As estratégias da norueguesa Equinor, da holandesa Shell e da francesa TotalEnergies para a transição energética são acompanhadas de perto pela Petrobras, no que se refere a transição energética, devido à relevância e consistência dos investimentos em fontes de energia mais limpas e sustentáveis e à diversificação dos seus negócios em direção a soluções de baixo carbono. "Elas demonstram um compromisso em adaptar-se às mudanças do mercado e às demandas por energia mais sustentável. A Petrobras pode buscar inspiração nessas empresas para desenvolver sua própria estratégia de transição energética", ressalta o diretor de Transição Energética da Petrobras, Mauricio Tolmasquim.
As gigantes petrolíferas são referências pelos seguintes motivos, segundo Tolmasquim:
Equinor Se destaca na transição energética, investindo em energia eólica offshore, hidrogênio e CCS (captura e armazenamento de carbono). A empresa tem uma longa experiência na indústria do petróleo e gás, mas busca diversificar seu portfólio em direção a fontes de energia mais limpas.
Shell Se posiciona como uma empresa de energia, não apenas de petróleo e gás. Ela tem aumentado seus investimentos em energia renovável, como eólica, solar, hidrogênio e biocombustíveis. Além disso, a Shell tem se envolvido em projetos de captura e armazenamento de carbono.
TotalEnergies Adota uma estratégia de transição energética, diversificando seus investimentos em energia renovável, como solar, eólica offshore, biocombustíveis, hidrogênio verde e armazenamento de energia. A empresa tem como objetivo aumentar a parcela de energia limpa em seu portfólio nos próximos anos.
As ações de descarbonização das operações, com vista a redução de emissões de gases de efeito estufa, são um dos pontos em comum entre as três empresas estrangeiras e a Petrobras.
O Programa Carbono Neutro da Petrobras, por exemplo, busca compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) tornando suas atividades neutras em carbono. Isso é feito por meio da redução das emissões diretas e indiretas de GEE, e da compensação das emissões restantes por meio de projetos de mitigação, como reflorestamento, uso de energias renováveis e projetos de captura e armazenamento de carbono.
O Programa é uma dentre várias estratégias para reduzir as emissões de GEE nas operações da empresa, de duas maneiras: (1) investindo em tecnologias mais limpas e eficientes, e (2) compensando as emissões residuais através de projetos de compensação de carbono.
Há também vários programas específicos focados no aumento da eficiência operacional, além de projetos para transporte marítimo e apoio logístico offshore, todos com o objetivo de contribuir com a redução de GEE nos diversos segmentos.
Segundo a empresa, em outubro, as Emissões Absolutas Operacionais de Gases do Efeito Estufa apresentavam uma redução de 39% em comparação à 2015. No mesmo mês, a Intensidade de Emissões de GEE na prospecção e exploração de petróleo atingiu uma redução de 50% em comparação com 2009. No caso das emissões de metano, também na prospecção e exploração, a redução chegou a 67% diante de 2015. No refino, as emissões de metano representaram uma diminuição de 12% diante de 2015. |
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