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Ponto de Cultura

Projeto capacita artesãos em Iparana

O fazer artesanal está sendo vivenciado, diariamente, por adolescentes e adultos da localidade de Imbuaça, na Praia de Iparana, neste Município. O grupo, formado por 40 jovens, faz parte do Ponto de Cultura Artesanato e Tradição, iniciado em 2009. Marcada pela história de mobilização pelos direitos, a comunidade viu no artesanato a possibilidade de romper com a exclusão social.

Esta é a segunda turma do Ponto de Cultura. Cada uma delas participa de um ano de atividades, conhecendo e praticando cinco modalidades artesanais: tecelagem, bordado, filé, cerâmica e xilogravura. Além das atividades artesanais, os alunos participam de ações sociais, de educação ambiental e passeios culturais. "Damos uma formação cultural e artística para os participantes", afirmou o coordenador pedagógico do projeto, Alysson Maciel.

A coordenação do projeto foi buscar nos melhores profissionais das áreas trabalhadas a experiência necessária para se desenvolver produtos de qualidade. Aliado à isto, estão agregando o saber comunitário na prática de tecer tapetes. "A nossa experiência é em tecelagem. O Ponto de Cultura veio potencializar este fazer e também outros novos. Aqui o fazer artesanal é muito forte na nossa tradição", afirmou o coordenador do Ponto de Cultura, Gilberto Brito. Ao final, a coordenação espera montar um Museu Comunitário dos Saberes e Ofícios do Artesanato Cearense, em Iparana.

Para o coordenador Gilberto Brito, a localidade de Iparana é estratégica para este novo empreendimento cultural. "Nós não temos nenhum Museu de Tradições. Se você mexe com esses saberes todos, está em uma rota turística e em uma área em desenvolvimento, como estamos, tem tudo para dar certo", afirmou.

Nesse processo de incubação do museu, os jovens da comunidade estão se preparando para este novo desafio. A estudante Daniele Costa Leite, de 17 anos, já faz artesanato com chinelos de borracha. Viu o curso como oportunidade de agregar novos saberes à sua prática. "Eu bordo chinelos, decoro-os. Vim aprender mais coisas", afirmou.

Já a adolescente Andressa Batista Dias, de 14 anos, conta que o primeiro tapete produzido durante as aulas foi motivo de espanto para família. "A primeira peça levei para mostrar lá em casa. Gostaram muito e nem acreditam que foi eu que fiz", relatou. Ela diz, também, que os conhecimentos aprendidos no Ponto de Cultura, pretende levar para outras pessoas.

"Eu incentivo. Gosto de vir aprender coisas novas e repassar para outras pessoas. Não deixar o nosso artesanato desaparecer", afirmou. "Eu amo o bordado, mas estou ansiosa em prender a cerâmica", afirma ela. Juliana Rodrigues Barros, de 17 anos, trouxe a experiência de casa para compor suas aulas. "Minha mãe faz crochê. Eu sei mais ou menos. Ela e minha irmã já faziam o curso e eu decidi participar", disse.

As atividades do Ponto de Cultura Artesanato e Tradição acontecem no Centro de Artesanato de Imbuaça, local fundado em 1990 e que abriga também a Fundação Irmã Zilpha Augusta Bezerra. Lá estão reunidos os movimentos sociais da localidade, conforme conta o coordenador pedagógico Alysson Maciel Pinto. "Aqui estão reunidos vários movimentos. Apesar da pouca estrutura é aqui que a comunidade se reúne", disse.

Resultados

Para Gilberto Brito, um dos principais resultados alcançados pelo Ponto de Cultura "foi gerar o interesse dos adolescentes para o artesanato. Eles vêm aqui, participam. O aprender artesanal tem esse envolvimento", complementando, "sabemos que onde vamos colocar as sementes, vai brotar". Como fruto do trabalho, a turma de 2010 está desenvolvendo modelos de bordados para oferecer à compradores. "Estão procurando o produto. Estamos desenvolvendo os protótipos para oferecermos um produto profissional", disse.

Além disso, dez teares estão sendo confeccionados pelos próprios estudantes. Com início previsto para daqui a três meses, o objetivo é que os alunos produzam tapetes em suas próprias residências. O projeto, denominado Tear no Lar, deverá ser o pontapé inicial para o Museu Comunitário. "Acreditamos no futuro dessa comunidade. Aqui é bonito e as pessoas vivem aqui", finalizou o coordenador pedagógico, Alysson Maciel.

Resultados

"O Ponto de Cultura veio potencializar o fazer artesanal de Iparana e outros novos"

Gilberto Brito
Coordenador do Ponto de Cultura

"O contato das pessoas com a cultura é um dos resultados que alcançamos"

Alysson Maciel
Coordenador pedagógico do projeto

MAIS INFORMAÇÕES

Ponto de Cultura Artesanato e Tradição - Centro de Artesanato de Imbuaça - Iparana - Caucaia (CE)
Telefone: (85) 3318.9339

EMPREENDIMENTO SOCIAL

Museu Comunitário à vista

Caucaia. Uma indústria artesanal doméstica. Partindo deste princípio é que a coordenação do Ponto de Cultura Artesanato e Tradição, na Praia de Iparana, pretende viabilizar o Museu Comunitário. "Estamos nos constituindo como museu dos saberes e dos ofícios artesanais cearenses", afirmou o coordenador do projeto, Gilberto Brito. Para isso, além de repassar os saberes e fazeres do bordado, cerâmica, xilogravura, tapete e filé para jovens e adultos, o projeto tem articulado uma rede produtiva.

