Não há chance para o lado progressista que não passe pelo PT e por Ciro
Eleição 2018: Sem ilusões
Mafiosos de toga.
Dito isto, vamos a eleição deste ano:
Alguém ainda acredita que essa máfia permitirá que Lula seja candidato?
Se acredita, também acredita em mula-sem-cabeça.
Vamos ser práticos, pragmáticos.
Lula não será candidato.
O que fazer?
Lutar pela liberdade dele e o PT registrar a candidatura.
Quando os bandidos cassarem a candidatura do ex-presidente, o que o partido deve fazer?
Minha opinião:
O PT deve trabalhar para eleger o maior número possível de parlamentares (deputados federais e senadores), e formar a chapa Ciro/Haddad.
Acredito que no momento é o melhor para o país. É por pensar no Brasil e no povo que defendo esta ideia.
Respeito a opinião de todos, mas não levo a sério a opinião de quem enxerga apenas o próprio umbigo.
Pronto, falei!
Eleição presidencial 2018
- Se ele for candidato (não acredito que a máfia jurídica permita) ganha fácil
- Se ele bancar a chapa Ciro/Haddad, também ganha fácil
Lula/Ciro 2018, por que não?
Briguilina:
Eu falei faz tempo. Defendi a chapa Lula/Ciro. Continuo pensando do mesmo jeito. Desde já Lula e Ciro assumem a chapa e colocam nas ruas. Caso a máfia jurídica impeça a candidatura de Lula, então Ciro assume a cabeça de chapa e a frente progressista escolhe um nome para ser vice dele, que pode ser ou não do PT. O mais importante será o programa que devem apresentar ao país.
Ricardo Kotscho - por que ninguém fala do candidato Ciro Gomes?
Eleição presidencial 2018
Conclusão: os partidos podem até se coligar mas, um não será vice do outro.
O PT terá que cair na real e apoiar Ciro Gomes
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que "o PT terá que cair na real" e apoiar a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) à Presidência em 2018; em um balanço do primeiro turno das eleições municipais, Lupi lembra que o "PDT está maior que o PT" e manda um recado: "A candidatura de Ciro é irreversível"; Ciro tem buscado uma aproximação com o eleitorado do PT e tem dado demonstrações públicas de apoio a Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff; segundo Lupi, Lula não descarta a possibilidade do partido apoiar outra candidatura; "Sinto o Lula com muita vontade de abrir"
247 - O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que "o PT terá que cair na real" e apoiar a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) à Presidência em 2018. Em um balanço do primeiro turno das eleições municipais, Lupi lembra que o "PDT está maior que o PT" e manda um recado: "A candidatura de Ciro é irreversível", em entrevista à Folha de S.Paulo.
Ciro tem buscado uma aproximação com o eleitorado do PT. O potencial candidato do PDT tem dado demonstrações públicas de apoio a Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff.
"Segundo Lupi, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –potencial candidato do PT em 2018– não descarta a possibilidade do partido apoiar outra candidatura. "Sinto o Lula com muita vontade de abrir. Ele acha que o PT precisa recuar para se reconstruir", diz.
O presidente do PDT diz que "mais do que o PT, a grande derrotada da eleição é a Marina Silva", cujo partido, a Rede, teve fraco desempenho na disputa. "Cadê a Marina? Cadê a Rede?"
Ainda segundo Lupi, Ciro está "todo feliz" e tem se dedicado às campanhas no segundo turno, sendo Osasco e Ribeirão Preto os principais Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o PDT elegeu 332 prefeitos no Brasil, crescimento de quase 10% em comparação a 2012. O PT elegeu 255 prefeitos neste primeiro turno. O PDT elegeu 3.749 vereadores, contra os 2.797 do PT.
Lupi rechaça ainda a tese de que Ciro não tem visibilidade nacional para a corrida presidencial. "Ele concorreu há 14 anos. É nacionalista e relativamente conhecido."
Pergunta ao PT de Fortaleza
Falta apenas um voto para Dilma derrotar o golpe
Em meio à crise política que atinge o governo interino de Michel Temer, que, em 19 dias desde a posse, já teve que afastar dois ministros flagrados em grampos telefônicos tentando barrar a operação Lava-Jato, os senadores Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), que votaram pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, admitem agora a possibilidade de rever seus votos no julgamento final, que deve ocorrer até setembro. A virada desses dois votos, caso se concretize e os demais votos se mantivessem, seria suficiente para evitar a cassação definitiva da petista. O Senado abriu o processo de impeachment com o apoio de 55 senadores e, para confirmar essa decisão no julgamento de mérito, são necessários 54 votos.
Romário não descarta que os novos acontecimentos políticos provocados pelos grampos do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, mudem seu voto. O senador do PSB votou pelo afastamento de Dilma, mas diz que “novos fatos” podem influenciar seu voto no julgamento definitivo.
