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Judiciário, MP e Psdb uma parceria de resultado

Juiz arquiva "investigação" contra Fhc porque já prescreveu.

PGR denuncia José Serra por "Caixa 2", los outros denuncia por corrupção.

Conselho de ética arquiva representação contra Aécio "Chefe de família e carreira elogiável".

E viva o Onesto tucanato e seus cúmplices.

Corja!
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A pergunta que não quer calar





Adrea e Aécio Neves, se merecem

(...) São farinha do mesmo saco.
Cristiane Mattos/Reuters | Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O advogado Marcelo Leonardo, que defende Andrea Neves, pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação de sua prisão preventiva, realizada na última quinta-feira, convertendo-a em medidas alternativas, e joga a responsabilidade em cima do irmão dela, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), já afastado do cargo e licenciado da presidência do PSDB; segundo a defesa, que ela não tem participação nos supostos crimes; "O pedido do PGR, e a decisão agravada (do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal), em verdade, apontam razões que, se existentes, poderiam ser aplicadas para a pessoa física do senador Aécio Neves, nunca para sua irmã Andrea, residente na região de Belo Horizonte e sem qualquer ação política pessoal", sustenta a defesa.
do Brasil 247*

324ª Briguilina

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Estariam Moro e Aécio Neves rindo por terem garantido mais 2 milhões da JBS?

E Alckmin e Michel Temer porque receberam apenas 500 mil?

Eu acho que sim e você?

A piada do dia

O movimento "Esquerda pra valer", do Psdb (pausas para gargalhar)...defende rompimento com o governo do Estadista Michel Temer.

Não há como negar:

Esses tucanos são uns rabudos hilários.

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"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Alckmin é o candidato de Janot a presidente em 2018

Não há outra explicação para o que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, tenha agido da forma descrita abaixo. Confira: 
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PGR não usa delação que pode incriminar Alckmin e mantém em sigilo

Os avanços da Operação Lava Jato sobre nomes do PSDB de São Paulo sofreram um revés: Luiz Bueno, um dos delatores que poderia entregar o esquema de financiamento por caixa dois da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), em 2014, foi excluído da investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Bueno chegou a prestar delação, mas o conteúdo foi mantido em sigilo e não foi usado pela PGR.
Segundo depoimentos de empresários da Odebrecht aos investigadores, Alckmin recebeu R$ 8,3 milhões em 2014 e outros R$ 2 milhões em 2010 de recursos não contabilizados da empreiteira, em esquema de caixa dois.
Entre os executivos que informaram os repasses está Benedicto Júnior, presidente da construtora Odebrecht em São Paulo. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, foi ele que anunciou a importância de Luiz Bueno, responsável por negociar valores de campanhas e os repasses a um interlocutor do tucano em São Paulo.
Junto a Marcos Monteiro, hoje o secretário do governo paulista, Bueno foi o articulador da operação ilícita, segundo os executivos da Odebrecht. 
Outro diretor da empreiteira, Arnaldo Cumplido, contou aos procuradores da Lava Jato que Bueno "mandava cada programação com codinome e o valor". "Eu não tinha contato com o governador ou com o Marcos Monteiro", explicou, completando: "o Bueno que me avisava que era para fazer aporte de recursos na modalidade de caixa dois para a campanha do governador Geraldo Alckmin".
Os investigadores chegaram a questionar Arnaldo Cumplido e Benedicto Junior sobre "quem saberia explicar em detalhes a contrapartida e o motivo pelo qual os pagamentos foram feitos". Cumplido foi direto, disse que dentro do que imagina, "o Luiz Bueno".
Ao jornal Folha de S. Paulo, a Procuradoria não trouxe explicações ou esclarecimentos sobre por que Bueno não foi incluído no documento entregue ao STF, e depois encaminhado ao STJ. Mas alertou que a Justiça pode requerer os depoimentos do suposto interlocutor dos repasses, se for dada sequência ao caso.

Veja acabou com blindagem a Aécio Neves

Minas 247 - A blindagem da revista "Veja" com o senador Aécio Neves parece mesmo ter chegado ao fim. A edição desta semana publica mais uma acusação contra o senador mineiro.

