Sou antiraças

Não Sou apenas antiracistas, sou antiraças Não reconheço a raça Vermelha Amarela Branca Preta Azul ou qualquer outra cor com que queiram def...

Um chute, de Luiz Carlos Azenha

As premissas sobre as quais trabalhamos na invasão da Ucrânia foram todas dadas pelo Ocidente: fontes não identificadas do Pentágono ou da inteligência britânica, via New York Times.

A Rússia mesmo nunca disse nada sobre estratégia militar, a não ser de maneira vaga, palavras de ordem que falam mais à propaganda para o público interno: neutralidade, desmilitarização, desnazificação.

Um precedente que pode ser considerado é a intervenção na Georgia, onde os russos na prática viabilizaram e reconheceram a soberania da Abkhazia e da Ossetia do Sul, dois enclaves que dão a Moscou poder de pressão permanente sobre Tbilisi, sem o ônus de uma ocupação militar permanente.

A Georgia, lembrem-se, também foi alvo de uma revolução colorida pró-Ocidente, ou melhor, pró-Estados Unidos -- na Ucrânia foram duas revoluções laranja (nome sintomático).

Pelo que vemos na Ucrânia, especialmente em torno do controle estratégico de Mariupol, os russos querem cortar o território quase no meio, garantindo não só a integridade territorial das duas repúblicas que reconheceram no leste do país, mas um corredor de ligação de ambas com a Crimeia e uma saída para o mar.

Toda e qualquer negociação subsequente para retirada de tropas seria feita a partir desta posição militar consolidada, com caminhos abertos para reabastecimento permanente de armas e provisões necessários a enfrentar eventual guerra de guerrilha.

Para constar: esta previsão não é endosso, mas um chute a partir de uma avaliação que tenta fugir às armadilhas da propaganda de parte a parte que passa por noticiário.

Sou pacifista e ativista contra as armas nucleares.
Luiz Carlos Azenha 

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