Negociação entre PT e PSB avança

Brasil 247A discussão de uma federação partidária entre PT, PSB e PCdoB, que envolve os interesses das legendas em várias disputas estaduais, estão avançando, mas ainda dependem de acordos em alguns estados tidos como cruciais. A nova informação, publicada nesta segunda-feira no Valor Econômico, é a de que o PSB pode vir a abrir mão de São Paulo, em favor de Fernando Haddad, caso este se confirme como o nome mais viável desta frente.

"Os acertos regionais estão bloqueando a negociação nacional entre o PT e o PSB para uma chapa presidencial. A cúpula do PT alega ter feito concessões ao PSB em Estados estratégicos: Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Mas não é isso o que dizem as lideranças locais do PT nos três Estados. Para o PSB, ter a cabeça de chapa em outros dois Estados - São Paulo e Rio Grande do Sul - ainda é prioridade", aponta reportagem do Valor. O presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, é enfático: “O PT tem de escolher se quer fazer disputa estadual ou à Presidência da República com o nosso apoio [para eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva]. Podemos inclusive apoiá-los em outros Estados que não estes cinco. Mas nestes nós vamos disputar”, afirma.

"No caso de São Paulo, entretanto, um integrante do PSB, que preferiu não se identificar, considera que é possível o partido ceder. 'Não sei se São Paulo é imprescindível. Os dois Estados imprescindíveis são onde temos governo: Pernambuco e Espírito Santo. Nos outros, o PSB vai tentar o máximo que puder e avaliar a proposta do PT', diz o pessebista, para quem a legenda terá apoio em mais de dois Estados e menos de seis. Há interesse também no Acre", prossegue a reportagem do Valor.

Caso se concretize uma frente ampla entre PT e PSB na disputa presidencial e o ex-governador Geraldo Alckmin desista de disputar o governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad, do PT, irá liderar a corrida para o Palácio dos Bandeirantes, segundo aponta pesquisa Ipespe, divulgada nesta sexta-feira pelo Valor Econômico. Neste cenário, Haddad tem 27%, contra 13% de Tarcísio Freitas, ministro de Jair Bolsonaro, 13% de Guilherme Boulos, do Psol, e 6% de Rodrigo Garcia, do PSDB.

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Um comentário:

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