"Veja" destaca um dos seis pedidos de inquérito contra Aécio feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

"Um deles, Veja apurou, refere-se ao pagamento de propina ao senador na construção da Cidade Administrativa, a nova sede do governo mineiro, que custou 2 bilhões de reais e transformou-se num formidável propinoduto. Segundo a delação de Benjamin Junior, ele próprio acertou com o senador Aécio Neves a montagem do cartel de empreiteiras, que pagou propinas de 2,5% a 3% do valor total da obra."

Megadelatado, a candidatura presidencial de Aécio em 2018 configura-se cada vez mais como inviável.

Moro mora mineirinho e lider paulistano

O destino do projeto contra abuso de autoridade entra em inesperada via e ruma para o que tanto pode ser o êxito, como um confronto agravante da crise. Entusiastas e exploradores dos vazamentos da Lava Jato contra Lula e o PT, as eminências e as bancadas do PSDB movem-se agora para articular medidas contra os vazamentos.

Espicaçadas por Aécio Neves, estão indignadas com o vazamento que acusa esse seu chefe de receber alto suborno da Odebrecht, por intermédio de uma conta da irmã em banco de Nova York. Os peessedebistas passam a achar que o projeto contra abuso, por eles rejeitado, é mesmo necessário.
 
De fato, está demonstrado que sem uma lei rigorosa, os atingidos por vazamentos ficam à mercê dos que façam usos políticos e pessoais das acusações. Os conselhos nacionais do Ministério Público e da Justiça, o Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal nada se dispuseram a fazer contra os vazamentos que vêm desde 2014.

Se por serem contra Lula e o PT, não vem ao caso. No reconhecimento recente da própria presidente do Supremo, Cármen Lúcia, eram e são crimes. Permitidos, explorados, aplaudidos. E sensacionalizados em imprensa e em TV. Um atrás do outro, dezenas.

O vazamento contra Aécio e sua irmã Andréa não inclui sequer indício. Está negado por ambos. Como tantos outros, é um vazamento esquisito. Há algum tempo, ao menos parte da Lava Jato está irritada com seus aliados no Congresso, dada a falta de combatividade com que acompanham a gestação do projeto contra abuso de autoridade –uma ameaça de ferir de morte muitos usos e abusos que estão na alma da Lava Jato e no cerne da ação de Sérgio Moro.

Rodrigo Janot, por seu lado, acabou por ir ele mesmo ao Senado com sugestões para moderação do projeto. É estranhável, sim, o repetido lançamento do protegido Aécio no fogaréu da Odebrecht, passado tão pouco de sua festiva e pública confraternização com Sérgio Moro. (Graças a esse momento, descobriu-se um traço de Moro: ele ri).

Aécio ficou de pedir ao ministro Edson Fachin uma "investigação rigorosa" do vazamento. Em causa própria, os peessedebistas se mexem. Se isso confirmar também a disposição de apoiar o projeto contra o abuso de autoridade, a aprovação está garantida. E a reação da Lava Jato, prometida.

Depois que labaredas lhe atingiram, Aécio (Psdb) pede menos fogueiras






Para o tucanato fogueira boa é a que queima seus adversários. 
Quando uma fagulha lhes atinge os mimadinhos da grande mídia e banca pede arrego rapidamente. 
Corja!

José Simão: prioridades de Aécio Neves


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(...) O humorista, colunista José Simão ironizou a quantidade de delações que o senador Aécio Neves é citado como envolvido nos esquemas de corrupção. Falam de contas no Ducado de Liechtenstein, propina em Furnas, propinas na Cidade Administrativa, propinas em Rondônia, propinas em Cingapura, propinas em Nova Yorque. Diz Simão:
"Aécio foi comido de novo! O Aécio aceitou propina em Nova Yorque porque não admite corrupção no Brasil. E corre na internet que Aécio aparece mais na Lava jato que no Senado! Rarará! Prioridades: Leblon, Lava jato e Senado!"

Corrupção tucana

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Agora delações são mentirosas e vazamentos não são bem vindos, Aécio?

