Fernando Haddad e Manuela D'Ávila: esperanças para a construção de um salto civilizatório
A crise que o Brasil vive hoje na economia, na política, nas instituições e na ética, com o avanço de forças com comportamentos fascistas, colocou diante de nós uma encruzilhada: seguir como uma sociedade dividida, cada vez mais intolerante e violenta, ou pacificar e unir o país, com o entendimento entre as diferentes forças sociais e políticas em torno de um projeto comum de nação.
Depois de uma década de afirmação de nossa soberania e de importantes conquistas econômicas e sociais, hoje somos um país em estagnação econômica, sob o controle da especulação financeira, submetido aos interesses das grandes corporações internacionais, e estamos vendendo, a preços vis, importantes segmentos do patrimônio nacional, dentre os quais o petróleo, a energia e os minerais são as expressões maiores.
Somos a quinta sociedade com maior concentração de renda do mundo, com crescentes níveis de desemprego, pobreza, criminalidade e perda de direitos resultantes das reformas e do congelamento de gastos sociais implementados pelo governo Temer.
A crise que atravessamos exige a coragem de decidir se manteremos o Brasil como um país dependente e desigual, com um regime político de intolerância e repressão, ou se apostaremos na capacidade de darmos um salto civilizatório e nos tornarmos uma nação soberana, com inclusão social e democracia política.
Para isso, é preciso um entendimento social e político, com a participação de entidades de empresários, de trabalhadores e de diferentes segmentos que compõem a complexa e diversificada sociedade civil brasileira. Esse acordo só será possível sob a liderança de um presidente para quem a democracia seja um valor universal, que respeite todas as diferentes forças sociais e políticas e com elas dialogue.
Essa liderança é Fernando Haddad, que, tanto em sua gestão no Ministério da Educação do governo Lula e na prefeitura de São Paulo quanto em todos os debates de que tem participado, demonstrou serenidade, respeito aos seus interlocutores, mesmo aos mais intolerantes e agressivos, e capacidade de diálogo, mantendo-se, ao mesmo tempo, firme na defesa de suas posições.
Somente com o diálogo, marca registrada de Haddad e Manuela, o governo federal poderá construir uma base de apoio no Congresso Nacional. Para isso, Haddad conta com a importante experiência parlamentar de Manuela, sua vice-presidente, que foi vereadora, deputada estadual e deputada federal, sempre eleita com uma das maiores votações no Rio Grande do Sul.
Formado em Direito, com Mestrado em Economia e Doutorado em Filosofia, Haddad já demonstrou ter a competência necessária para a formulação de políticas públicas exitosas. À frente da Prefeitura de São Paulo, foi um dos quatro ganhadores das Melhores Práticas Inovadoras da Nova Agenda Urbana da ONU Habitat. Como ministro da Educação, criou o FUNDEB, ampliando o financiamento da educação pública fundamental para toda a educação básica, e estabeleceu o piso nacional para os professores.
Haddad implantou também o ProUni e ampliou o acesso ao FIES, instalou 14 novas universidades federais e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Ao final de sua gestão, o investimento público em educação passou de 3,9% para 5,1% do PIB.
Para a construção de um entendimento nacional, num país continental como o Brasil, é preciso contar com a participação de organizações sociais e partidos de regiões muito diferentes. Para fazê-lo, é fundamental ter o apoio de uma estrutura partidária e de uma organização social enraizadas nacionalmente. Haddad e Manuela têm esse apoio.
São lideranças jovens, com perspectiva de futuro, rica experiência política e administrativa e forte convicção democrática. Por isso, apoiamos suas candidaturas para liderarem o projeto de desenvolvimento com inclusão social, soberania nacional e democracia de que o Brasil urgentemente necessita.
Porto Alegre, setembro de 2018
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