Atualmente, os alunos capacitados no Ponto de Cultura estão produzindo 10 teares para a confecção de tapetes. "Os tapetes serão os alavancadores do museu", afirmou. Afora a criação e potencialização dos produtos artesanais já existentes na comunidade, os saberes também serão repassados. "Nós queremos vender a demonstração e não só produto", completou Brito.

Estes são os pilares de um Museu Comunitário: revitalizar, pesquisar, demonstrar, vender, conviver. Surgidos no final do século XX, os museus comunitários relacionam a história da comunidade, suas raízes, produções culturais, à perpetuação do fazer artístico e suas significações. A relação socioeconômica também tem importância neste processo. "Queremos receber escolas, universidades e turistas que queiram vivenciar e aprender o artesanato de Iparana, mas de uma forma profissional", afirmou Gilberto Brito.

Para isso, o projeto espera conseguir parcerias. "Não podemos esperar somente dos editais. Atualmente só recebemos apoio do Ponto de Cultura. Mas vamos bater na porta das empresas que estão aqui, que já sinalizaram apoio", disse Brito.

EMANUELLE LOBO
REPÓRTER

Foi inaugurada ontem (21), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a exposição dos painéis “Guerra” e “Paz” – considerados a obra-prima de Câândido Portinarindido Portinari – que voltam a ser apresentados no local depois de 54 anos.



A exposição estará aberta ao público, até o dia 30 de dezembro. Em janeiro, os painéis irão para o Palácio Gustavo Capanema, onde serão restaurados em ateliê aberto à população até maio de 2011.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiará com R$ 6,5 milhões as obras de restauração e a exposição no Brasil, responsabilizando-se ainda pelo armazenamento no país, enquanto durar a modernização do prédio da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, prevista para ser concluído em 2013.

Turnê pós-restauração 
Entretanto, os painéis não ficam no Brasil até o fim da obra na sede da ONU. Entre 2011 e 2013, eles integrarão uma série de exposições no Grand Palais (Paris), Memorial da Paz de Hiroshima, Auditório Municipal de Oslo (Entrega do Prêmio Nobel da Paz), Museu de Arte Moderna (Moma), em Nova York, e o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), em Genebra. Logo, esta pode ser uma oportunidade única para conhecer de perto os painéis.
Já os 180 estudos preparatórios para a pintura dos painéis “Guerra e Paz” serão reunidos, pela primeira vez no Brasil, procedentes de diversas coleções particulares no país e no mundo, em São Paulo, nos meses de julho e agosto de 2011.

Ingratos presenteados 
Antes dos painéis serem enviados de presente pelo governo brasileiro à sede da ONU, eles foram apresentados no Theatro Municipal, em 1956. Na ocasião, Portinari recebeu do então presidente Juscelino Kubitschek a medalha de Ouro de “Melhor Pintor de 1955”.
Todavia, o reconhecimento do governo estadunidense a Portinari, não seria o mesmo. Por ser filiado ao Partido Comunista, desde o início da década de 40, Portinari foi impedido de comparecer à inauguração dos painéis na ONU. Se não fosse o prêmio concedido pela Solomon Guggenheim Foundation de Nova York, Portinari não teria visto gesto algum de gratidão por parte dos estadunidenses.
É bom lembrar que, os painéis foram pintados entre 1952 e 1956. Em 1954, no meio do trabalho, Portinari apresentou uma grave intoxicação devido ao chumbo presente nas tintas. Desobedecendo a ordens médicas, continuou pintando diversos quadros, entre eles, os painéis de Guerra e Paz. Portinari morre, em 1962, envenenado pelas tintas que o consagraram mundo afora.

O Blog Mente Aberta quer que você diminua o ritmo e aproveite a parada no fim de ano para colocar a leitura em dia, ir ao cinema, ouvir os lançamentos musicais mais recentes ou simplesmente ver bons programas de TV

Para isso, nossa editoria de cultura preparou uma lista com sugestões de livros, CDs, DVDs e programas de TV apropriados para trocar o estresse pelo prazer da diversão.
20 de dezembro – Pelo direito de ir ao cinema a qualquer hora
Se você reclama o ano inteiro que não tem tempo para ir ao cinema, a hora é agora. Aproveite que a maioria das pessoas está preocupada com as compras de Natal e coloque a sua lista de filmes em dia. Vale a pena também ter a gostosa sensação de entrar em uma sala de projeção em dias e horários que seriam impensados para quem trabalha o ano todo. Que tal 14 horas de uma segunda-feira? Ou a sessão da meia-noite de uma quarta? Uma boa dica para é a divertida animação Megamente, que vem conquistando platéias no mundo todo. Feito em 3D, o filme conta a história de um alienígena azul que chega à Terra depois que seu planeta natal é destruído. Por aqui, ele se envolve em diversas confusões e, mesmo sendo um vilão, acaba conquistando a simpatia do público. Megamente, como é conhecido, ainda se apaixona por uma ‘terráquia’, a jornalista Roxanne. Tem todos os requisitos para ajudar você a esfriar a cabeça.

