A questão fundamental é a anulação da Lava Jato, por conta dos vícios de origem detectados pelas mensagens vazadas, um relicário repleto de intromissões, negociatas e diálogos incestuosos entre Moro e os acusadores, com o intuito claro, cristalino, de condenar Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, apavorados, os procuradores de Curitiba apagaram os rastros de forma despudorada, esfregando mais esse arbítrio na cara da Justiça e da sociedade brasileira. Sem os originais, imaginam os curitibocas, a narrativa de manipulação das mensagens pode ser colocado em campo sem possibilidade de checagem dos conteúdos – uma loucura que vai e vem, de acordo com o estado de maior ou menor confusão mental de Moro. O mais incrível é que essa turma apavorada não sabe o tamanho da bobagem que fez. Ao contrário do que Dallangnol anunciou, nada foi apagado da “nuvem”, termo que deve ter sido inserido no anúncio por orientação do rapaz da informática, lá do MP. A “nuvem” está lá, com tudo dentro, sob responsabilidade do Telegram, prontinha para ser acessada, via ação judicial.
Leandro Fortes
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