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Alimentos que aumentam a saciedade

[...] aposte neles


Você alguma vez fez uma refeição até sentir-se satisfeito, mas minutos depois teve fome de novo? É muito comum apostarmos em alimentos que parecem "matar a fome" e percebermos que na verdade eles são digeridos muito rápido. Um bom exemplo disso são os carboidratos. Felizmente existe uma série de alimentos que são amigos da nossa saciedade e contribuem para que tenhamos mais disposição e menos fome!


Além de uma alimentação adequada, é importante adotar alguns hábitos amigos da saciedade, como mastigar devagar e não colocar no prato mais do que se pode comer, já que o cérebro processa a saciedade pelo tempo que você passa comendo, não pela quantidade de alimento ingerido. Comer de três em três horas sem pular refeições também é importante, pois o jejum prolongado faz com que os sinais de fome venham mais rápido, o que nos faz comer mais. Porém, comer de três em três horas não quer dizer beliscar o tempo inteiro. Refeições completas são essenciais para a nossa saciedade não ficar comprometida. Conversamos com especialistas e descobrimos os alimentos campeões da saciedade:

  • Pães - Foto Getty Images
  • arroz e feijão - Foto Getty Images
  • massas - Foto Getty Images
  • Iogurte e Frutas - Foto Getty Images
  • Salada - Foto Getty Images
  • Sucos Naurais - Foto Getty Images
  • Banana Nanica - Foto Getty Images
  • Damasco - Foto Getty Images
por CAROLINA GONÇALVES

Receita do dia

Batata Gratinada com salmão e menta




Ingredientes:
250g de batata
300g de creme de leite
½ colher de chá de alho picado 
1 cubo de caldo de galinha
50ml de água
500g de filet de salmão
2 colheres de azeite
sal, flor de sal e pimenta
2 colheres de menta 


Modo de preparo:Ferver a água com o creme de leite, caldo de galinha e alho. Cortar as batatas em fatias finas e cozinhá-las nesse caldo. Cortar o salmão em escalopes finos, temperar com sal, pimenta e menta picada. Gratinar as batatas cozidas em uma forma e cozinhar o salmão no vapor. Na hora de servir, montar o prato com uma camada de batatas e colocar o salmão por cima.
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Nutrição

[...] FAZER DO ALIMENTO UM MEDICAMENTO É PREMISSA QUE DEVE LEVAR EM CONTA A DIMENSÃO EMOCIONAL

Ao longo da evolução humana e dos séculos, o alimento sempre foi destacado como essencial à vida e à saúde

Os discípulos do pensador grego Pitágoras (século VI a.C.), sabiam do valor do alimento pelos versos áureos do mestre "ministrar com método alimentos ao corpo". 

Já Hipócrates, o pai da Medicina (séc. IV a. C) prescrevia fazer do alimento o próprio medicamento.

O alimento prossegue, adiante, com seu sentido vital. 

Seu processamento, com a industrialização, permitiu que se tornasse acessível aos que buscavam nele fonte de energia rápida para se manter em pé, embora nem sempre acompanhado de saúde e vigor real, pelo refinamento. 
ROSE MARY BEZERRA -  redatora do VIVA

Saúde

[...] proteja a sua


Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo continue funcionando de maneira eficiente. Ele nos protege de um número grande de doenças e ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo", diz a nutricionista Natalia Lauterbach, da rede Mundo Verde, em São Paulo. 


A falta de zinco na alimentação é um problema sério, que segundo a Organização Mundial da Saúde, está ligada a muitos casos de mortes, já que esse mineral tem função importante em nosso sistema imunológico. O problema é mais comum em países menos desenvolvidos, mas a carência de zinco atinge também países mais ricos. De acordo com a OMS, a população brasileira tem um consumo moderado de zinco, mas não o ideal, ficando abaixo de países como Uruguai, Chile e Venezuela. "O consumo mínimo indicado de zinco é de sete miligramas por dia para as mulheres e nove para os homens, mas pode variar conforme a idade. Para os idosos, por exemplo, o número sobe para oito entre as mulheres e 11 para os homens. No Brasil, temos um número um pouco inferior a esse", diz a nutricionista. 