— Meu voto foi pela admissibilidade do impeachment, ou seja, pela continuidade da investigação para que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. Porém, assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em questões técnicas e no que for melhor para o país — disse Romário ao GLOBO ontem.
No PSB de Romário, no Senado, cresce a tese em defesa da realização de novas eleições. Esse argumento, de nem Temer nem Dilma, pode ser usado para reverter votos contra Dilma na Casa. Entre os líderes dos partidos aliados de Michel Temer, há uma preocupação com os erros sucessivos e que as crises políticas afetem a votação do impeachment.
O PT vai usar, na defesa de Dilma na comissão do impeachment, a conversa de Machado com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em que o então ministro do Planejamento diz que a aprovação do impeachment de Dilma poderia “estancar a sangria”. A interpretação é que o objetivo do impeachment era interromper as investigações da Lava-Jato, que atinge vários integrantes da cúpula do PMDB.
Já Acir Gurgacz assegurou a seu partido, segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, que mudará sua posição e votará contra o impeachment desta vez. Por conta disso, o Diretório Nacional do PDT adiou ontem decisão sobre uma punição disciplinar aos senadores do partido. Ainda de acordo com Lupi, o senador Lasier Martins (PDT-RS) pretende manter seu voto favorável ao afastamento de Dilma.
— O Acir vai votar contra (o impeachment), ele mandou por escrito — disse Lupi.
Procurado, Gurgacz afirmou que ainda não tem posição fechada:
— O que eu coloquei é que a admissibilidade (do impeachment) era uma necessidade, porque a população estava cobrando a discussão. O mérito é outro momento, estamos avaliando. Entendo que não há crime de responsabilidade fiscal por causa das pedaladas (fiscais), mas a questão é mais pela governabilidade, pelo interesse nacional.
O Diretório Nacional do PDT expulsou ontem o deputado Giovani Cherini (RS) por ter votado a favor da abertura do processo. Apesar de também terem apoiado o afastamento de Dilma, outros cinco deputados receberam uma punição praticamente simbólica, a suspensão por 40 dias.
Parecer da Comissão de Ética do PDT apontou como agravantes do caso Cherini o fato de ele ter supostamente feito campanha contra a orientação partidária, ter tentado virar outros votos no partido, e ter dado declarações a favor do impeachment.
Foram suspensos os deputados Sérgio Vidigal (ES), Flávia Morais (GO), Mário Heringer (MG), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abrahão (AM).
— O fechamento de questão é uma coisa, a decisão sobre quem não cumpriu é outra. É legítima qualquer decisão (do diretório)— disse Lupi, irritado, ao rebater crítica de um integrante do partido, que defendia a expulsão dos seis deputados, já que o PDT havia fechado questão contra o impeachment.
do O Globo
Duas imagens desmontam uma farsa
Ciro Gomes o plano B de Lula e Dilma, ou seia
A presidenta Dilma Roussef foi à reunião do Diretório nacional do PDT na semana passada e recebeu um caloroso beijo na mão do presidente da legenda, o carioca Carlos Lupi. Dilma, filiada do partido nos tempos de Brizola, saiu da legenda para participar mais ativamente do governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul. E filiou-se ao PT.
Mas, Dilma, nunca foi uma petista autêntica. E nem mesmo o fato de ter se tornado presidente pelo partido lhe deu a condição de se tornar uma liderança importante na legenda.
Dilma precisa de Lula para tudo que diga respeito ao PT.
E quando foi escolhida pelo ex-presidente para ser sua candidata em 2010, teve de superar preconceitos de todas as ordens.
Enquanto Dilma falava nos encontros do partido, as piadas sobre sua inabilidade discursiva corriam soltas. Alguns dirigentes a imitavam com galhardia.
Mas como o PT foi perdendo força no percurso dos governos Lula e Dilma, não havia o que fazer. O jeito sempre foi engolir Dilma e o seu estilo e jeito de fazer política.
Mas o que isso tem a ver com ida de Dilma ao encontro do Diretório Nacional do PDT?
Dilma há alguns anos vem lançando sinais ao partido de que um dia pode voltar à sua antiga casa. Os sinais mais fortes foram dados quando seu ex-marido, o advogado Carlos Araújo, se filiou ao partido e buscou articular uma recuperação da sigla para a ala histórica, mais trabalhista e menos pragmática. O que acabou levando a entrar em rota de colisão com Carlos Lupi.
Araújo é um crítico do PT. Em entrevista ao Terra Magazine em 2012, ele dizia:
“Eu sempre tive uma visão muito crítica do PT. Uma coisa é a liderança do Lula, que é incontestável, mas o PT hoje é muito mais uma força eleitoral do que uma força política. Não diria que é uma falsa esquerda, mas as divergências dentro do partido são tão grandes que está virando de tudo um pouco. Eu digo até que virou um PMDB de esquerda, infelizmente”.
