Não existe uma verdade absoluta


Muitos passaram a dar importância a suas crenças, pois perceberam que elas moldam a realidade, mas, devido ao paradigma racionalista prevalecente, caem em armadilhas típicas das visões lineares, reducionistas e dualistas da Modernidade, acreditando que há crenças melhores e outras piores, que há verdades e mentiras, ou o certo e o errado.
O uso mais frequente dos testes musculares de crenças data de meados do século XX, período em que surgiu a programação neurolinguística nos Estados Unidos, além de outros estudos e práticas voltados para lidar com as crenças. Hoje, métodos como o Thetahealing® (criado na última década do século XX), que obviamente se aproveitaram daquilo que já existia, trouxeram uma integração dos conhecimentos energéticos, espirituais, de consciência e sobre as crenças.

Já tratei da importância das crenças em texto anterior publicado neste blog. Esse tema foi objeto da minha tese de doutorado publicada em livro na Amazon sob o título “Direito Tributário, Pragmática e Linguagem: da incidência normativa à política tributária”.
Há avanços interessantes acontecendo no mundo nos últimos 70 anos no que toca à possibilidade de termos mais equilíbrio físico, energético, emocional e mental por conta da liberação de ilusões e crenças limitantes, com a ajuda do fortalecimento de crenças mais funcionais para a caminhada de cada um.
Pode ser utilizado hoje um paradigma mais lúcido para sentir e pensar do que aquele da Modernidade, o qual, por influência de René Descartes e outros, se tornou extremamente cartesiano, matemático no sentido formal, lógico e, portanto, rígido, engessado, limitado.
O conhecimento humano nos últimos séculos busca incessantemente a verdade. Poucos pensadores, como Blaise Pascal, Charles Peirce, Friedrich Nietzsche e outros, chegaram a questionar antes mesmo do século XX aquele paradigma que foi útil para a expansão da ciência e da tecnologia, mas que limitou em diversos ângulos a capacidade de o ser humano sentir e pensar.
Immanuel Kant, também no século XIX, trouxe na sua filosofia da consciência, ainda que de modo embrionário, a influência que o indivíduo tem na percepção da realidade.
Mais tarde, Ludwig Wittgenstein, após um período de estudos mais lógico, apresentou o que se chamou na Europa de “a virada pragmático-linguística”, ao perceber que a prática e o ser humano, com o uso da linguagem, modificam a sua percepção da realidade, deixando de lado, então, posicionamentos dele mesmo sobre a possibilidade de construir assertivas verdadeiras.
Nos Estados Unidos, o pragmatismo de Peirce e do seu amigo precursor da psicologia, o espiritualista William James, já crescia desde o final do século XIX, lembrando que a importância de uma assertiva – ou de uma crença, se preferirmos – depende do uso que ela tem na realidade prática, não havendo verdade únicas, imutáveis, sem uma coadunação sua com a situação, a pessoa, o tempo e o espaço.Continue lendo>>>

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