Papel no organismo

O principal papel do zinco no organismo acontece no sistema imunológico. "O zinco é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos", diz Natália Lauterbach. 

De acordo com a OMS, pessoas que não consomem quantidades suficientes de zinco têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de zinco adequada. 

O zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos diferentes de câncer. 

Além disso, aproximadamente 100 enzimas diferentes precisam do zinco para conseguir catalisar reações químicas que mantém as funções celulares eficientes. Por isso, o zinco, além de ter papel importante em nossa imunização, ainda ajuda praticamente todo o corpo a funcionar melhor. 


Nutrição infantil

O zinco é ainda mais importante para as crianças. A ingestão adequada desse mineral é essencial para que os pequenos cresçam de forma saudável. De acordo com a OMS, algumas das maiores causas de morte infantil são diarreia- que ainda causa 18% das mortes entre crianças no mundo- e pneumonia, dois problemas que tem relação direta com a falta de zinco. 

"O sistema imunológico das crianças é mais frágil que o dos adultos, por isso uma alimentação rica em zinco é essencial", diz a nutricionista. Para se ter uma ideia da importância do zinco na alimentação de uma criança, uma das ações mais realizadas pela Organização Mundial da Saúde para diminuir os casos de mortalidade infantil em países pobres é incluir suplementos de zinco na dieta. Desde que essa medida foi adotada no final da década de 1980, os casos de morte por diarréia no mundo em crianças com menos de cinco anos caíram de 4,5 milhões para 1,8 milhões em 2006.

 De acordo com uma pesquisa realizada pela Unicef em 2009, suplementos de zinco para gestantes pode prevenir várias complicações durante o parto e ainda ajudar o bebê a ganhar peso após o nascimento, reduzindo o risco de infecção. Por isso, é indicado que as grávidas consumam, diariamente 12 mg de zinco. 
Fernando Menezes   
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Dieta

[...] 5 manias que atrapalham e fazem mal a saúde



1- Comer rápido 
Velho hábito: "Quem come rápido não mastiga corretamente e aumenta o trabalho do estômago para digerir os alimentos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como gastrite e úlcera", alerta Salete. Luana acrescenta que o costume também prejudica a obtenção da sensação de saciedade, já que ela demora um pouco para aparecer depois que se inicia a refeição. Se a pessoa come muito rápido, nem dá tempo para o cérebro entender que o corpo está sendo alimentado.

Novo hábito: O primeiro passo para mudar a postura em relação à velocidade com que se come é estar atenta à quantidade de comida e à forma como a refeição é realizada, explica a especialista do Equilibrium. As dicas para melhorar essa atitude são: levar pequenas porções de alimentos à boca, comer em lugares tranquilos, descansar os talheres entre uma garfada e outra, evitar se alimentar na frente da TV ou do computador, em pé ou realizando outra atividade, e saborear cada bocada. 
2- Comer muita carne 
Velho hábito: Salete explica que ingerir carne em excesso sobrecarrega os rins, pois esse é o órgão que elimina as substâncias derivadas do alimento que não servem para o organismo. "Por ser fonte de proteína animal, a carne não deve ser consumida de forma exagerada devido à quantidade de gordura saturada e colesterol que contém", acrescenta Luana.

Novo hábito: A nutricionista ainda aconselha que, por possuir mais gordura saturada que a carne branca, a vermelha seja consumida apenas duas vezes por semana. Ela ainda recomenda aumentar a ingestão de vegetais. Para deixá-los mais saborosos, as sugestões são cozinhá-los em versões diferentes, como grelhada e assada, e temperá-los com molhos light ou à base de ervas. 
3- Comer sob estresse 
Velho hábito: "A pessoa que ingere alimentos sob essas condições acaba comendo mais rápido e em mais quantidade", alerta Salete. Isso porque, segundo a nutricionista, é comum descontar os sentimentos de ansiedade e tensão nos alimentos.

