Sobre o motim eo combate ao fascismo, por Joel Bueno

Um lado

Os irmãos Gomes nunca foram de esquerda. Entraram para a política na boleia do caminhão da ditadura. São coronéis mais espertos que a maioria – se bandearam para o campo democrático enquanto era tempo e foram capazes de aparentar certa preocupação no campo social.

A cena da retroescavadeira é bravata típica de um machismo predador que faz parte do marketing político dos Gomes.

O outro lado

Ninguém me venha defender o direito de motim dos milicianos do Ceará. Motim pode ser ato político válido, é claro, em condições excepcionais. Já compararam o terror dos milicianos em Sobral com a Revolta da Chibata, a esse ponto chegamos!

No Ceará, há um movimento articulado para desestabilizar o governador petista/cirista (sim, esse híbrido é possível), os irmãos Gomes e tudo mais que não for aliado ou membro das quadrilhas subordinadas ao presidente bandido. 

O nosso lado

Precisa desenhar? Há alguma dúvida? Entre uns políticos de origem indigesta, mas que há pelo menos três décadas jogam o jogo da democracia, e uns criminosos violentos armados pelo Estado, a escolha é óbvia.

Fascismo se derruba com frente ampla. Frente ampla se faz com os que são diferentes de nós. Os irmãos Gomes combatem o fascismo. Toda solidariedade ao Cid.

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