Crise de identidade

- A Cosa Nostra midiática e seus jornalixos de plantão continuam querendo fazer dos seus leitores um bando de panacas. Coitados, apenas eles continuam fingir que acreditam no que escrevem -
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(...) Psdb já não é o que foi e não sabe o que será, por Josias de Souza no Uol
O PSDB vive uma crise de identidade. Tornou-se o pior tipo de ético —o tipo que não consegue enxergar a ética no espelho. Houve tempo em que o partido se vangloriava até de sua divisão interna. Cada arranca-rabo para a escolha de uma candidatura tucana era tratado como um marco civilizatório na vida política nacional. Dizia-se que uma disputa entre Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra só trazia vantagens, pois nenhuma outra legenda podia levar à vitrine contendores tão qualificados. Agora, o tucanato se esforça para medir não a qualificação dos seus pássaros, mas a quantidade de lama que cada um traz sobre a plumagem.
Até ontem, o PSDB apresentava-se como campeão da moralidade. E se atribuía o direito de denunciar os adversários como salteadores. Apanhados com a asa nas arcas da Odebrecht, os tucanos protegem-se alegando que caixa dois não é corrupção. Suprema ironia: na crise do mensalão, o tucanato achou que poderia sangrar Lula e varrer para baixo de sua hipocrisia a aliança do seu presidente, Eduardo Azeredo, com Marcos Valério. Na era do petrolão, o ninho acha natural ecoar o lero-lero da verba “não-contabilizada” do tesoureiro petista Delúbio Soares. Mandou a credibilidade para o beleléu.
Nas pegadas da derrota apertada de Aécio Neves em 2014, o PSDB foi ao Tribunal Superior Eleitoral. Acusou a coligação adversária de prevalecer na base do abuso do poder político e, sobretudo, econômico. Pedia, então, a cassação da chapa Dilma—Temer e a posse da chapa Aécio—Aloysio Nunes, segunda colocada. O tempo passou. Sobreveio o impeachment. Tucanos viraram ministros. E o PSDB pede ao TSE que condene Dilma à inelegibilidade, mas livre Temer da guilhotina. Sustenta que o dinheiro sujo que bancou a continuidade de madame não contaminou a reeleição do seu substituto constitucional. O tucanato perdeu o nexo.
Sem ética, sem credibilidade e sem nexo, o PSDB já não é o que foi —ou imaginava ser. E ainda não sabe o que será. Deve doer em Aécio, Alckmin e Serra a ideia de encenar o papel de políticos que fazem pose de limpinhos numa peça imunda. Meteram-se num enredo em que a personagem principal é a Odebrecht e cujo epílogo é uma candidatura presidencial do prefeito João Dória fazendo cara de nojo e alardeando na televisão que é um empresário, não um político.

Serra enriqueceu às custas de propina

Propinas serviam para enriquecimento pessoal de Serra
(...)A informação da coluna Radar (https://goo.gl/EsZI00) da Veja, de que a Odebrecht teria feito pagamentos milionários ao senador José Serra na conta de “uma parente” e através do lobista José Amaro Pinto, é a pá de cal na carreira do senador. Desvenda-se o maior segredo de Polichinelo da história da república: o processo de enriquecimento de Serra na política.

A parente de Serra obviamente é a filha Verônica. Completando a delação do executivo da Odebrecht, há a famosa tarja preta que a Polícia Federal colocou na agenda telefônica de Marcelo Odebrecht, antes de vazar a agenda para a mídia. Amadores, chamaram imediatamente a atenção de todos e não se deram conta de que um bom editor de imagens eliminaria as tarjas revelando os nomes. O compromisso tarjado era de Marcelo Odebrecht, com uma reunião com José Serra justamente no escritório de Verônica.

Aécio Neves (Psdb-MG) o Rei da propina



Propina em Minas Gerais
Propina em Rondônia
Propina em Cingapura
Propina em Liechrenstein 
E agora propina em Nova Yorque
(...) 247 - A revista Veja deste fim de semana acaba de decretar a morte do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pôr fim de vez aos seus planos - se é que ainda eram possíveis - de se candidatar à presidência da República em 2018 (leia aqui).
Se não bastassem as propinas em Furnas, na Cidade Administrativa (MG) e até o caixa dois em Cingapura, surge uma nova bomba: o ex-­presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, delator da Lava Jato, afirmou que a empresa depositou propina para o senador numa conta em Nova York operada por sua irmã, Andrea Neves, segundo reportagem da revista.