Novo hábito: "O ideal é se conscientizar que, no horário de refeição, é preciso se esforçar para que os problemas fiquem em segundo plano", orienta Salete. Luana ressalta que ficar sem se alimentar nesses momentos também não é uma boa alternativa. "A saída é nunca pular as refeições, porque isso pode aumentar o apetite e facilitar o ataque a guloseimas e alimentos calóricos. É importante também controlar o consumo de substâncias estimulantes, como bebida alcoólica, café e chá preto, que aumentam a sensação de irritabilidade", recomenda. 
4- Comer com a atenção desviada 
Velho hábito: se alimentar enquanto responde e-mail, vê TV ou trabalha faz com que a pessoa preste menos atenção no que está ingerindo e acabe consumindo uma maior quantidade de comida. Salete acrescenta que "a pessoa também pode sofrer a sobrecarga emocional dos assuntos que estão passando na televisão".

Novo hábito: "O horário de alimentação deve ser respeitado apenas para tal", afirma a nutricionista da Unifesp. Luana indica realizar as refeições em horários pré-determinados sempre na cozinha ou em um local calmo. 
5- Comer sempre a mesma coisa 
Velho hábito: pratos que não são coloridos podem ter falta de nutrientes, afirma a nutricionista do Equilibrium. Em função disso, por mais que adore alguns alimentos específicos e pense que poderia viver apenas à base deles, é importante diversificar sempre o cardápio.

Novo hábito: "Uma solução para mudar esse habito é alternar os tipos de preparações, realizar novas receitas, incluir temperos variados e inovar sempre o menu incluindo diferentes tipos de alimentos", sugere Luana. 
do Minha Vida

Culinária

Risoto rápido de filé
INGREDIENTES
1 xícara (chá) de arroz
600g de bifes de filé
1 maço de cheiro verde
1 maço de cebolinha
Sal a a gosto
4 ovos
Molho de soja a gosto

MODO DE FAZER1- Corte os bifes bem finos e frite-os, tempere com um pouco de molho de soja e coloque em uma vasilha. Acrescente o cheiro verde, a cebolinha e reserve.

2- Cozinhe o arroz normalmente com um pouco de sal e quando o arroz estiver quase cozido acrescente os ovos, a carne picada com os cheiros verdes e mais um pouco de molho de soja.

3- Misture e deixe o arroz terminar de cozinhar. 

8 lanches

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Chocolate

Ele pode ser ao leite, meio amargo, crocante ou branco. Derrete na boca e tem um aroma característico que deixa qualquer um salivando de vontade. Quer coisa melhor do que saborear um bom pedaço de chocolate? Apesar de a procura pelo produto ter um aumento na Páscoa devido à tradição que representa, não há data certa para se deliciar com a iguaria. Toda hora é hora, e difícil conseguir resistir.

A relação com o chocolate vai além do prazer e da afetividade e, segundo a professora do curso de ciências da nutrição da Universidade de Fortaleza (Unifor), Sara Moreira, se consumido com moderação, é capaz de promover vários benefícios à saúde.Composto basicamente por pasta e manteiga de cacau, leite, açúcar, aromatizantes e ingredientes como castanha, amendoim e frutas secas, é um alimento altamente nutritivo. "Nele encontramos carboidratos, proteínas, lipídios e uma importante quantidade de sódio", explica a nutricionista. O chocolate também é fonte de minerais como magnésio, manganês, potássio, ferro, cobre e das vitaminas B e E; o cálcio é outra fonte de nutrientes do chocolate ao leite.

O doce apresenta ainda duas substâncias estimulantes: a teobromina e a cafeína. Conforme Sara Moreira, a primeira favorece à atividade mental e estimula o sistema muscular, enquanto a segunda contribui para melhorar a atividade do sistema nervoso central, aumentando a concentração e o raciocínio.