Dilma não pensa muito diferente de Araújo. Evidente que um não fala pelo outro, mas quando ele deu essa entrevista em 2012, o sinal amarelo acendeu no PT e nos círculos de amigos mais próximos de Lula. Era um sinal de que se o ex-presidente buscasse voltar ao cargo, Dilma poderia enfrentá-lo por outro partido. Naquele momento Dilma tinha altos índices de popularidade.
Lula, porém, nunca aceitou que sua candidatura fosse colocada e operação de Araújo na retomada do PDT foi um fracasso.
Mas a entrada de Ciro Gomes no PDT muda as coisas. Lupi continua mandando no partido, mas agora a sigla tem uma pessoa com força para disputar eleitoralmente a presidência em 2018. E isso pode lhe fazer abrir um pouco mais de espaço para que o PDT seja menos refém de seus desejos.
Dilma não foi à toa a essa reunião do PDT. E isso não tem só relação com o fato de a sigla ter adotado posição anti-impeachment. O recado claro era que de há pontes possíveis com o partido e com Ciro.
E engana-se quem acha que Dilma pode vir a trair Lula nesta operação. O ex-presidente sabe de toda a movimentação e tem conversado muito com Ciro.
Lula não tem vontade de ser candidato novamente ao Palácio, mas pode vir a sê-lo. E neste caso, Ciro poderia vir a ser o seu vice. Mas Lula também começa a achar que pode ser a vez de Ciro. E neste caso, o PT ofereceria um vice a ele. Que pode ser alguém do sudeste, como o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, caso este não venha a se reeleger.
Nesta operação, a ida de Dilma para o PDT seria algo para depois do governo.
Mas uma tese que volta e meia ganha força é a de que se a crise se aprofundar e o PT vier a ser engolido por ela, Dilma deveria mudar de partido ainda durante este mandato e buscar construir uma nova base para governar. Atraindo setores que hoje estão na oposição, como o PSB.
O próprio Ciro já tratou do assunto. E alguns ministros também falam disso em conversas reservadas.
Independente de qual cenário vai se impor, o PDT deve ganhar filiações importantes de candidatos no país inteiro. A perspectiva de poder com Ciro e o acordo com o governo permitem àqueles que estavam insatisfeitos com o PT, por exemplo, pularem do barco, sem dar um cavalo de pau.
O PDT que parecia morto ressurge das cinzas. E pode vir a se tornar uma sigla forte. A conjuntura parece ser mais favorável ao partido do que a qualquer outro neste momento.
E isso tem a ver com a perspectiva de candidatura de Ciro, mas muito mais com os movimentos de Lula e Dilma.
Entrevista de Cid Gomes ao Diário do Nordeste
Para o ex-governador do Ceará a presidente Dilma Rousseff deveria se desfiliar do PT e não participar da eleição presidencial de 2018.
Dilma Invocada (personagem criado para dizer o que a presidente tem vontade de dizer mais a liturgia do cargo não permite) aconselha Cid e Ciro Gomes a se desfiliarem do PDT e abandonarem a política, em definitivo.
Leia a entrevista na íntegra Aqui
Mimichel traíra Temer fez escola
Ciro pode ser a voz mais forte do anti-golpismo
A melhor notícia para o embate político dos últimos tempos foi a decisão de Ciro Gomes de filiar-se ao PDT.Ciro, ao contrário de Lula, tem liberdade completa de dizer o que quiser, sem a preocupação de que as críticas que o Governo Dilma (e o PT) merecem possam ser usadas para enfraquecer o Governo.Se Dilma e Lula têm de moderar cara palavra até que se exorcize o fantasma do golpe “institucional” de Estado, Ciro pode usar as mais duras e verdadeiras, como, por exemplo, dizer que Eduardo Cunha é “um pilantra”.Daí a dizer-se que é candidato a Presidente em 2018, vai uma distância quilométrica.Se ela será transposta até lá é algo que não há pitonisa capaz de prever.Ciro já mostrou que não é alguém que, simplesmente, dissentiu do centro conservador e passou a uma posição de esquerda que não é radical, mas não é também vacilante.Tornou-se uma espécie de exceção às meias palavras e às hipocrisias que tomaram conta da política, com todos os ônus e os bônus que isso lhe causou.Não tive muita convivência com ele durante o período em que, em aliança, Leonel Brizola o apoiou como candidato presidencial, em 2002.Tiveram uma excelente relação, embora na reta final tenha havido algum compreensível mal-estar – embora não uma briga – por conta de uma ponderação de Brizola para que, ali nos últimos dias, Ciro anunciasse apoio a Lula já no primeiro turno, para evitar uma segunda eleição, que Brizola, escaldado pela experiência do segundo turno entre Lula e Collor, temia.Além disso, a presença de Ciro dentro da direção do PDT significa que haverá um contraponto – e forte – á tendência de alguns dos integrantes da bancada pedetista a cruzarem – costeando, muitos já estão, há tempos – o alambrado para os verdejantes campos de Eduardo Cunha.Ciro não tem medo de andar na contra-mão da mídia.Só isso já o torna uma voz essencial.Mais ainda porque a cúpula tucana assumiu a “descida do muro” e abriu o jogo do golpismo.
