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Medidas contra ataques dos tucademos na internet

O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), coordenador jurídico da campanha de Dilma Rousseff, informou hoje que o Partido dos Trabalhadores ingressou com pedido de abertura de inquérito policial junto ao Ministério Público para apurar a prática de crime eleitoral e identificar os autores de vídeos que atacam a honra da candidata e do partido na Internet.
“O objetivo é apurar crime, quem são os criadores. Há indícios veementes que são nossos adversários os autores desse vídeo. Mas, queremos que isso seja apurado pela polícia. Nós não temos a postura de fazer acusações sem apurações, ao contrário do que vem ocorrendo conosco”, explicou.
Além disso, a coligação Para o Brasil Seguir Mudando deu entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação pedindo retirada imediata dos vídeos no YouTube, sem prejuízo das demais ações cabíveis no âmbito da legislação eleitoral.
YouTube
A coligação também enviou ofício ao Google, que administra do YouTube, para que os vídeos sejam retirados do ar e que a empresa identifique quem publicou as peças de baixo nível na Internet.
A campanha de Dilma Rousseff recebeu informações de que a rede de mobilização do PSDB na Internet teria enviado e-mails aos eleitores cadastrados por volta das 15h de ontem, pedindo que ajudassem a disseminar as peças a partir das 17h.
“Consideramos que esse tipo de atitude revela uma intenção absolutamente deplorável no processo eleitoral. Nós continuaremos fazendo campanha de alto nível, propositiva e repudiando iniciativas dessa natureza de baixíssimo nível onde efetivamente me parece que a ética é rasgada literalmente pelo nosso principal antagonista”, disse Cardozo.
Marketing antiético
Para o coordenador da campanha, não há dúvidas de que os ataques de baixo nível dos adversários indicam o desespero de quem não está preparado para debater propostas.
“Não tenho a menor dúvida de que é desespero. A pessoa quando chega a esse nível de sofisticação, com essa característica de baixíssimo nível e peças bem feitas, caras, é uma baixaria bem rotulada, pensada, estruturada. Numa estratégia de marketing antiético. Isso só pode ter uma explicação. Quem não tem argumentos para enfrentar a realidade, quem se vê impotente de vencer o adversário, que tem melhores condições políticas pelos seus argumentos, ao invés de tentar mostrar falhas do nosso programa, falhas do nosso governo, ele age colocando o presidente Lula no seu programa e, ao mesmo tempo, nos atingindo do modo mais vil possível”, disse.
Segundo ele, é ainda mais lamentável a postura dos adversários com esse tipo de iniciativa justamente quando a sociedade reclama por ética na política.
Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha de Dilma pelo Twitter.

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Casal surpreendido na banheira do motel

Você votaria num candidato que patrocina uma ideia desta?...
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Dilma surpreende aliados com visita surpresa ao Ceará

Dilma Rousseff, passou algumas horas desta terça-feira (21) em Fortaleza, onde gravou na Praia de Iracema seu programa eleitoral voltado para propostas ao Nordeste. Ela não concedeu entrevistas, mas comentou que gostou de comer uma patinha de caranguejo.
Dilma chegou e deixou o Ceará pelo terminal de passageiros do antigo aeroporto Pinto Martins, por meio do hangar da TAF. Ela foi conduzida ao aeroporto pelo candidato à reeleição ao Governo do Estado, Cid Gomes (PSB), pelo deputado federal Ciro Gomes, além dos candidatos da coligação ao Senado, Eunício Oliveira e José Pimentel e da prefeita Luizianne lins (PT). Ela veio de Belo Horizonte (MG) e seguiu daqui para Salvador (BA).
DETALHE 1 – Dilma ainda usa botinha ortopédica, consequência de uma queda em acidente doméstico.
DETALHE 2 – Dilma não se cansou de elogiar a paisagem da cidade a partir do espigão da praia de Iracema. Naquela banda, sem dúvida, Fortaleza é bela.
DETALHE 3 – Dilma veio gravar no Nordeste para seu programa, depois de ter dispensado participação no primeiro debate promovido por cadeia de emissoras de tv da região, capitaneadas pelo SBT Nordeste, ontem à noite, a partir doRecife (PE).

