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Democraticídio, por Tereza Cruvinel

- O pior cego é aquele que não quer ver. O problema disso é que numa democracia a maioria dos eleitores e eleitoras levam toda população (mesmo os que não votam) para o abismo. Aconselho a todos que enxergam e sabem o que Bolsonaro significa, a lutar pela liberdade e contra a barbárie -
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As advertências sobre o risco Bolsonaro para a democracia não são choro antecipado de perdedor, artifício de petistas desesperados para virar o jogo.
O democraticídio virá, não apenas porque condiz com a natureza autoritária do deputado-capitão, mas porque, se eleito, não será capaz de dar outra resposta aos impasses que enfrentará.
Os avisos vêm até dos que ajudaram a semear o antipetismo, um dos mais fortes nutrientes da candidatura favorita.
Outros, que poderiam falar mais alto, justificam a omissão com a bazófia de que, ainda que ele tente, nossas instituições terão força para evitar qualquer ruptura.
Em 1964 também tínhamos instituições que pareciam funcionar, mas elas não apenas cederam ao primeiro movimento de tanques.
Elas ajudaram a executar a parte civil do golpe. Bolsonaro e seu entorno, a começar do vice troglodita, nunca esconderam o pendor autoritário e a saudade da ditadura, nos elogios da tortura e nas homenagens ao grande torcionário, Brilhante Ustra.
E sempre expôs com sinceridade brutal seus preconceitos contra mulheres, gays e negros.

O Brasil se encontra em uma encruzilhada, por Victor Luiz Barone Junior

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 Não se trata de uma encruzilhada político-partidária. A questão é de contrapor a barbárie com a civilidade.
Há uma candidatura posta que defende a tortura, a homofobia, a misoginia, o xenofobismo, a diminuição da mulher, o acondicionamento de gays aos guetos, a violência institucionalizada, a teocratização do Estado, a relativização da liberdade de expressão, a destruição dos valores básicos da cidadania, da pluralidade e de importantes conquistas alcançadas nas últimas décadas pela nossa tão jovem democracia.
Jornalistas não podem – ao menos não deveriam – relativizar estas pautas e reduzi-las a um simples embate eleitoral.
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Janio de Freitas: Tratar Haddad e Bolsonaro como equivalentes é injusto


Janio de Freitas

- Serra e FHC estão com Bolsonaro. Ciro e o PDT deram uma de tucano, com esse lero-lero de "apoio crítico", fizeram quase igual a REDE da blablarina, Triste - 

Um ou outro. Assim é a atual eleição presidencial. Nenhum eleitor, absolutamente nenhum, ainda que se abstenha por ausência ou voto omisso, deixará de contribuir para a eleição de um ou de outro. Mas, se a decisão eleitoral se faz entre dois nomes, na verdade, o eleitor fará outra opção. Vai escolher entre democracia e autoritarismo.
Não há neutralidade diante desta bifurcação. A decisão do PSDB e do DEM (chama-se Democratas, veja só) de não apoiar Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) parece fuga à responsabilidade, a sua tradicional subida no muro.
É, no entanto, apoio a Bolsonaro e ao que ele representa, já que o beneficiam todas as opções que não sejam de apoio explícito a Haddad, carente de votos. Os pilatos envergonhados recorrem ao ardil apenas verbal da neutralidade.
Descendente direto da ditadura, o DEM mudou de nome sem mudar de natureza. O PSDB fez o inverso. Traído por vários de seus líderes, renegou as origens e os compromissos promissores, e se tornou o líder da direita até ver-se agora desbancado por um partido nanico. A escolha mal disfarçada dos peessedebistas por Bolsonaro e pelo autoritarismo pode ser coerente, mas é vergonhosa.
Os dois puxadores de tal posição não precisariam mais do que respeitar sua história remota. Nela se conta que Fernando Henrique e José Serra se sentiram ameaçados pela ditadura militar a ponto de buscar refúgio no exterior.
O primeiro teve vida mansa por lá, mas o outro passou por riscos e dificuldades superados só pela sorte. Hoje, é a defensores nostálgicos da força que os perseguiu, enquanto impunha no país a tortura, a morte, a censura, o atraso, que Fernando Henrique e José Serra dão a ajuda capaz de ser decisiva. É demais.Haddad e Bolsonaro não se equivalem, nem o PT e a corrente política bolsonarista são a mesma moeda, como muitos têm dito e escrito.
A respeito, Hélio Schwartsman já foi claro: “Bolsonaro já deu inúmeras declarações que escancaram seu descompromisso para com a democracia e os direitos humanos. Não é absurdo, portanto, imaginar que, uma vez alçado ao poder, ele dê início a uma escalada autoritária” // “Quanto a Haddad e o PT, se o passado vale alguma coisa, eles já foram aprovados no teste da democracia. O partido teve uma presidente destituída e seu líder máximo preso e em nenhum momento deixou de acatar as regras”.
Os defeitos de Bolsonaro que nos interessam, muitos, não são vistos em Haddad. As qualidades de Haddad, como pessoa e como homem público, nunca foram vistas em Bolsonaro nos seus 27 anos de político. Sem falar no seu tempo de perturbador dos quartéis. Tratar os dois como equivalentes não é apenas injusto, é também falso. E não é de boa-fé.
A democracia não é defendida com posição passiva nem, muito menos, com enganosa neutralidade. Defendê-la, pelos meios disponíveis, não é comprometer-se senão com a própria democracia. Não a defender, é traição ao presente do país e às gerações que nele ainda despontam.
Janio de Freitas
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Psol dá exemplo