O chocolate também é rico em flavonoides e polifenóis, substâncias antioxidantes relacionadas ao controle dos níveis de colesterol no sangue e prevenindo contra doenças cardiovasculares.Atua como modulador da função imunológica e inflamatória, estimula a produção de serotonina - neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar - e ajuda a combater a ansiedade e a depressão, pois contém substâncias que fornecem energia e melhoram o humor. "Fonte de arginina, aminoácido com função vasodilatadora, também pode auxiliar na redução da pressão arterial", enfatiza a nutricionista da rede Mundo Verde, Bruna Murta.

Prefira o escuro

Esses efeitos benéficos são atribuídos ao chocolate amargo, que contém uma concentração maior de cacau associada à menores teores de açúcar e de gordura. "O ideal é optar produtos com mais 70% de cacau, pois eles têm maior quantidade de polifenóis como o resveratrol, que é um ótimo protetor cardiovascular", diz Bruna Murta.

Quanto mais escuro for o chocolate, mais benefícios ele pode trazer para o organismo. Os chocolates ao leite, portanto, já têm menor teor de pasta de cacau e maior quantidade de leite, o que faz com que apresentem elevados teores de colesterol e sejam mais calóricos.

O consumo de chocolate branco, por exemplo, deve ser mais restrito, pois, conforme Bruna Murta, não oferece benefícios à saúde por não levar massa de cacau, mas apenas a manteiga acrescida de leite e açúcar. É o mais calórico dos chocolates.

Sem excessos

Se os benefícios são inúmeros, o chocolate também tem seu lado vilão. A diferença depende sempre da quantidade ingerida. Com o aumento da oferta na Páscoa, o exagero pode parecer inevitável, porém, segundo Bruna Murta, com algumas medidas, podemos degustá-lo sem culpa.

O consumo de chocolate pode ser diário, entretanto, por ser um alimento calórico, a recomendação é de que não ultrapasse 30 gramas. Caso seja maior, a redução das calorias em outras refeições ou a inserção de práticas esportivas pode ajudar a não perder a linha. Especialistas recomendam a ingestão do chocolate, de preferência, pela manhã ou no início da tarde, quando o corpo precisa de energia e as calorias serão melhor aproveitadas pelo organismo.Há casos, no entanto, em que o consumo do chocolate é restringido ou mesmo proibido. Como fazer,então, para não deixar de aproveitar essa delícia?

Atualmente, há no mercado diversas opções de produtos para pessoas que têm necessidades especiais. "Para os celíacos e intolerantes à lactose, existem as opções de chocolates amargos à base de soja ou de alfarroba, uma espécie de vagem empregada como substituta do cacau. Para os diabéticos há também os chocolates diet, sem adição de açúcar", completa a nutricionista do Munco Verde.

Com tantas opções, aproveitar os benefícios do chocolate ficou bem mais fácil. A relação afetiva que estabelecemos com ele, seja ao presentear nossos entes queridos ou simplesmente ao desfrutarmos da sensação de bem-estar que ele pode proporcionar faz parte de um conceito mais amplo, o das "confort foods".

CONFLITO
"Alguns alimentos têm a capacidade de substituir faltas; são consolo emocional"
Veruska Fernandes, Neuropsicóloga, psicoterapeuta, Profa. da UNIFOR