A bandeira de Brizola em boas mãos, por Rodrigo Vianna
Ciro e Cid Gomes assumem o PDT
Ciro Gomes foi um leal combatente ao lado de Lula, nos tempos mais difíceis – quando parte do PT se enfiou debaixo da cama depois da denúncia do Mensalão em 2005.no Escrevinhador
Cid Gomes, irmão dele, teve a coragem de ir ao Congresso e cravar na testa de Eduardo Cunha: “achacador”!
Os dois têm uma trajetória controversa. Trocaram de partido várias vezes. Mas nos últimos 12 anos jamais trocaram de lado.
Cid e Ciro anunciaram o ingresso no PDT – que desde a morte de Brizola em 2003 perdeu força e identidade. Clique aqui para saber mais.
Está evidente que um dos dois será candidato a presidente em 2018. É mais um sinal de que a polarização PT/PSDB está encerrada.
Ciro (ou Cid?) pode até vir a ser o candidato apoiado por parte do bloco que hoje gravita em torno do lulismo. Mas o mais provável é que esse bloco se desfaça.
A próxima eleição (seja em 2018, ou antes disso se prosperar o golpe parlamentar contra Dilma) deve ser parecida com a de 1989: um quadro fragmentado.
O PSDB mesmo ameaça se estilhaçar. Há 3 projetos pessoais em disputa: Aécio pode ficar com a legenda tucana, Alckmin pode sair pelo PSB e Serra pelo PMDB (com apoio de Temer).
E a direita amalucada pode, sim, viabilizar uma candidatura de Bolsonaro ou Caiado – seguindo as pegadas da Frente Nacional na França e de outros grupos de tinturas fascistas mundo afora.
Pela esquerda, pode-se viabilizar uma nova frente – com partes do ex-PT, do PSOL e outras forças.
E ainda haverá espaço para candidaturas como a de Ciro/Cid.
Lula sobreviverá até 2018? Está fora do páreo? Hum, nada disso está definido.
Os tucanos apostam em “fechar” o PT, e esmagar Lula com apoio da Globo. Acham que assim chegarão ao poder. Podem ser surpreendidos pela história.
Um amigo que sabe das coisas costuma dizer: “não existe Salieri sem Mozart”. Uma referência ao músico invejoso que vivia às turras com o gênio Mozart na velha Áustria.
FHC e os tucanos são Salieri. Arrebentam-se de inveja do gênio que é Lula.
Se o lulismo se apagar, o tucanismo pode acabar-se junto.
A orquestra pode acabar nas mãos de um oportunista de direita?
Ou, num quadro menos pessimista, pode-se construir uma alternativa que não ponha em risco a soberania do país. Ciro e Cid representam essa possibilidade.
A bandeira de Brizola estará em boas mãos.
A frase do dia
- Quem não nos quiser que anuncie à oponião pública por que não nos quer
- Se não nos quer porque está fazendo uma opção pela direita, diga. Quem não nos quer porque entende que devemos ser punidos por defender o trabalhador, diga. Mas não seremos nós que vamos fazer o papel do ratos de porão de navio.
- Não é ter ou não ter ministério. O ministério pode ser importante se ele for um instrumento para nós praticarmos as nossas políticas, não para saber pela imprensa que vão tirar direitos dos trabalhadores. Nosso papel não é esse
- “Há um esgotamento do modelo de fazer política. O PT, na minha opinião, está esgotado no modelo, como instituição partidária. Ficou um projeto hegemônico. Muito poder pelo poder
- Estamos num momento crucial. Temos que tomar um cuidado danado para não fazer coro com um discurso que está muito em voga hoje, que nós já vimos acontecer com o Getúlio, com o Jango, com o Brizola. É corrupção, corrupção, corrupção. E ninguém quer falar das deles. Existe maior corrupção do que a que fizeram com as empresas públicas no governo Fernando Henrique Cardoso? Existe maior corrupção do que a que fizeram com os bancos públicos privatizados de forma venal?
- Não será o trabalhismo que vai jogar do mesmo lado do mar de lama, que deu em tiro e no suicídio. Nós vimos o que aconteceu com Getúlio. Depois do tiro no coração, virou um heroi. Não queremos ver nenhum brasileiro morto. Não queremos ver o sacrifício de ninguém individualmente para garantir uma democracia difícil.