21 de dezembro – Encontro de feras
Fim de ano é época de reunir os amigos. E Seu Jorge – um dos brasileiros mais badalados do momento – juntou-se ao guitarrista Lucio Maia, ao baterista Pupillo (ambos do Nação Zumbi) e ao contrabaixista Antonio Pinto para produzir um dos discos mais sensacionais de 2010. Seu Jorge and AlmazEverybody Loves the Sunshine (Roy Ayers), Tempo de amor (Baden Powel), Rock with You (Michael Jackson), Errare Humanum Est (Jorge Ben). Destaque para a incrível versão de Juízo Final, um clássico do sambista Nelson Cavaquinho que ficou conhecido na voz de Clara Nunes. Lançado no mercado internacional em julho desse ano, o álbum foi muitíssimo bem recebido pela crítica internacional.
(EMI) mistura soul, samba, rock, funk em um repertório instigante:

22 de dezembro – Um por todos

Por que não aproveitar as férias para ler um clássico? As aventuras de Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan, contada no livro Os três mosquereitos (Zahar), foi escrita pelo francês Alexandre Dumas em 1944 e vêm conquistando leitores ao longo dos anos. Uma história de capa e espada recheada de duelos entre cavalheiros, cenas de ação e de amor e uma mistura de ficção e fatos e personagens históricos, como o rei Luís XIII e o Cardeal de Richelieu.

 23 de dezembro – Por uma imagem melhor
Neste ano, o Rio de Janeiro ficou marcado por uma triste imagem: a inacreditável fuga de centenas de bandidos do Complexo do Alemão. As cenas – transmitidas ao vivo pela TV – correram o mundo. Mas, como todos sabem (inclusive, Gilberto Gil), o Rio continua lindo. O projeto Rio in HD (em DVD e Blu-Ray da EMI) mostra que o Rio é muito mais que violência. Tomadas áreas mostram, em alta definição, os principais cartões postais da cidade, como as praias de Copacabana e Ipanema, o Recreio dos Bandeirantes, o Centro, o Corcovado, entre outros. Além da capital, Rio em HD mostra outros recantos, como Búzios, Maricá, Cabo Frio, Petrópolis e Teresópolis. O projeto é do piloto de helicóptero Ricardo Malagutti e do produtor musical Max Pierre. A trilha sonora, feita especialmente para a produção, é assinada pelos músicos Ricardo Silveira e Ricardo Leão. Para espantar o baixo astral e o medo da cidade e dar boas vindas aos eventos esportivos que agitarão o país nos próximos anos: Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016).

24 de janeiro – O presente de Susan Boyle
Está na hora de trocar o CD 25 de dezembro lançado por Simone em 1995 (aquele que tem Então é Natal) pelo da Susan Boyle. A cantora escocesa – que viveu um conto de fadas ao se transformar de caloura feiosa em um ídolo mundial- acaba de lançar um disco com canções natalinas. The Gift (Sony Music) traz clássicos como The first Noel, Perfect Day e O Holy Night. O CD já vendeu mais de 300 mil cópias nas duas primeiras semanas de lançamento e a colocou, simultaneamente, em primeiro lugar nas paradas de sucessos dos Estados Unidos e Inglaterra. Mais um grande sucesso de Susan.