O texto diz que situação de Aécio "é um pouco pior" do que a dos outros caciques tucanos que poderiam concorrer à presidência, José Serra e Geraldo Alckmin, e que "pode se complicar ainda mais". "BJ era amigo de Aécio e frequentemente era visto jantando com o senador no Rio", diz a Veja.
"De acordo com BJ, os valores foram pagos como 'contrapartida' — essa é a expressão usada na delação — ao atendimento de interesses da construtora em empreendimentos como a obra da Cidade Administrativa do governo mineiro, realizada entre 2007 e 2010, e a construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Estado de Rondônia, de cujo consórcio participa a Cemig, a estatal mineira de energia elétrica", diz trecho da matéria.
"A denúncia de BJ é grave e atinge em cheio a imagem de um político que, até outro dia, firmava-se como a principal liderança da oposição ao governo do PT e, com o impeachment de Dilma, tornou-se figura expressiva, embora atuando nos bastidores, no governo de Michel Temer. Por meio de sua assessoria, Aécio Neves classificou a acusação de 'falsa e absurda'", diz ainda a publicação. 

FHC: o cínico

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Enquanto o alvo da Operação farsa jato mirava e alvejava apenas o PT e aliados dos governos Lula e Dilma o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso relativizava o famigerado caixa 2, com o discurso que o PT recebia propina e o Psdb doação. Agora que seus colegas bicudos foram pegos, ele muda o discurso e com veemência afirma que na prática caixa 2 "também é crime", qual o motivo para ele verberar isso com tanta convicção?...
Simples, o Caixa 2,3...45 das campanhas eleitorais que ele foi candidato, prescreveu. Menino besta.

Rir é o melhor remédio

Como sempre, desde que Cabral chegou ao Brasil, para ser mais exato, desde que criaram o podre poder judiciário e o ministério público no país essa corja togada vive de morojias e garantir impunidade aos seus colegas bicudos. Vê mais uma dessa quadrilha:

Procurador-Geral da República consegue arquivar mais uma denúncia contra Aécio tarja preta Neves
 "À época em que os fatos teriam ocorrido, a pena máxima cominada ao delito do art. 317 do Código Penal era de 8 (oito) anos de reclusão, à qual incide o prazo prescricional de 16 (dezesseis) anos, nos termos do art. 109, II, do Código Penal. Considerando que os fatos supostamente teriam ocorrido entre os anos de 1998 e 2000, encontra-se fulminada pela prescrição a pretensão punitiva estatal. Posto isso, determino o arquivamento destes autos", Fachin - ministro do STF

Como o tucano se tornou o Rei da floresta

De tempos em tempos, os animais da floresta escolhem um bicho para governá-los, intervir nos conflitos entre as espécies e promover a integração da fauna local. No momento, o que reina entre os animais é um sagui. Antes dele, foi um marreco.
Ao que parece, o sagui tem feito um bom governo e os animais estão contentes. Há ainda muitas desavenças entre eles — o que é natural —, mas nada comparado ao reinado do tucano.

Pois o governo do tucano foi desastroso! E para entender o motivo é preciso contar a história de sua eleição.

Nos primeiros tempos, os reis eram unicamente os grandes carnívoros: nas savanas, os leões; e nas florestas tropicais, devido à ausência de uma fera imbatível, compartilhavam o trono as onças, os tigres e as panteras.

O poder estava sempre na mão dos grandes. Aos seres inferiores do reino animal apenas cabia viver aquilo que a natureza e seu destino permitisse.

Mas isso foi há muito tempo. Ao longo dos séculos, os grandes felinos foram ficando em número cada vez menor e viram-se obrigados a ceder poder a outras feras, a começar pelos jacarés, que frequentemente os ameaçavam com mordidas. Entretanto, apesar de vagarem o trono, os grandes felinos não admitiram largar o poder. Apenas o estenderam a um clube seleto de predadores.

