O jornalista Carlos Andreazza – conservadoríssimo – confirmou, no programa Pânico, da Jovem Pan, que é de fato, como já se comentava, o grande veículo de comunicação – além da Folha – que se juntou ao The Intercept Brasilpara publicar os diálogos entre Sérgio Moro, os procuradores da Força Tarefa da lava Jato e outros personagens da operação.
Nada adiantou sobre o conteúdo, nem Glenn Greenwald o fez, mas postou um comentário irônico no Twitter, a guisa de confirmação: "Interessante. As capas deles são as vezes bonitas". E reproduziu a da semana retrasada, onde uma estátua de Sergio Moro trincava e começava a se desfazer.
É uma suprema ironia que a revista que tranformou Moro num super-homem, num deus, seja agora a que vá participar do desmoronamento do ídolo que tinha pés de barro.
Palpite: será material mais "quente" que o divulgado pela Folha, na qual provavelmente haverá também "segundo capítulo".
Como homem piedoso, sempre disposto a consolar quem sofre, agora que Moro é apreciador do poeta romano Horacio, já lhe dou, traduzidos, dois versos de suas Odes (1,11):
nec Babylonios,temptaris numeros. Vt melius quicquid erit pati! – "nem os babilônicos cálculos busques. Que melhor será suportar o que vier!" e ainda,
Dum loquimur, fugerit inuidaaetas: carpe diem, quam minimum credula postero – " o tempo voa enquanto nós falamos:trata pois de colher o dia, o dia de hoje,que nunca o de amanhã merece confiança'.
Ó Moro…
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