25 de dezembro – Ele não poderia faltar
Não adianta. Natal sem panetone não é Natal. E sem Roberto Carlos também não. É uma tradição. Não importa se ele não lançou um novo CD (prometido há anos). O que todo mundo quer é ouvir Detalhes, Emoções, Jesus Cristo, Além do Horizonte… E para quem diz que os especiais do Rei são todos iguais, temos uma boa notícia: o deste ano será transmitido pela TV Globo direto da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. No programa, Roberto vai apresentar, ao lado da bateria da Beija-flor, o samba enredo que vai homenageá-lo no Carnaval 2011. O cantor ainda terá como convidados o grupo Exaltasamba, os sertanejos Bruno&Marrone e a cantora Paula Fernandes. Vai ao ar depois da novela Passione.
26 de dezembro – Na tela do CD
A cantora Janelle Monáe criou uma viajante história de ficção científica inspirada no filme Metrópolis, de 1927, em seu primeiro disco (Warner). Em uma cidade futurista, uma mulher é raptada. A partir de seu DNA, os sequestradores criam um clone, enviado de volta no tempo. A história delirante é contada por meio de uma variedade certeira de ritmos: soul, R&B, funk e até rock alternativo. O disco ainda conta com participações da banda Of Montreal e do rapper Big Boi.
27 de dezembro – O mundo sem sair de casa
Qual museu do mundo você gostaria de visitar? Opções não faltam. Porém, nem sempre é possível passear pelo planeta atrás das obras de artes. Mas alguns cliques podem te ajudar a conhecer um pouco do mais badalados museus. O Museu do Louvre, em Paris, é um dos que oferecem um tour virtual por diversas de suas galerias. O Museum of London mostra aos internautas diversas informações e imagens de suas coleções. No Brasil, uma boa opção é o Museu de Arte de São Paulo (Masp), que possui uma ferramenta que permite ver alguns dos principais quadros de seu acervo, como As Meninas, de Renoir, e A canoa sobre o Epte, de Monet.
28 de dezembro – Para colocar um pouco de pimenta
Os quatro volumes de Clic (Conrad), obra mais famosa do quadrinista italiano Milo Manara (que esteve recentemente no Brasil), foram reunidos em um único volume. Na história, uma rica socialite é cobiçada por um certo doutor Fez que, para conquistá-la, cria um dispositivo capaz de transformar qualquer mulher em uma ninfomaníaca desprovida de pudores. A narrativa absurda e as belas mulheres desenhadas por Manara transformaram a obra em um clássico dos quadrinhos eróticos.
29 de dezembro – Pelas ondas da internet
A cantora e compositora mineira Roberta Campos ficou conhecida do grande público em 2010, com música De janeiro a janeiro, gravada em dueto com Nando Reis. E, apesar do sucesso e do contrato com a gravadora DeckDisk, vem batalhando conforme a nova regra do mercado fonográfico: produzindo seu material e disponibilizando-o na internet. Para esse fim de ano, Roberta liberou duas faixas, a inédita Coisas Boas da Vida e uma versão para a clássica Boas Festas (Anoiteceu/ O sino gemeu/ E a gente ficou/ Feliz a rezar). Vale a pena ouvir. www.myspace.com/robertacampos
30 de dezembro – Renovação dos votos
O fim do ano se aproxima e os desejos se renovam. É como se fosse um rito. Uns pedem saúde, outros um grande amor. Há quem reclame dinheiro ou um trabalho novo. E nessa hora vale tudo. Até mesmo os mais descrentes acabam se rendendo. Para ajudar a entrar no clima, a dica é o CD e DVD Amor, Festa e Devoção (Biscoito Fino), da baiana Maria Bethânia. O álbum reúne o repertório dos dois CDs lançados por Bethânia no ano passado: Tua (Amor) e Encanteria (Devoção). Na versão ao vivo, a cantora celebra (Festa) sua mãe, Dona Canô, de 103 anos, como um exemplo de vida longa e ativa (desejos de todo mundo). De encher os olhos (e os ouvidos).
31 de dezembro – Nando Reis vai te fazer dançar
Toda celebração precisa de uma trilha sonora. E festa é uma palavra que define bem o espírito do DVD Bailão do Ruivão (Universal Music), o novo trabalho de Nando Reis. O álbum – também lançado em CD – traz regravações de canção que, segundo Nando, fazem parte de sua formação musical. Acompanhado da banda Os Infernais, Nando dá sua roupagem para as clássicas Muito estranho (Dalto), You and I (Rick James) e I can see clearly now (Johnny Nash). Além disso, para animar a virada de ano, tem as contagiantes Fogo e Paixão (Wando), Frevo Mulher (Zé Ramalho) e Whisky A Go Go (Roupa Nova). Depois do terceiro ou quarto copo, não há quem não as cante…
1 de janeiro – Dr House pode te ajudar
O primeiro dia do ano é complicado. Vem aquela ressaca de Ano Novo e a sensação de que toda a euforia por um “novo tempo” é puramente uma ilusão. Para exercitar seu lado ranzinza, nada melhor que um personagem que é especialista no assunto. Em Dr. House – um guia para vida, o autor Toni de la Torre – um especialista em televisão- explica que no ‘estilo House’ não há espaço para uma vida totalmente feliz e ensina a conviver com uma vida repletas de “amarguras” . O autor também diz que o cinismo é fundamental para enfrentar o cotidiano. A publicação ainda traz fotos e diálogos de uma das séries mais vistas no mundo.
2 de janeiro – Chico na TV
O motivo de Chico Anysio estar tanto tempo sem um programa próprio na TV ninguém sabe ao certo. Mas o criador de mais de 200 personagens, mesmo com dificuldades de saúde, continua na ativa. Em outubro deste ano, lançou o livro de contos Fazedores de história e, no dia 2 de janeiro, ganha na Globo com um programa especial (e inédito). Chico e Amigos vai trazer de volta personagens que fizeram a fama do humorista cearense, como o pai de santo Painho (foto), o político corrupto Pantaleão, o velinho ranzinza Popó, o mulherengo Silva, entre outros. Uma grande oportunidade de rever (ou conhecer) a genialidade de Chico. O programa vai ao ar depois do Fantástico.
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Ministérios lançam edital para microprojetos culturais

Foi lançado o edital Microprojetos Mais Cultura para os Territórios de Paz, que financiará projetos, de até R$ 15,3 mil, propostos por jovens artistas – entre 15 e 29 anos –  de comunidades de baixa renda e de elevados índices de violência.

Ao todo, o edital premiará com R$ 10,7 milhões mais de 700 projetos, em 44 localidades de 11 estados e do Distrito Federal. 

O edital é fruto de uma parceria entre os ministérios da Justiça e da Cultura. 

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Patativa para o Brasil ver

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O caminhão-museu do projeto "Patativa Encanta em Todo Canto", que passou por 82 localidades no Ceará e três grandes capitais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
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Capa do livro "Patativa do Assaré - Poeta universal", organizado pelo senador Inácio Arruda e lançado ontem em Brasília
Mais de um ano de viagem, muitos visitantes e sucesso além do esperado. Esse é o saldo do projeto "Patativa Encanta em Todo Canto", que levou um caminhão-museu com exposição, vídeos e informações sobre o poeta cearense a várias cidades do Estado e três capitais do País. Continua>>> 

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Juvenal Galeno - O pioneiro do folclore nordestino

Vivo fosse o contista, poeta e teatrólogo cearense Juvenal Galeno estaria completando 174 anos. Comemorando a data a  Secretária de cultura do Estado do Ceará - Secult - lança sua obra completa.