Isso não durou muito sem provocar novas crises. Pouco a pouco, por todos os cantos da floresta, bichos dos mais diferentes tipos conspiravam unir-se, reclamando os mesmos direitos dados àqueles carnívoros. Quando não mais podiam fazer frente aos pelotões de pulgas, ao barulho infernal dos grilos durante à noite e às esquadrilhas de vespas camicases, as feras aceitaram instituir eleições gerais para o cargo mais cobiçado do reino animal.

Assim, os animais passaram a eleger diretamente seu rei, embora nem sempre escolhessem o mais preparado para o cargo. Na verdade, geralmente se iludiam, escolhendo o mais elegante ou o mais agressivo. Buscavam neles atributos que desejavam ter, pois ao menos se confortavam em encontrá-los em seus líderes. E as feras sabiam disso... Exploravam com maestria a ingenuidade dos bichos menores. Graças a isso, mantiveram-se aferradas ao trono, ou bem próximas dele, mesmo após a eleição ser instituída.

Assim, por ironia, após tantas revoltas bem-sucedidas, os animais passaram a eleger os opressores de sempre.

Pois enquanto tinham inimigos em comum, todos os bichos se uniram. Mas, logo que julgaram ter conseguido o que queriam, as diferenças dividiram-nos completamente. Os peixes não mais confiavam nas ariranhas, que não se cruzavam com os guaxinins, os quais detestavam as cobras, que se escondiam de algumas aves, as quais, por sua vez, acusavam os roedores de devorar seus ovos.

Cada animal tinha uma queixa contra algum outro. Logo que essas rixas recomeçaram a fazer parte de suas preocupações cotidianas, eles esqueceram o quanto fizeram juntos e voltaram sua admiração para a sedosa pele dos felinos.

Ser um grande felino era o sonho de muitos animais... Invariavelmente, acabavam votando neles ou nos seres por eles apoiados. Todavia, depois do reinado de terror imposto por uma tropa de urutus e da lamentável aventura duma perdiz colorida que quase levou o reino à perdição, havia consenso, em toda a fauna, sobre ter chegado a hora da mudança.

Seguindo essa nova tendência, à revelia das feras se apresentaram dois animais como candidatos a rei: o sapo e a siriema. Destes, o sapo era uma opção totalmente inovadora. Representava principalmente as classes menos favorecidas. Orgulhava-se de ter vindo do charco, conhecendo a vida dos pequenos animais, os quais, apesar de constituir maioria absoluta, eram sempre esquecidos pelos mandatários do governo. Era o grande favorito para o cargo de rei, contando com o voto de legiões de formigas e abelhas operárias. Porém, um outro bicho pretendia candidatar-se: o tucano.

As feras estavam irritadas e já conformadas em ter de engolir o sapo, se este fosse eleito. Mas agitavam-se pensando em alguém para derrotá-lo. E o tucano se apresentou a elas.

Ele sempre sonhava em ser rei; porém, sabia que se estivesse sozinho ninguém o perceberia. Não tinha o porte altaneiro de uma ave como a siriema nem o discurso atrevido do sapo. Contudo, se fosse visto junto dos tigres e das onças, todos lhe dariam atenção. E foi esta a proposta que ele fez aos felinos: dar-lhes-ia boa parcela do poder se o apoiassem como haviam feito a inúmeros reis no passado. Os felinos deleitaram-se com a proposta, mas impuseram-lhe uma condição: em se tornando rei, deveria governar sempre de dentro da boca de uma onça.

Sabemos que nada neste mundo compensa o risco de estar dentro da boca de uma onça... Mas o tucano pensou o oposto. No fundo, ele acreditou que a onça se cansaria e que poderia enganá-la, pois se julgava muito esperto.