Estamos numa encruzilhada entre a democracia e o autoritarismo, a civilização e a barbárie. Nós sempre tivemos lado, e por isso não titubeamos em nenhum momento em declarar nosso apoio a Fernando Haddad nesse segundo turno, porque ele representa o lado da democracia, o lado dos direitos sociais", declarou Guilherme Boulos, que disputo a presidência pelo PSOL; "Vamos contribuir com a campanha, nas ruas e nas urnas", disse
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Poder do voto, por Laerte Coutinho

Com o poder do voto eles tirariam até as mascaras.
Reflita bastante antes de votar
Nesta eleição vamos escolher
A barbárie ou a civilização
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A pior ditadura é a que se disfarça de democracia

"A pior ditadura é a do judiciário. Contra ela não há quem recorrer", Rui Barbosa
Demonstração de força
#LulaÉCandidato
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Lula no New York Times


CURITIBA, Brasil – Dezesseis anos atrás, o Brasil estava em crise; seu futuro incerto. Nossos sonhos de nos transformarmos em um dos países mais prósperos e democráticos do mundo pareciam ameaçados. A ideia de que um dia nossos cidadãos poderiam desfrutar dos padrões de vida confortáveis ​​de nossos colegas na Europa ou em outras democracias ocidentais parecia estar desaparecendo. Menos de duas décadas após o fim da ditadura, algumas feridas daquele período ainda estavam cruas.  Leia +
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Parlamento de Cuba aprova nova Constituição, que deverá ser aprovada por referendo

Referendo: ação de oferecer ao eleitorado o direito de aprovar ou rejeitar medidas propostas ou aprovadas pelo parlamento. 
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Brasil 247 - O Parlamento de Cuba aprovou de maneira unânime o projeto de Constituição que estava em discussão naquele país; o texto será submetido a uma consulta popular entre os dias 13 de agosto e 15 de novembro, período em que a população poderá opinar sobre a nova Carta Magna; após esse período, ele será votado em referendo; "esta discussão tem um grande valor, que ajuda a introduzir o nosso povo no debate que temos que levar a cabo nos próximos meses”, disse o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, Esteban Lazo Hernández

- Isso é que é uma Ditadura -.
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Twitter do dia

Aécio Neves falando em Ética
Sérgio Moro falando em Justiça
Michel Temer falando em honestidade
Rede Globo falando sobre democracia
Seremos o país mais hipócrita do mundo?
(Renan Araújo)


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Artigo do dia


Quem deve ter a última palavra na democracia brasileira: a Soberania do Povo ou autocracia [Máfia] do judiciário? por William Nozaki