Bibliografi:
QUEM COM FERRO FERE,COM FERRO SERÁ FERIDO (1859 - 1ª edição); e canções da escola (1871 - 2ª edição) - Até hoje não publicada, os originais de "Quem com ferro fere..." estavam sob a guarda do teatrólogo Ricardo Guilherme. O texto dramatúrgico denuncia e critica o abuso da autoridade dos delegados nas cidades do interior. Alguns pesquisadores acreditam que a peça teria sido o primeiro trabalho teatral cearense, escrito e encenado aqui. Já o segundo título, "Canções da Escola", é obra adaptada pelo Conselho de Instrução Pública do Ceará para uso nas aulas do curso primário. Visava incentivar a alegria das crianças pelo estudo e deixava clara a posição contrária de Juvenal Galeno ao uso então corrente da palmatória;
A MACHADADA: Poema Fantástico (1860); A PORANGABA (1861 - ambos em 3ª edição) - "A Machadada" é, provavelmente, a primeira obra literária impressa no Ceará. Já o segundo texto, "A Porangaba", é uma lenda contada por um caboclo a Juvenal Galeno, conforme explica o próprio autor. Nas páginas, relatos da história trágica de Porangaba, bela índia tabajara, oferecida, aos 15 anos, a um português visitante sem nome;

LENDAS E CANÇÕES POPULARES (1865 - 5º edição) - É considerada a obra-prima de Juvenal Galeno, e traz suas ideias abolicionistas e um forte protesto contra as injustiças sociais, tema que percorreu grande parte de sua obra;

CENAS POPULARES (1871 - 4ª edição) - A obra é tida como marco inicial do conto no Ceará. O professor Sânzio Azevedo, que assina a apresentação do trabalho, destaca a "simpatia do autor pelo povo simples, trabalhador e religioso povoa todas as narrativas desse livro, passadas ora na praia, ora no Sertão";

LIRA CEARENSE (1872 - fac-símile - 2ª edição) - Poesias publicadas no periódico homônimo, que saía aos domingos, com produções poéticas, datadas de 1866 e 1872;

FOLHETINS DE SILVANUS (1891 - 3ª edição) - Livro de sátiras e críticas de costumes, em verso e prosa, trata -se de uma coletânea de textos extraídos do jornal´A Constituição´, onde Juvenal Galeno publica sob o pseudônimo de Silvanus. Os textos mostram a mudança dos tempos no final do século XIX ;

CANTIGAS POPULARES (1969 - 2ª edição) - Livro póstumo lançado pela Casa de Juvenal Galeno, em comemoração aos 50 anos de sua fundação. A data registrada no final do livro mostra que sua concepção aconteceu quando o poeta já estava completamente cego;

MEDICINA CASEIRA - (1969 - 2ª edição) - Livro póstumo lançado pela Casa de Juvenal Galeno, em comemoração aos 50 anos de sua fundação. São poesias sobre medicina caseira e suas práticas;

CRONOLOGIA COMENTA - Da de juvenal galeno (2010 - 1ª edição) . Os 10 volumes da Coleção são ilustrados por fotos, telas, capas de partitura de músicas com letras do poeta, manuscritos, fotos de objetos e mobiliário da Casa de Juvenal Galeno.
Mais informações:
 na Casa Juvenal Galeno 
Fone (85) 3252.3561

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Nossa Cultura



Noventa anos, cinqüenta anos dedicados as artes plásticas cearenses. Nilo Firmeza, o 
Estrigas, é o primeiro autor da nova série Nossa Cultura, coleção Luz do Ceará, feita em parceria da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e Editora UFC. Na noite dedicada ao artista plástico cearense ocorre o lançamento do livro batizado de “Artecritica”, que será apresentado pelo Secretário da Cultura, Auto Filho, e a abertura da exposição “Cabeças feitas”, no dia 17 de fevereiro, às 18h, no Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51, Centro).
“Artecrítica” referencia o nome de uma coluna jornalística, assinada na década de 1980 pelo artista plástico Nilo Firmeza e reúne os textos publicados desde 1958 em vários jornais cearenses. O livro é, sobretudo, a reprodução do espírito militante com o qual Estrigas produz, atua, analisa e documenta o mundo das artes plásticas, especialmente no Ceará, há mais de cinqüenta anos, por meio das suas telas, dos seus escritos ou das obras, depoimentos e documentos sobre arte que ele coligiu e preservou no Minimuseu Firmeza. Sempre preocupado com o desenvolvimento de excelência da produção artística cearenses, Estrigas é direto nas observações que realiza, sem rodeios ou eufemismos.
Na publicação, o artista pronuncia-se acerca de tudo que viu e viveu: artistas, galerias, a SCAP, o Salão de Abril, mostras coletivas e individuais, museus, o investimento público oficial nas artes etc. Ao promover esse contato do público com o universo da “Artecrítica” de Estrigas, a Secretaria de Cultura do Estado e a Editora da Universidade Federal do Ceará abrem-se ao diálogo de um testemunho inquietante, próprio dos que anseiam por mudanças.
O artista plástico também expõe ao público um pouco de sua vida, suas histórias, amigos e parceiros. Traz em traço e cores, vinte e dois (22) quadros de sua autoria, produzidos ao longo das últimas décadas, onde retrata perfis de amigos e parentes. Batizada de “Cabeças feitas”, a mostra tem vernissage juntamente com o lançamento do livro.
A aproximação do artista com o Museu do Ceará foi retomada em 2008 onde o público pode conferir o projeto “Conversa sobre arte com Estrigas”, uma série de conversas informais e continuadas com o público, formado por artistas, pesquisadores, estudantes e público de artes plásticas. Em torno da figura incomparável que é Estrigas, o público deleitava-se com suas histórias, com os acontecimentos marcantes e discutia arte, questões filosóficas e políticas.