A obesidade

[...] infantil 
Nutrólogo Mauro Fisberg analisa o aumento da obesidade infantil e afirma que a atuação da escola é importante para combater este mal
Os brasileiros estão mais gordinhos. Nos últimos 30 anos, o índice de crianças de 5 a 9 anos acima do peso praticamente triplicou. Nos Estados Unidos, a campanha contra a obesidade infantil engajou até a primeira-dama Michelle Obama, que lançou o programa Let’s Move (Vamos nos Mexer). Lá, uma em cada três crianças está acima do peso. Aqui, pesquisa realizada em parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde revelou estatísticas semelhantes. Hoje, cerca de 33,5% das crianças estão com o peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na década de 70, o índice era de 10,7% para os meninos e 8,6% para as meninas.
A engorda nas estatísticas está ligada a maus hábitos alimentares e, principalmente, a uma rotina cada vez mais sedentária. Professor do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente na Unifesp, o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg afirma que a escola é uma das principais influências no comportamento alimentar das crianças. Na entrevista, ele explica que um bom ambiente escolar precisa oferecer alimentos adequados, ensinar atividade física, orientar e controlar a alimentação de seus alunos. Também não pode deixar de lado aqueles que já exibem sobrepeso. Tudo isso sem esquecer que o prazer de comer também faz parte do cardápio.
Carta Fundamental: A que se deve o aumento impressionante nos índices de obesidade na sociedade ocidental nas últimas décadas?
Mauro Fisberg: Primeiro, é preciso lembrar que o aumento da obesidade é universal, não apenas da civilização ocidental. No Oriente, especialmente países que tiveram influência americana ou de dominação inglesa, sofreram rapidamente um incremento de peso. Isso leva a pensar que o que mudou nos últimos 50 anos não foi só o padrão alimentar. Mudou muito mais o padrão de atividade física. Porque o ser humano é feito para ter uma alimentação abundante e rica, uma alimentação muito variável, uma vez que nós precisamos de várias fontes para conseguir todos os nutrientes. Só que fomos feitos também para gastar essa energia desde o início da vida, quando éramos caçadores ou plantadores. Posteriormente, tanto no meio rural quanto no urbano, todo mundo trabalhava de forma braçal, com alto dispêndio de energia. Nós, preparados que somos para gastar, se não gastamos, armazenamos. E é essa a equação que faz com que tenhamos um desbalanceamento da situação nos últimos anos.

CF: Quais as consequências, a longo prazo, de uma dieta mal balanceada?
MF: Algumas coisas mudam no corpo quando há deficiência nutricional. A primeira delas é a alteração no crescimento. Se eu tiver falta de proteína, carboidratos e gorduras, a chance de ter um baixo crescimento é grande. O segundo aspecto são as carências que cada um dos nutrientes pode determinar: anemia, imunidade deficiente, alterações no desenvolvimento intelectual, alterações cognitivas e retardo no desenvolvimento do aprendizado. No adulto, algumas dessas condições podem se refletir em um maior cansaço, aumento de infecções, desatenção e até mais acidentes de trabalho. Então, acaba havendo somatória de efeitos clínicos e comportamentais. E, claro, o excesso de peso, que acompanha hipertensão, diabetes, alterações, cardiovasculares, infarto, derrame e alteração nas gorduras.

CF: Estudos relacionam o aumento da obesidade com o aumento do consumo de itens congelados. Congelados fazem mal?
MF: Não acho que os congelados sejam problema. Diz-se que há uma tendência da industrialização da comida, que começou de forma maciça a partir do século XIX, e nós conseguimos nos manter sem grandes aumentos da obesidade até mais da metade do século XX. Então, teoricamente, não foi a industrialização que levou ao aumento da obesidade. Mas, com certeza, a praticidade que a industrialização gerou na comida ocasionou maior acesso a alimentos. Outra coisa que a industrialização gerou é o aumento da produção de itens mais saborosos, com maior poder de chamar consumo, como doces, guloseimas, alimentos ricos em massa ou molho. Mas não se pode dizer que a industrialização da comida foi ruim.

CFQue sugestões o senhor dá para fazer com que as crianças gostem de alimentos mais saudáveis, como frutas e legumes?
MF: A criança aprende pelo exemplo desde o nascimento. Se a mãe amamentou pelo maior tempo possível e fez a introdução da alimentação de forma correta, já previne uma alimentação inadequada. A mudança do hábito alimentar, principalmente no primeiro ano de vida, se feita corretamente,- também é uma prevenção para os problemas alimentares. Hoje, um dos grandes problemas é a criança que não come ou que só come um determinado tipo de alimento – tão ruim quanto comer muito. Não temos como quantificar isso, mas o número de crianças que come mal talvez seja maior do que o número de crianças que come demais. E os pais são os primeiros modelos nisso.

