Amigo leitor,
Serei direta: CartaCapital está enfrentando um período financeiro extremamente crítico. Talvez o mais difícil destes nossos quase 30 anos.
Como muitos de vocês sabem, enfrentamos boicote sistemático dos governos Temer e Bolsonaro, inclusive com pressões para que grandes empresas deixassem de anunciar na revista.
Não cedemos em nossos princípios — e a história nos deu razão. Desmascarou a Lava Jato, resgatou Lula da injustiça e está reconduzindo Bolsonaro à obscuridade. No dia a dia, contudo, as coisas estão igualmente difíceis por aqui.
Contrariando boatos, CartaCapital sobrevive, unicamente, da venda de anúncios (impressos e digitais) e das contribuições de seus leitores e assinantes. Os grandes anunciantes, porém, seguem distantes. E o governo tem, até aqui, privilegiado as velhas corporações de mídia. Tanto em publicidade quanto em atenção.
Eis o retrato de uma crise que não é só nossa, e sim do jornalismo. Fora da TV e dos jornalões, a imprensa brasileira está ou no colo dos bancos e fundações. Até mesmo quem surgiu como promessa de 'alternativa' está entregue a fake news, caça-cliques, conspiracionismo e agendas obscuras.
Diante desta dramática realidade, não nos resta alternativa a não ser pedir ajuda. Nosso jornalismo não perdeu o fôlego, mas o risco de apagarmos as luzes é real. Precisamos de você para que nossa equipe enxuta, mas tão valente, siga trabalhando.
O que você pode fazer:
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Em meio à desinformação galopante e à erosão das instituições, precisamos de um jornalismo que faça mais do que apenas relatar os fatos ou oferecer versões fáceis.
Esperamos contar com o seu apoio neste momento tão delicado. Se você acredita no valor do jornalismo e na construção de um Brasil verdadeiramente justo e democrático, junte-se a nós.
Com gratidão e urgência, Thais
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Que peninha!!!!!!
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