Hoje de manhã peguei um Uber. Entrei no carro, dei bom dia e o motorista não perdeu tempo, veio logo fazendo campanha para Bolsonaro. Escutei com atenção, quando ele fez uma pausa, entrei de sola.
Disse que eu era empresário e que iria votar nele e exigir que todos meus funcionários também votassem.
Se eu soubesse que algum deles votou em Haddad, seria demitido na hora. E continuei:
Não tem condição da gente continuar pagando tanto direitos aos trabalhadores. Tem de acabar com o adicional de um terço para féria e diminuir o tempo também (no máximo, uma semana).
Licença maternidade? De trinta dias, e olhe lá. Mulher ter estabilidade porque tá grávida, quem mandou ela embuchar?
Décimo-terceiro? Vamos acabar com isso no dia primeiro de janeiro de 2019. Falei tudo com odio, espumando de raiva (rsss). Perplexo, chocado, o cara olhou pra mim e disse:
- Calma amigo, é melhor você repensar suas ideias. Não precisa ser radical assim não.
Eu falei que estava convicto do meu voto. Chegamos ao destino. Paguei a conta, reafirmei meu voto e perguntei se que ele também ia votar no "mito". Ele não disse que sim nem não. Senti que pertubei a cabeça dele. É assim que argumento com eleitor de Bolsonaro que vem tentar me convencer a votar nele.
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