A reputação dos felinos estava um tanto em baixa. Sozinhos tampouco chegariam ao poder, mas seu apoio ainda tinha grande peso. No entanto, agora o tucano possuía muito mais prestígio e todos o notaram. Não eram poucas as qualidades que afirmava ter. Além de sua plumagem exótica e cores chamativas, o tucano apresentava-se como profundo conhecedor doutras florestas distantes para as quais costumava migrar, tendo lá relações das mais amigáveis com sábios mochos e vetustas corujas. Isso foi o bastante para granjear-lhe muitos votos, principalmente entre os pavões. Sua aliança com os felinos passava a impressão de até as feras mais tinhosas se terem rendido a sua vasta erudição. Sendo um animal de porte médio, o tucano insistia em ser o único capaz de conciliar o bom diálogo entre os bichos grandes e os pequenos, entre presas e predadores. Para ajudá-lo, os felinos até fingiram terem-se tornado mais mansos. Quantos não ficaram enfeitiçados com tal encenação!...

Ainda assim, o sapo continuava à frente das intenções de voto e só deixou de estar porque o tucano e seus aliados usaram de capciosas artimanhas. De início, discutiam somente em torno da aparência dos adversários, e não acerca de suas propostas. Chamavam a siriema de ave esdrúxula, louca e estabanada; o sapo era desprezado como repugnante e escorregadio.

Não satisfeitos com isso, partiram para um golpe ainda mais vil. Colocaram no cerne dos debates os hábitos alimentares de cada um: a siriema devorava cobras e pequenos mamíferos, enquanto o sapo, para surpresa geral, engolia vários dentre os que o apoiavam! Qual era seu respaldo, questionava à viva-voz o tucano, para pretenderem um posto de suma importância para toda a fauna da região? Desse ponto de vista, o tucano tinha de sair como vencedor, em afirmando ser o único postulante vegetariano: só comia frutinhas e castanhas... E foi assim a virada na eleição a seu favor e sua vitória.

E chegou enfim o momento de cumprir sua parte do acordo. A onça abriu bem as mandíbulas para que ele se acomodasse. O tucano nem se importou, pois estava muito feliz por ser o novo rei da floresta. Logo ordenou a outros tucanos, colegas seus, voarem para perto dele, compondo sua corte emplumada. Em estando tudo pronto, no momento de seu primeiro discurso aos súditos, a onça rugiu levemente, sem ser ouvida pelos outros, mas forte o bastante para fazê-lo estremecer de terror. Em seguida, ela ditou pausadamente tudo o que o tucano deveria dizer, e ele descobriu não ter outra escolha senão repetir o que ela dizia.

Se fosse um tanto mais corajoso, agora que já estava eleito, talvez pudesse simplesmente voar dali, contar a chantagem da qual era vítima e pedir apoio a seus eleitores. Mas, era vaidoso demais para isso... Pois se escapasse, possivelmente seu acordo secreto com os felinos seria revelado ao resto da floresta, e todos, inclusive seus outros amigos tucanos, saberiam ser ele um animal sem caráter.

Ao contrário, na medida em que se submetia às ameaças da onça, tornou-se um rei refém. Mesmo que alguma vez tenha tido ideias próprias para melhorar a vida na floresta, ninguém jamais o soube, pois era somente um fantoche de penas lambidas pela fera que o abocava...

Não é de admirar terem sido tão disparatadas todas suas ordens e decretos. Logo de uma tacada, ele nomeou como auxiliares imediatos uma preguiça e uma anta, bichos reconhecidamente pouco competentes para um trabalho sério. Depois, a título de melhorar a segurança da floresta, dividiu-a em lotes, dando o controle de cada um destes a um grande felino. Dentro desses espaços, os carnívoros tinham poder quase irrestrito. Sem concorrência, eles depredaram impiedosamente fauna e flora, como nunca antes tinham podido fazer, nem mesmo quando eram eles os governantes. Foram revogados direitos adquiridos pelos outros animais, que não tinham mais como defender-se. No final, havia somente a lei da selva.