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As lições de vida que o circo ensina

Casas de cultura e Cidadania que oferecem a mais de cinco mil crianças a oportunidade de escreverem histórias com final feliz.

  Reprodução

Isolado por canaviais, o bairro Campos Salles, em Barra Bonita, no interior de São Paulo, corria o risco de sumir do mapa. Abandonada, a antiga estação de trem fora ocupada por três famílias que a converteram em moradia. O mato cobria suas poucas ruas de terra e já ocupava os quintais das casas. Até a escola municipal, com uma quadra poliesportiva, deixara de funcionar. Mas, antes que definhasse de vez, o povoado ganhou um sopro de vida. Há dois anos, a pedagoga paulistana Heloísa Melillo levou à prefeitura de Barra Bonita o plano de transformar a escola desativada em uma Casa de Cultura e Cidadania. O modelo seria o mesmo implementado por ela pouco antes na Vila Guacuri, uma favela na divisa entre as cidades de São Paulo e Diadema. Com sinal verde da prefeitura, em dois meses, a escola foi recuperada. A quadra, coberta, virou um picadeiro para aulas de circo e de dança. Hoje, 1.026 crianças e adolescentes passam por lá ao menos duas vezes por semana. Elas podem escolher duas atividades, de um cardápio de dez que inclui música, dança, teatro, circo, ginástica e até a arte de contar histórias. Cada aluno ganha dois lanches por dia. “Mais que ensiná-los a fazer piruetas, o projeto busca desenvolver habilidades para os desafios da vida: superar limites, ter equilíbrio, flexibilidade e coragem para se arriscar”, diz Heloísa. Jéssica Celestino da Silva, de 13 anos, concorda: “O trapézio me obriga a ficar concentrada, a prestar mais atenção”. Jéssica faz aulas de circo e dança na Casa, onde vai quatro dias por semana, sempre depois da escola.
Mas não é só de pão e circo que vivem os alunos da Casa. Algumas das salas ganharam computadores equipados com softwares livres, nos quais é possível aprender “artes digitais”, um curso que inclui técnicas de edição de vídeos, animação e tratamento de imagem. “Aprendi a fazer animação com tiras de papel”, diz Lucas Murilo Laviso, de 12 anos. “Isso me ajudou a ver o mundo de um jeito diferente.” A mudança na percepção de Lucas é resultado de um dos dois objetivos do curso. Se, do lado prático, a Casa forma técnicos para trabalhar na área da cultura, que responde por 7% do PIB brasileiro, do ponto de vista humano essa formação ajuda os jovens a se reconhecer no mundo. Eles são incentivados a documentar cenas da família e do cotidiano para montar narrativas pessoais.
Para dar suporte teórico aos programas das Casas de Cultura e Cidadania, que hoje atendem um total de 5.528 alunos, Heloísa Melillo montou um corpo de 13 curadores, que acompanham os educadores de forma contínua. Cada educador passa por 120 horas de capacitação antes de iniciar as atividades.
Quando a reportagem de ÉPOCA visitou a Casa, mais de 400 crianças e jovens assistiam a uma mostra de trabalhos dos próprios alunos e de seus educadores. Uma crença do projeto é que o conhecimento aprendido deva ser compartilhado. “Antes, nós apenas exibíamos filmes. Agora, os alunos se apresentam, são os protagonistas”, diz a educadora social Elisangela Fernandes dos Santos, de 34 anos. “Além das mostras, montamos espetáculos em eventos fora da Casa.” O calendário é intenso. “Já me apresentei 17 vezes”, diz Lucas Bertucci, de 12 anos, que também estuda teatro em Igaraçu do Tietê, cidade vizinha a Barra Bonita. “Eu gostaria de ser ator, trabalhar na televisão.” Numa das apresentações mais difíceis da Casa, os alunos de dança convidaram colegas que frequentam as academias particulares da cidade para um espetáculo coletivo, apropriadamente batizado Entrelace. “O encontro serviu para reafirmar o espírito democrático da Casa”, diz a arte-educadora em dança Viviane Carrasco, de 38.
Uma das características que distinguem esse projeto de outros da mesma natureza é a ênfase na capacitação das famílias. “Nós preparamos o jovem para um trabalho mais qualificado e também estimulamos seus familiares em direção ao empreendedorismo, seja coletivo ou individual”, diz Heloísa. “Envolver a criança, sua família e a comunidade é um dos pontos-chave do projeto, que pressupõe apoderamento e autonomia.” Um grupo formado por pais e cuidadores dos alunos se encarrega de propor formas de geração de renda. Elas vão de hortas comunitárias até cooperativas de artesanatos vendidos em bazares. Ao mesmo tempo, os alunos e suas famílias são orientados a cuidar do ambiente. Reciclar o lixo, economizar água e eletricidade, plantar árvores e manter as ruas limpas são algumas das contrapartidas que o projeto prevê. “Com isso, Campos Salles passou a ser um bairro reconhecido pela cidade”, diz Heloísa. “Era um lugar esquecido e hoje é um polo de atração de investimentos e de políticas públicas.” Hoje, quem diz em Barra Bonita que é de Campos Salles consegue até crediário nas lojas da cidade, algo impensável há dois anos.
O principal apoiador do projeto, com investimento direto de quase R$ 3 milhões por ano, além de verbas de renúncia fiscal, é a companhia AES. Ela contratou uma consultoria para monitorar os resultados e a satisfação foi de 98%. Mais que ampliar a rede de Casas de Cultura e Cidadania, que já chegaram a sete cidades, Heloísa sonha agora com o dia em que as Casas já não precisem existir. “A gente luta diariamente para se tornar desnecessário”, afirma.