CF: A escola é também um modelo?
MF: A escola que faz uma oferta de alimentos adequada ensina atividade física, orienta a alimentação e tem controle sobre a alimentação é um bom modelo. A partir daí, a criança vai tirando seu padrão de comportamento. Infelizmente, esse padrão é formado nos primeiros anos de vida. Então, quanto mais demorar, muito mais difícil será dar a correção.

CF: É mais difícil para um adolescente mudar o hábito alimentar?
MF: Muito mais difícil. Porque o adolescente, além de vir com hábitos inadequados, ainda sofre outras intercorrências. Ele sofre ação do grupo, dos ídolos, de formadores de opinião que nem sempre são boas opiniões. E o grupo, pode formar a ideia do vegetarianismo, de não comer determinadas coisas.

CF:O senhor vê o vegetarianismo como uma coisa negativa?
MF: Pode ser negativa e pode ser positiva. O vegetarianismo radical é um fator negativo porque existem dezenas de trabalhos que mostram que ele leva a uma série de carências nutricionais, justamente porque nascemos para ser onívoros. Um ovolactovegetariano ainda consegue ter a proteína animal de outras fontes que não a carne vermelha. Já o vegetariano radical não consegue cálcio, ferro, zinco, proteínas de boa qualidade e com isso acaba tendo alterações no crescimento e desenvolvimento.

CF: Como a escola e o professor podem ajudar quando trabalham com alunos obesos?
MF: Primeiro, evitando o bullying. A escola é essencial para corrigir desvios de comportamento do grupo. Se a escola tem comida, tem que se tentar que o ambiente alimentar seja um ambiente de educação. É preciso vigiar o que e a quantidade do que estou oferecendo,- além da forma como as crianças comem. Há escolas com merenda de excelente qualidade em que as crianças correm para o fundo da quadra e, quando a gente foi ver o que era, tinha uma janelinha por onde um vizinho vendia pastel. Durante o período escolar, precisa ter um horário adequado, condições adequadas para comer. Já vi colégios em que as crianças comem de pé, porque não há cadeiras, ou comem alimentos que são inadequados para a idade. Hoje, a maior parte dos estados tem um sistema de controle da merenda. Mas nós temos discrepâncias gigantescas e a cantina escolar ainda é um problema, porque pode ser um local de excepcional aprendizado ou uma catástrofe total. E o cantineiro não é o culpado, porque ele vende o que acha que vai ser comprado.

CF: Uma criança obesa pode praticar qualquer esporte?
MF: Depende do grau. Se ela for muito obesa, precisa de uma avaliação prévia para determinar o tipo de exercício. O que a gente não pode fazer é, só porque ela tem excesso de peso, descartá-la da atividade física, que é o que acontece muitas vezes. Cabe ao professor trabalhar com as minorias também e não com o melhor atleta.

CF: Tem algum alimento que o senhor não pode restringir, porque pode atrapalhar o crescimento da criança?
MF: Na verdade, a gente orienta para não ter restrição nenhuma. A gordura, que a gente considera vilã, tem de lembrar que nos primeiros anos de vida é importantíssima. Sem gordura você não forma células cerebrais, hormônios e reservas de energia. Açúcares e carboidratos são importantes. Tem de lembrar que prazer também faz parte da alimentação – se eu restringir tudo, só pensando no saudável, não estou fazendo nenhum trabalho adequado, porque comida também tem muita emoção. O prazer também faz parte do cardápio.

Cardápio do Dia

  • Medalhão com molho de cogumelos e azeitonas
  • Panquecas de legumes com maçã
  • Salada de alho poró
  • Torta sedução
Medalhão com molho de cogumelos e azeitonas
Medalhão com molho de cogumelos e azeitonas 
Tempo de preparo:
de 30 minutos a 1 hora 

Serve:
5 ou mais porções
Confira
Panqueca de legumes com maçã 
Tempo de preparo:
de 30 minutos a 1 hora 

Serve:
5 ou mais porções
Confira
Panqueca de legumes com maçã
Salada de alho poró
Salada de alho poró 
Tempo de preparo:
menos de 30 minutos 

Serve:
3 a 4 porções
Confira
Torta sedução 
Tempo de preparo:
de 30 minutos a 1 hora 

Serve:
5 ou mais porções
Confira
Torta sedução

Alimentação

18 dicas para ultrapassar a Páscoa sem engordar

Páscoa - Foto Getty Images
Almoço de Páscoa 
1. Inicie a refeição com um prato recheado de saladas e legumes cozidos. Esses alimentos apresentam baixa quantidade calórica e são ricos em fibras que dão maior sensação de saciedade.