"A pesquisa Datafolha divulgada hoje, sobre as intenções de voto para a presidência da República, suscita uma reflexão sobre a razão política por trás das racionalidades eleitorais.
A eleição de 2018, se houver, cada vez mais assume um caráter plebiscitário: para o povo 5 candidatos são relevantes (Lula, Bolsonaro, Marina, Alckmin e Ciro), os outros 14 candidatos restantes que pontuam, mesmo se somados, não tem competitividade e/ou viabilidade eleitoral. Noutras palavras, a pulverização partidária não captou o sentimento da maioria do eleitorado.
Neste "plebiscito", a população quer chancelar Lula, ou o que ele apresenta de positivo para presidente (sua intenção de voto é de 30%); e o povo quer rechaçar Temer e o que ele representa de negativo para o país (a rejeição do nome indicado por ele é de 92%). Em suma, nas urnas, é muito improvável que o projeto anti-povo e pró-mercado perca para os projetos democráticos, nacionais e populares. 
Para além das contas sobre essa ou aquela aliança e coligação, a questão fundamental em jogo é: a maioria do eleitorado quer ver Lula no pleito, e/ou quer sufragar o ex-presidente, APESAR das condenações na 1ª Vara de Curitiba, no TRF-4 do Sul e na Lei da Ficha Limpa.
Nesse caso, a pergunta que vai à raiz do problema, sendo portanto a questão radical, é: na democracia brasileira, o poder deve emanar da soberania do povo ou da autocracia do judiciário? A lei da casta jurídica deve ser intocável diante do que a vontade popular entende ser justo? Depois de assistir os Três Poderes agindo inúmeras vezes fora da lei, não é legítimo e compreensível que o povo queira se colocar acima da lei definida por esses mesmos Poderes?
O golpismo se colocou em uma encruzilhada: ou faz eleição sem povo, mantendo Lula fora do jogo, ou deixa o povo sem eleição, impondo alguma alteração no calendário eleitoral, contando com a cumplicidade do Legislativo, ou ainda promovendo algum casuísmo pró-parlamentarista, mais uma vez com a anuência do Judiciário.
Para além dessas opções, resta ao condomínio privado que hoje ocupa o poder público admitir a derrota, submetendo os interesses do mercado à vontade das urnas.
Em qualquer desses cenários o ponto incontornável é o de que uma eleição sem Lula livre não pode ser uma eleição livre, pois, ao tratar como ilegal o candidato do povo o sistema jurídico-político trata como ilegal a própria vontade do povo.
Se assim o for, ao desejar votar em um candidato ilegal, à sua moda, o povo brasileiro expressa a disposição de, pela via institucional da eleição, colocar nossa democracia diante de seus limites radicais."

William Nozaki - Professor de ciência política e economia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO).
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Ditadura de toga continua

Os deuses de toga continuam a aprontar, pintam e bordam aos seus bellen prazeres, o vídeo abaixo mostra como age mais um dessa casta imunda que tomou conta do país.

Vejo muitas pessoas com medo de uma ditadura militar, tenho certeza que é mais fácil de derrotar fuzil e canhão que uma caneta na mão de canalhas togados. Corja!
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Jeferson Miola - colunista do dia

STF tira delações contra Lula das mãos de Moro e Globo reage com jornalixo
- A Globo reagiu com um jornalismo-lixo à decisão da segunda turma do stf de tirar das mãos do Moro as delações contra Lula, para transferi-las para a jurisdição devida, que é a justiça federal em SP.
O jornal nacional dedicou 14 segundos para a formalidade de comunicar a decisão do stf e, em seguida, dinamitou Lula durante quase 8 minutos numa reportagem enviesada e acusatória – uma proporção 35 vezes maior de tempo televisivo para acusar e condenar do que o tempo televisivo para comunicar formalmente o fato [a decisão do stf favorável a Lula].

No jornal das 10 da globo news, o porta-voz da Lava Jato Merval Pereira se disse “surpreso” com a decisão do stf.
Com semblante preocupado, Merval passou então a ditar suas erudições jurídicas para concluir que “há o perigo” de que esta decisão possa causar a nulidade não somente da parte das delações usadas ilegalmente por Moro contra Lula, como de todo este processo – que é de nítida perseguição judicial.
A preocupação do Merval não é à toa. A decisão do stf quebra um pilar fundamental da perseguição ao Lula, que é a inconstitucionalidade da tramitação dos processos contra o ex-presidente “coincidentemente” pelas mãos de Sérgio Moro, que não é o juiz natural dos casos.
Os desdobramentos concretos da decisão do stf são imponderáveis; é difícil predizer algum caminho diante duma suprema corte emparedada pela Globo e aliados de golpe.
Não estivesse o Brasil sob uma ditadura, sob um regime de exceção, o efeito desta decisão do stf implicaria na nulidade não só do processo do sítio de Atibaia, como da farsa fascista montada pela Globo e Lava Jato para encarcerar Lula.
Isso seria o terror dos terrores da Globo, que não hesitará em empregar métodos fascistas ainda mais surpreendentes na cruzada doentia contra Lula.
A luta pela libertação do Lula, que é a luta pela restauração da democracia e do Estado de Direito, se combina com o combate permanente conta a Globo.
Só 1 dos 2 sobrevive: ou a democracia ou a Globo.
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Agora Veja pede golpe militar