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Ceará - Massafeira

Depois das diversas comemorações e homenagens aos 30 anos do show Massafeira Livre que aconteceram em março passado, será finalmente lançado oficialmente o álbum duplo Massafeira em CD remasterizado. A nova edição do disco, um dos registros mais importantes da música cearense, vem encartado no Livro "Massafeira 30 Anos - Som Imagem Movimento Gente". 

O lançamento será marcado por um evento multimídia, reunindo também artistas do coletivo ManiFesta, no sábado, 18 de setembro, a partir das 18 h, em várias dependências do Theatro José de Alencar. Com entrada franca, todos os espaços do TJA serão ocupados por artistas da música, dança, literatura, teatro, intervenções, teatro, cinema e vídeo e exposições de fotografias, quadros e esculturas.







No palco principal, acontecerá um encontro de gerações musicais em que se apresentarão Ednardo, Rodger Rogério, Calé Alencar, Lúcio Ricardo, Chico Pio, Régis e Rogério, alguns dos remanescentes do Massafeira Livre, e artistas que se destacam na atual cena musical cearense, como Vitoriano, Daniel Medina, Breculê, Jonathan Doll, Coletivo Bora! e Renegados, para citar alguns. A programação começa ao final da tarde, e, se estendendo até 6 da manhã de domingo.







Imagens inéditas filmadas durante a Massafeira Livre em 1979, em negativo 16mm, serão exibidas durante o evento. Com a intenção de dar continuidade ao documentário, será realizado durante a noite um filme coletivo ao vivo, em que o público poderá colaborar levando suas filmadoras, máquinas fotográficas e até câmeras de celular, para captar imagens durante a realização do evento.







Livro







Reunindo textos de diversos autores, como Calé Alencar, Rosemberg Cariry, Brandão, Mona Gadelha, Ruy Vasconcelos, Michel Platini, Gilmar de Carvalho, Henilton Menezes, Eleuda de Carvalho e Fausto Nilo, o livro foi organizado pelo cantor e compositor Ednardo, que também contribuiu com um texto. A publicação conta com muitas imagens inéditas, fotos registradas por Gentil Barreira, ilustrações assinadas por Brandão, fotogramas do filme realizado por Ednardo durante a Massafeira, imagens de Rosemberg Cariry, além de trabalhos de vários outros artistas.







A oportunidade de avaliar a importância do resgate e da permanência da Massafeira até os dias de hoje vem abrir espaço para a discussão sobre as políticas culturais e a movimentação artística local, propondo a criação de novos projetos que proporcionem um funcionamento mais efetivo de toda a cadeia produtiva das artes no Ceará. Esse esforço já possibilitou a criação de grupos como a ACR, Associação Cultural Cearense do Rock (1998); Acemus, Associação Cearense dos Músicos (1997); Clube Caiubi de Compositores (1998); Bora! Ceará Autoral Criativo (março de 2010) e, mais recentemente, ManiFesta.







Para Ednardo, o lançamento do pacote Massafeira Livre em livro e CD representa a realização de um sonho. "Além do registro de todo esse material iconográfico e em áudio, inclusive vai ser exibido sábado um filme inédito gravado na Massafeira. Creio que vai dar um gás para essas novas gerações que vieram de trinta anos para cá, como um parâmetro de empolgação e que assim eles reconheçam que podemos repetir isso coletivamente outras vezes".







Sobre esse intercâmbio com o novíssimo Pessoal do Ceará, Ednardo acredita que é importante que os artistas de sua geração se envolvam musicalmente com os atuais e trabalhem juntos também nos palcos. "Creio que os integrantes do ManiFesta vão dar uma gigantesca contribuição ao evento, com o mesmo entusiasmo que ocorreu na Massafeira", aposta o compositor. "É uma nova galera que está surgindo e pode dar continuidade ao espírito da Massafeira, essa energia de estoque que o sol tem para se pôr e nascer no dia seguinte", filosofou o autor de "Terral" e "Pavão Mysteriozo".







Fique por dentro 



Em março de 1979, o Theatro José de Alencar, em Fortaleza, abriu suas portas durante quatro dias para mais de 400 artistas, entre músicos, poetas, atores, dançarinos, artistas plásticos, fotógrafos e cineastas, engajados em apresentar suas manifestações artísticas autorais. Foi a Massafeira Livre, um movimento cultural coletivo, que envolveu um grande público e revolucionou o conceito das apresentações tradicionais no Ceará, estendendo o evento por mais de 6 horas em cada dia.







Como a música teve um destaque especial, o movimento gerou um disco duplo que em 1980 lançou grandes nomes da cultura cearense e deixou marcada na história a determinação desses jovens artistas. Na época, já eram destaques nacionais e cantam no disco intérpretes e compositores como Ednardo, Belchior, Fagner, Rodger Rogério, Teti e Petrúcio Maia. O álbum duplo também tinha as vozes dos então novatos Lúcio Ricardo, Ângela Linhares, Chico Pio, Ana Fonteles, Régis & Rogério, Tânia Cabral, Calé Alencar, Mona Gadelha, Pachelly Jamacaru, Ferreirinha (hoje Francisco Casaverde), Graco, Vicente Lopes, Wagner Costa, hoje Tazo Costa e Sérgio Pinheiro, entre outros.