2. Tempere as saladas com azeite, limão, vinagre. O azeite é rico em calorias e, por isso, tenha moderação.

3. Para acrescentar mais sabor às saladas, utilize frutas picadas como, por exemplo, maçã, laranja e manga.

4. Uma opção para fugir dos molhos mais calóricos para temperar a salada é utilizar ervas frescas como o manjericão, alecrim ou cebolinha. 
Páscoa - Foto Getty Images
5.Opte por carnes mais magras como o filé mignon, lagarto, peixes, aves (sem a pele). Retire a máxima quantidade de gordura visível do alimento.

6. A bacalhoada é rica em calorias. Uma porção média apresenta 170 kcal. Assim, se for irresistível, controle a quantidade ingerida.

7. Como acompanhamento, evite as massas com molhos ricos em gorduras como quatro queijos e branco. Dê preferência para as massas com molho de tomate.

8. Para a sobremesa, a melhor opção é as frutas . Evite doces muito elaborados como mousse, tortas e bolos.

Entretanto, se não for preparar o almoço de Páscoa e não tiver controle sobre os alimentos e preparações que forem servidas, siga pequenas regras
"Se percebeu que está exagerando, pare!"
9. Não repita a refeição;

10. Controle a quantidade dos alimentos ingeridos;

11. Opte pelas preparações menos calóricas;

12
. Não pegue um pouco de tudo que for servido. Escolha a preparação de preferência;

13. Na sobremesa, se houver várias opções, prefira as menos calóricas. Se frutas forem oferecidas, opte por elas.

Chocolate
É quase impossível ficar ileso a um ovo de Páscoa. Nessa hora, o controle é fundamental. Mas é possível passar sem que a alimentação corra algum risco. Abaixo, algumas dicas:

14
. Se está determinado a eliminar os quilos a mais, avise as pessoas que podem dar algum ovo de Páscoa. Diga que, nesse momento, a melhor opção é o ovo menor;

15. Não ingira um ovo ou uma caixa de bombom em um único dia! Comer pequenas quantidades nos dias próximos da Páscoa diminuirá o risco de desistir da dieta;

16. O chocolate diet é tão calórico quanto os tradicionais (ao leite, meio amargo). Não caia na armadilha de escolher o diet pensando que com ele o estrago será menor;

17. Se ganhou muitos ovos ou se ele for o maior, divida-os com as pessoas. Não coloque o esforço e a determinação a perder só por causa do chocolate;

18. Se percebeu que está exagerando, pare! Não é porque exagerou em um momento do dia que deverá exagerar (1788) o dia inteiro. 
Previna-se 
Se esse período do ano é crucial para você e algum exagero é certo de ocorrer, uma semana antes, aumente um pouco a restrição calórica da alimentação. 

Além disso, determinar uma rotina de exercícios é importante para aumentar o gasto calórico e, assim, minimizar os prejuízos que o excesso alimentar trará. 

.

Cardápio do Dia

  • Sanduíche de picanha do hamburger do roqueiro
  • Salada verde com torradas
  • Vitamina de banana com ameixa e castanhas do Pará
  • Milk shake magnum




     
Olá, 
Veja um cardápio de dar água na boca.

Sanduíche de hambúrguer de picanha do roqueiro 
Sanduíche de hambúrguer de picanha do roqueiro
Salada verde com torradas 
Salada verde com torradas
Vitamina de banana com ameixa e  castanha do pará 
Vitamina de banana com ameixa e  castanha do pará
Milk Shake Magnum 
Milk Shake Magnum
    
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