Outro golpe?


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Lula não se entrega


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A democracia está morta


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Um caixão de pinho está barato. Custa mais ou menos uns quinhentos (500) reais. embora o Campo da Esperança – nunca um nome foi tão apropriado – informe que houve reajuste na tabela e o preço do jazigo de uma gaveta tenha saltado de    R$ 638,50 para R$ 668,89 e que a locação de uma capela para velório padrão 1 – o que quer que queira dizer isso – passará a custar R$ 253,34 e não mais R$ 241,83.
Considerando-se a condição física e de saúde da falecida, podem também servir, à moda nordestina e graciliana, apenas alguns sacos – que poderão ser costurados por quem a isso se habilite – desses que se encontram, todas as manhãs, nas caçambas de lixo, desde que não tenham sido furados pelos ratos e pelos pombos que ali comparecem para tomar a sua primeira refeição ao amanhecer.
Ou se pode, quem sabe,  fazer uma vaquinha, se  alguém se habilitar a comparecer e enfiar a mão no bolso ou lançar na internet uma campanha de financiamento coletivo, dessas de modestíssimo orçamento e prazo mais curto ainda,  limitado pela premência do objetivo e das circunstâncias, de não mais de meia hora, por favor.
O importante, da parte de quem com ela conviveu; de quem um dia a defendeu; de quem a ajudou na sua volta; depois da prisão e do exílio, ao Brasil; de quem vibrou a cada passo que ela dava, enquanto crescia, mais uma vez,  no coração do povo, depois de pisoteada e conspurcada nos anos de chumbo; de quem tentou avisar, pregando no deserto, que ela iria novamente para o saco, devido à irresponsabilidade golpista e às hesitações, equívocos e à inação estratégica da esquerda, principalmente na internet e no campo da comunicação; é que ela não fique sem enterro, ou jogada em uma vala comum, como indigente, embora, usando certa licença poética, fosse, digamos, mais democrático ou mais justo com tantos que morrem anonimamente, neste país, que seu cadáver fosse apenas desovado, na calada da noite, no meio do mato, nos muitos cemitérios clandestinos que cercam as metrópoles brasileiras.

Dilma: a Democracia está do nosso lado

"(...) defender a candidatura de Lula é defender que o Brasil se reencontre consigo mesmo e que o Brasil volte a crescer. É defender que o mundo inteiro volte a respeitar o Brasil. É defender o nosso patrimônio, a Eletrobras, a Petrobras, é defender o pequeno agricultor e as mulheres deste país.
(...) Defender Lula é defender a luta contra o ódio. Defender Lula é defender que este golpe parlamentar e midiático não é, de jeito nenhum, um golpe qualquer. Eles perceberam que a democracia está do nosso lado. A gente ganhou quatro eleições seguidas", trechos do discurso da presidenta Dilma Roussef em Palmeira das Missões, na Caravana de Lula no Rio Grande do Sul.

Ricardo Stuckert
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Lutar pelos direitos do Lula é a tarefa essencial da resistência democrática, por Jeferson Miola

A defesa dos direitos civis e políticos do Lula se confunde com a defesa da democracia e do Estado de Direito. Lutar pelos direitos do Lula é a tarefa essencial da resistência democrática contra o golpe e a ditadura jurídico-midiático-policial vigente no Brasil.

Esta luta se materializa na defesa do direito do Lula disputar a eleição presidencial de 2018, cujo pressuposto é a anulação da farsa judicial da Lava Jato que condenou-o sem provas, num processo manipulado do início ao fim.


