significa que ao apenado seja permitido, ou assegurado indiscriminadamente, receber a visita de tantas pessoas, em qualquer dia, como vem ocorrendo”, escreveram os 13 representantes da Lava Jato.
A petição à juíza é datada de 28 de junho, mas tem assinatura digital de terça (14), quando foi juntada ao processo. A magistrada é a responsável pela execução da pena do petista, condenado no processo do tríplex a mais de 12 anos de prisão (…) Os procuradores dizem que, após analisarem a movimentação no processo de execução da pena, notaram “uma série de condutas praticadas por Luiz Inácio Lula da Silva, pessoalmente ou por meio de seus defensores constituídos, que aparentemente não estão em consonância com os limites impostos pela lei de execução penal”. “Atos esses que tangenciam a prática de falta disciplinar imputável ao custodiado e que, em condições outras, poderiam redundar em imposição de sanção disciplinar”, diz o MPF (…)
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Publicado originalmente no UOL hoje 15 de Agosto de 2018 às 12:46 por Nathan Lopes - jornalista
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