Quando viajava pela floresta, conseguindo ficar um pouco longe da bocarra, o tucano demonstrava indignação a todo instante. Sob as luzes, nas clareiras, improvisava discursos eloquentes e furibundos, pedindo o esforço e a colaboração de todos para o sucesso de seus planos irreais e rocambolescos, arrancando lágrimas até dos crocodilos mais insensíveis. Entretanto, ao voltar ao seu palácio, aninhava-se servilmente entre os dentes da onça e adormecia, sonhando com os apupos recebidos, prontamente esquecendo tudo o que dissera ou escrevera... Assim, passou a recorrer à mentira para acalmar a opinião dos outros animais, cada vez mais impacientes. Tornou-se tão mentiroso, que, dizem, seu grande bico, na verdade, é um nariz supercrescido.

Mas um dia a farsa do tucano chegou ao fim. Foi quando os animais, cansados de tanta injustiça, se rebelaram todos juntos. Dessa vez foi um movimento maior do que todos os já vistos na floresta. Uniram-se a eles até mesmo outras feras, deixadas de lado pelo pacto entre o tucano e os felinos. Queriam destituir o rei e promover novas eleições.

O tucano foi avisado do ocorrido pelos colegas de espécie e apavorou-se. Não sabendo como agir, apresentou à onça a situação. Não lhe restava mais ninguém; todos o tinham abandonado. Julgava-a como a única amiga e precisava de sua proteção e aconselhamento, pois tinha atuado segundo ela lhe ordenara e, agora, acusavam-no por tudo de ruim que acontecia na floresta. Respeitosamente, tentou fazê-la ver serem os felinos os responsáveis por aquilo. A onça concordou sem ressalvas, para alívio da ave agitada. Porém, adiantou ser apenas ele quem disso sabia, e que, perante todos os outros seres, ela e os de sua espécie não respondiam por coisa alguma; que, por mais que ele contasse a verdade, ninguém acreditaria nele.

O tucano desesperou-se e cogitou fugir, mas não se sentia seguro em parte alguma, senão dentro da boca de sua portadora. A onça sorriu animada com isso e instigou-o a adentrar um pouco mais sua boca, onde poderia ficar escondido, até que o descontentamento acabasse. E assim o tucano fez. Estando ele já bem oculto, a onça cerrou as presas e comeu-o.

Finalmente, quando os animais rebelados chegaram ao palácio, a onça disse-lhes que acompanhara consternada o clamor da revolução e devorara o rei incompetente.

E todos a aclamaram: “Viva a onça!”...

<<< Adaptação de um conto do livro O Rei Adulto. Este conto particular foi escrito em 1998. >>>

Odebrecht entrega Aloysio Nunes + 500 mil Ferreira

Michel Temer tem mais um ministro encrencado na farsa jato; trata-se do chanceler Aloysio Nunes 500 mil Ferreira (PSDB-SP), delatado por ter pedido e recebido R$ 500 mil pelo caixa dois da Odebrecht em 2010, quando se elegeu senador; o delator Carlos Alberto Paschoal, superintendente da empreiteira em São Paulo, afirmou que foi o próprio Aloysio quem pediu os recursos e determinou o recebimento da propina num hotel em São Paulo; dias atrás, a chanceler da Venezuela, Delcy Rodriguez, afirmou, com razão, que o Brasil se transformou em "vergonha mundial" desde o golpe contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff, uma vez que todo o governo Temer está atolado em corrupção; Aloysio, que já havia sido delatado pela UTC por ter recebido 300 mil de propina.
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Realmente esse tucano representa fielmente o atual governo brasileiro, contra os fracos é uma fera, contra os poderosos um baba ovo.

Moro é mais que "entendido" em propaganda política para o Psdb

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Veja mais fotos do especialista em propaganda política e proteção para os seus colegas políticos do Psdb
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Lava jato chega no tucanato, se o MP e STF deixar

Adir Assad, operador financeiro ligado ao tucanato paulista propôs um acordo de delação premiada a Força-tarefa da Lava jato no qual garante provar que pagou mais de 100 milhões de reais em propinas a Paulo Preto, ex-chefe da DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A -, apenas durante o governo de José Serra (Psdb). Acontece que ele tem munição também para alvejar Geraldo Alckmin, o "Santo" da Odbrecht. Porém o MP - Ministério Público ou seria Máfia Pública? -, faz questão de não aceitar o acordo, por que será?
A quem Dallagnol e seu bando pretende proteger, seria a fauna ou a flora?

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