Não se trata de privilégio a Lula, mas de observância do devido processo legal e da presunção da inocência, princípios imanentes a todo ser humano. Nem Lula, nem nenhuma pessoa pode ser processada e, muito menos condenada, sem que existam motivos objetivos para isso.
A defesa do Lula não representa adesão à sua candidatura ou renúncia à candidatura própria de cada partido político – ainda que a unidade do campo democrático e popular seja uma necessidade de enorme transcendência no atual período histórico.
A candidatura do Lula é o fator mais potente de desestabilização e deslegitimação do regime de exceção. Lula sempre foi – e continua sendo – a ameaça real à continuidade do golpe e do projeto anti-democrático, anti-nacional e anti-popular imposto ao país com o impeachment fraudulento que derrubou a Presidente Dilma.
Por isso ele é alvo da perseguição implacável da Rede Globo, da Lava Jato, do grande capital e vítima da farsa judicial que o mundo inteiro, assombrado e escandalizado, testemunhou em 24 de janeiro.
Defender Lula, neste sentido, é a prioridade das prioridades não somente dos petistas, da esquerda e dos progressistas, mas um dever constitucional também dos democratas, mesmo os do campo conservador.
A unidade do campo democrático e popular, a intensa mobilização de rua para defender a democracia e os direitos do Lula, a constituição de comitês unitários de solidariedade e a constante denúncia da ditadura no estrangeiro, poderão modificar a trajetória do golpe.
Nos próximos meses o destino do Brasil será definido. A perspectiva de vitória ou derrota do povo e da democracia está dramaticamente condicionada ao desfecho da campanha em defesa do direito do Lula ser candidato.
É ilusório supor que o eventual banimento do Lula poderá favorecer as demais candidaturas progressistas e de esquerda. Ao contrário. O banimento do Lula é a chave para a continuidade do golpe e para o endurecimento da ditadura.
A elite pretende banir Lula para impedir a restauração democrática e a reconstrução econômica e social de uma nação que está sendo brutalmente devastada pela quadrilha que assaltou o poder.

Indignação e democracia, por Dilma Rousseff



- Dilma Rousseff: a legítima e honesta presidenta do Brasil, eleita por mais de 54 milhões de eleitores e eleitoras que foram roubados por 367 corruptos e golpistas da Câmara Federal e seus cúmplices da grande mídia e togados do STF -
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Fernando Brito, lúcido  editor e redator do Blog Tijolaço, afirma que, depois do discurso de Lula, o que mais o impressionou na desta semana no Teatro Casagrande foi o do diretor teatral Aderbal Freire Filho, baseado em texto do filósofo e linguista norte-americano Noam Chomsky. Trata de dois mundos: o  oficial  –  composto pelos políticos, pelos donos do dinheiro, pela mídia e seus comentaristas e pelas instituições – e o real, imenso e quase sempre mudo, onde habita a imensa maioria da população.
Acrescenta que talvez só a sensibilidade de gente que lida com a percepção alheia  é capaz de dar-se conta de que isso acontece, no Brasil, onde se cavou um abismo entre o poder – e não só o de Temer – sem voto e o povo que se quer, furiosamente, impedir de votar.
E conclui que esta percepção transborda o leito da esquerda e começa a se generalizar entre os que não se cegaram de ódio.
Concordo com a análise e acrescento: acredito que uma consciência difusa da injustiça e da perseguição a Lula está se difundindo entre todos os segmentos da sociedade e que esta seja a base da crescente e forte indignação que se percebe às vésperas do julgamento do TRF4.
Uso as palavras precisas do blog Tijolaço: “O processo de radicalização que se quer atribuir a Lula não é a sua marca e o que a experiência real, vivida e comprovada, o mostram.  Quem acha isso que imagine por dez minutos ser apontado como culpado de todos os males, acusado de todos os crimes e desqualificado de todas as formas, e veja o quanto se indignaria.
É dessa percepção de injustiça,  de politização da justiça e de perseguição que nasce a legítima indignação – da sociedade, do próprio Lula e de todos que o cercam.
Indignação pacífica e democrática, pela qual o anseio de normalização das relações políticas e da amplitude do processo eleitoral não é um apelo à guerra, mas um chamado ao mínimo de civilidade e liberdades que a democracia precisa para funcionar e que um país precisa para ser governado.
A força pacífica, democrática e transformadora da indignação e a luta pela democracia fazem parte do lado certo da história.
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Duvivier: a defesa do Lula é também uma volta as Diretas Já





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Estou muito feliz de ver tanta gente de vermelho no Leblon. Só por isso já valeu. De verdade. E ver ainda mais aquele povo do MBL, do Vem Pra Rua, em tão pouco número, tão constrangidos... Eu adoro: "vem pra rua". Não vai pra rua há mais de um ano! Por mim, tinha que chamar "fica em casa"!