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Lula e o preconceito

Concordo com Lula, o preconceito é uma das piores doenças que aflige a humanidade. E também concordo  muitos confundem [ ou não sabem] que conhecimento, cultura, educação escolar e inteligência não são as mesmas coisas, apesar que podem e devem estar entrelaçadas. Vejam o vídeo abaixo, é historico:

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I MOSTRA ARTÍSTICA DOS PONTOS DE CULTURA DE RIBEIRÃO PRETO

Amanhã 31 de julho de 2010 [sábado]
Horário: 19h
Local: Espaço Santa Elisa - Rua Lafaiete, n.º 1084

APRESENTAÇÕES CULTURAIS
  • Ponto de Cultura Ilé Éde Dùdú (Casa de Cultura Negra) / Centro Cultural Orùnmilá:Dança afro e percussão (Grupo Omó Orùnmilá); Rap, reggae e ragga (Banda Família Pedra Negra);
  • Ponto de Cultura Ribeirão em Cena / Associação Ribeirão em Cena de Atores Profissionais, Amadores e Universitários de Ribeirão Preto: Performance teatral;
  • Ponto de Cultura Casa das Artes / Associação de Cultura e Arte de Ribeirão Preto: Performance teatral;
  • Ponto de Cultura Isegun (Centro de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento da Cultura Afro-brasileira): Apresentação de Capoeira;
  • Ponto de Cultura Bambas / Grêmio Recreativo Escola de Samba Bambas:Apresentação da Bateria Show;
  • Ponto de Cultura “Quilombo Tradição”Grêmio Recreativo Escola de Samba Tradição do Ipiranga: Apresentação do Grupo de Samba da Tradição.
    Participação do Pontão UGT
Célio Turino e Galeno Amorim prestigiarão o evento
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Dilma afirmou que salas do País são frequentadas ’só por 8%’ da população


Bruno Siffredi / SÃO PAULO – estadão.com.br

O site da Dilma Rousseff, divulgou na noite deste domingo, 2, um vídeo no qual a ex-ministra responde a perguntas e apresenta seus projetos para a área da cultura. No vídeo, Dilma defendeu as iniciativas federais para a cultura e disse acreditar que as medidas do governo vão possibilitar que o País volte a ter “cinema assistido pelos brasileiros, e não só por 8% dos brasileiros”.
Dilma admitiu que um número reduzido de cidades brasileiras têm hoje salas de cinemas, mas destacou que o governo federal “instalou mais de mil novos cinemas”, denominados Cine Mais Cultura, em municípios com menos de 20 mil habitantes.
“Esse é um problema que nós temos que encarar de frente. Primeiro, eu acho que estimulando através de todos os instrumentos do Ministério da Cultura. No caso, a Lei Rouanet prevê um fundo só para infraestrutura e expansão de infraestrutura.”
“No PAC 2, nós estamos prevendo o que a gente chamou de Praça do PAC, que teria, entre outros equipamentos, a sala de cinema. E eu acredito quer todos esses elementos juntos vão possibilitar que nós voltemos a ter cinema assistido pelos brasileiros, e não só por 8% dos brasileiros”, concluiu a pré-candidata.
Recursos
A ex-ministra disse que, para garantir dinheiro para a cultura, o governo Lula aumentou “significativamente” os gastos na área, passando de R$ 300 milhões para R$ 2,2 bilhões. Dilma citou o fundo social do pré-sal, que “vai destinar uma parte significativa para a cultura” e, por fim, lembrou a nova Lei Rouanet, através da qual está prevista a criação de sete fundos setoriais que vão dispor de 80 milhões de reais, “o que vai permitir que todas as atividades culturais sejam contempladas”.
“Ainda na Lei Rouanet está prevista uma financiadora de projetos, o que é muito importante porque estimula as pessoas a apresentar novos projetos.”
Bibliotecas
Dilma também atribuiu à Lei Rouanet um fundo para “financiar bibliotecas, cinemas e teatros nas cidades Brasil afora”. Além disso, Dilma ressaltou “um projeto do Ministério da Cultura” que visa “zerar o número de municípios sem bibliotecas no País”, sem dar maiores detalhes.
Para a pré-candidata, no entanto, o maior desafio é impulsionar os hábitos de leitura. Ela disse que o governo “criou e dá suporte” para agentes de leitura, que “recebem um salário mínimo para promover o hábito de leitura” em comunidades.
Vale Cultura
Segundo a ex-ministra, o Vale Cultura é um projeto de lei que “vai possibilitar que doze milhões de trabalhadores e suas famílias tenham acesso a bens culturais sem que isso represente uma despesa a mais no seu orçamento familiar”.
Ao lado do publicitário Marcelo Branco, responsável pela campanha de internet de Dilma, a petista explicou que os beneficiários da nova bolsa receberão 50 reais por mês para gastar com produtos culturais. “Pode ser usado também para lan houses. Eu acho que é uma coisa muito rica essa experiência das lan houses, ela permite que nesse espaço você tenha todo um compartilhamento de experiências culturais”, acrescentou a ex-ministra.