Carol Proner, advogada e professora de Direito Internacional da UFRJ, no Facebook:
Moro mente. Mas não é mentirinha nem omissão. Está longe de ser equivoco ou ambiguidade. É mentira premeditada, proposital. Não sei se somos capazes de entender todos os motivos que o fizeram usar da legitimidade do cargo para arvorar-se a chefe do Ministério Público e intruso das competências alheias, invadindo Poderes e jurisdições. O que sei é que é caso de perfídia. E um pérfido não é só um traidor, mas um traidor muito perverso porque conta com a boa fé daquele que será enganado. A ingenuidade do outro é parte fundamental na estratégia da mentira e, portanto, Moro mente perfidamente.
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