Ficou muito claro que a indignação deles era classista. Assim como é. Não estão mais indignados...

Eles realmente acham que esse governo agora era honesto?

Estão fazendo o que em casa? Para mim, ficou muito claro, ver aquelas pessoas ali, ressurgindo das cinzas, aquela "zombieland" na porta... Mortos há mais de um ano e de repente... Não pegavam nem sol, que não saíam de casa. Um povo branco, branco, branco que dói.

Eu vim correndo. Não iria vir, porque tô com uma filha de oito dias em casa...

Eu não tô saindo de casa realmente por nada. Tô igual o povo do Vem Pra Rua.

Mas eu vim porque faz parte da função paterna estar aqui hoje. Eu acho que... Eu fiquei muito triste quando percebi que minha filha nasceu no Governo Temer. Perguntei, "como é que eu vou explicar isso pra ela?"

"Pai, as pessoas votaram nesse sujeito?" 
- Não! 
"E o que ele tava fazendo lá, pai?" 
- Eu não sei, filha, eu não sei! Desculpa, desculpa!

E vai ser muito difícil explicar isso pra ela, certo? E eu acho que... Se o Lula não for candidato, impedido juridicamente, vai ser muito difícil explicar isso pra ela. Como que a gente vai explicar isso pros nossos filhos, que o Lula foi impedido mas... Mas o Alckmin não! Mas o Bolsonaro não! Sei lá mais quem... Como que ele vai explicar isso? E como que ele vai explicar o nosso silêncio frente a isso?

Como que a gente vai explicar que não fez nada contra isso?

Não estou aqui pela defesa de um ser humano só, mas esse ser humano é a metonímia de um país, eu acho, hoje. Um país que sofre as injustiças. 

O Brasil tem hoje 700 mil presos, se não me engano - vou chutar aqui um dado que não sei exatamente - dos quais 500 mil são por tráfico, ou 400 mil por tráfico de drogas. Em sua maioria, quantidade pequena. Em sua imensa maioria, pessoas negras e pobres. São 400 mil pessoas presas injustamente no Brasil hoje, certo? Metade da população carcerária está presa por uma razão que eu considero injusta, e acredito que muitas pessoas aqui também.

Enquanto isso, como bem gritou uma pessoa aí, o Perrela e o povo do helicóptero estão soltos por aí.

A defesa do Lula hoje é também a defesa dessas pessoas. A defesa de todas as pessoas que são presas injustamente nesse país. Pessoas em sua maioria pobres, como Rafael Braga. Rafael Braga, outra vítima desse sistema injusto...

Ele foi preso com um Pinho Sol naquela época. Aliás, louco para botar um Pinho Sol na mochila do Temer porque, assim, logo prende! 

Sobre Lula, a defesa dele é a defesa de um país inteiro e não tem a ver com o fato necessariamente de eu querer votar nele. Eu quero pedir desculpas e, por favor, não me vaiem, não me xinguem, eu não sei ainda se vou votar nele. Vai depender, claro, das alianças que ele fizer...

Eu acho que a gente, também, à esquerda, vai ter que pressionar esse sujeito, por mais carismático que ele seja... Eu acho que cabe a nós, futuramente, pressioná-lo para que ele faça alianças à esquerda, certo?

Isso não significa que eu vá votar nele, mas significa que eu quero decidir em quem eu vou votar. Não um juiz de Porto Alegre ou de onde quer que seja.


Então, no fundo, a defesa do Lula é também uma volta às Diretas, ao velho mote das Diretas, que é "eu quero votar pra presidente". Em outubro, eu quero votar pra presidente.***
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Ao Vivo: Lula participa de encontro com artistas e intelectuais

Em defesa da democracia e de Lula


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