Por que, no último Ibope, Haddad ainda não empata com Bolsonaro no primeiro turno (28% a 22%) e tem uma grande vantagem no segundo (43% a 37%)? Porque quando Haddad entrou no páreo (11/9), Bolsonaro tinha 26% e ele, 8%. O desempenho de Haddad é excelente: em apenas 17 dias cresceu quase três vezes. Mas ainda foi insuficiente para superá-lo, o que tende a ocorrer até o dia 7.
A situação do segundo turno é muito diferente. No primeiro, Haddad só conta com seus votos; no segundo, recebe os dos candidatos perdedores. E nesse quesito ele está muito à frente de Bolsonaro: 67% dos eleitores de Ciro votam em Haddad no segundo turno (67% de 11% que ele pontua dá mais ou menos 8%) e apenas 14% em Bolsonaro (1,4%); 53% dos eleitores de Marina votam em Haddad (ela tem 6%, então soma 3% a Haddad) e 25% em Bolsonaro (1,5%) e 49% dos eleitores de Alckmin são Haddad (4%) e 34%, Bolsonaro (2,4%).
Ou seja: no segundo turno Haddad tende a receber mais ou menos 15 pontos dos adversários e Bolsonaro, 5,3. Levando-se em consideração que Haddad deverá chegar a 30%, que é a pontuação tradicional do PT, com os 15 de Ciro, Alckmin e Marina, vai somar 45% e Bolsonaro, que também deverá ter em torno de 30%, terá 35,3%. É mais ou menos o que mostram as simulações de segundo turno atualmente. Isso se Bolsonaro não cair depois da revelação das ameaças de morte à ex-mulher e de que planeja acabar com o 13o. salário e o adicional de férias dos trabalhadores brasileiros.
Os eleitores de Ciro, Alckmin e Marina vão eleger Haddad, seja qual for a escolha dos candidatos derrotados.
do Brasil 247
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