Já não lançam factóides como antigamente

Quem acredita ou leva a sério uma coisas dessas?...
  • De repente não mais que de repente alguém abre uma gaveta e do birô que usa e encontra um pacote pardo com 200 mil reais dentro [sem abrir, se espanta ] sem abrir diz: "Caraca! Que dinheiro é este? Isso aqui é meu mesmo?"
  • A EBC - Empresa Brasileira de Comunicação - filmar comícios do presidente para a campanha da Dilma, sendo proibido o uso de imagens externas na propaganda eleitoral.
  • Exigir licitação para comprar do único fornecedor de um produto [Tamiflu]?
  • Acusar Dilma de ter favorecido uma empresa, por ter sido contratado pela secretaria 15 depois que ela deixou a pasta.
  • Lobista disse que entrou no apartamento de Erenice sem caneta, ou qualquer objeto que pudesse ter gravador, e negociou pagamento de R$ 4,5 milhões.
  • BNDES vetou um financiamento de R$ 9,2 bilhões a um escroque (que sequer tinha um contrato assinado com a empresa fabricante) por não ter pago uma propina à Casa Civil.
Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...esses tucademopigolpistas perderam o senso do ridículo!
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Promessas eleitorais

Descamba o candidato José Serra para a demagogia. Diante das perspectivas de vitória de Dilma Rousseff, o tucano deu para fazer todo o tipo de promessas em sua campanha: o décimo-terceiro salário para quantos recebem o bolsa-família; salário mínimo de 600 reais no seu primeiro dia de governo; reajuste imediato de 10% para todos os aposentados.

Olhadas de per si, cada uma dessas promessas parece justa e até necessária. O problema está na precipitação com que foram feitas, depois de  anos de silêncio do candidato diante das agruras dos menos favorecidos. Só agora sensibilizou-se? Estaria visando apenas amealhar votos para forçar a realização do segundo turno? Falou sério ou eleitoralmente?

Quem melhor  reagiu a essa cascata de ilusões foi o candidato Plínio de Arruda Sampaio, do Psol, apressando-se em concluir pela inocuidade das promessas. Por que não anunciar o décimo-quarto e o décimo-quinto salários?

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Saudades de 64


Momento máximo da loucura da campanha eleitoral. A mídia insiste na tese de que o governo Lula e o PT tem um projeto autoritário e pretendem calar a imprensa “livre’ (embora seja incapaz de apontar um caso concreto nos últimos oito anos de tentativa de restrição à liberdade de expressão). Ao mesmo tempo, parte da mídia se associa aos militares para defender sua suposta autonomia ameaçada. Ou não é isso que se pode concluir sobre o seminário marcado para a quinta-feira 23 na sede do Clube Militar, no Rio de Janeiro? Intitulado “A democracia ameaçada: restrições à liberdade de expressão”, o debate reunirá Reinaldo Azevedo e Merval Pereira, entre outros.
Da última vez que a mídia juntou-se aos militares em nome da “liberdade e da democracia”, deu no que deu: 21 anos de ditadura, com todos os seus custos à sociedade e à própria imprensa. Na mesma quinta 23, movimentos sociais farão um ato em São Paulo contra o que chamam de “mídia golpista”. O evento paulista já mereceu diversas críticas nos meios tradicionais de comunicação, que apontam um aparelhamento por parte do PT cujo intuito seria limitar o trabalho intrépido da “imprensa livre”.
O “debate” no Clube Militar, área de recreação de oficiais saudosos dos tempos da repressão, não mereceu nenhum registro. Muito menos críticas. É a imparcialidade de sempre.
Sergio Lirio

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Editorial Carta Maior

Serra já tentou todas as máscaras; de neo-lulista a sucessor de Alvaro Uribe no comando da direita latino-americana. Fez-se passar por vítima e depois caluniou com sofreguidão. Não parou de cair nas pesquisas mas, sobretudo, algo que os isentos comentaristas fingem não ver, a forma arestosa como faz política, encharcada de falsidade quase colegial, inspira cada vez mais repulsa, mesmo entre seus pares. 
Serra tem 32% de rejeição, contra 27% de apoio nos levantamentos do complacente instituto de pesquisas da família Frias, cuja aderência à campanha demotucana não é mais objeto de discussão. 
Serra vai receber a extrema-unção política dia 3 de outubro ou em seguida, no 2º turno. 
O conservadorismo nativo sabe que ele é um fósforo queimado. 
Jamais será cogitado novamente como um líder aglutinador. 
A exemplo de certos colunistas e veículos, porta-vozes da direita e da extrema-direita nativa, Serra sabe que perdeu o bonde da história e quer vingança. 
Eles já teriam disparado a bala de prata se ela existisse. Não conseguiram uma. Resta-lhes o método da saturação. Expelir diariamente acusações, calúnias, falsas denúncias, insinuações, preconceitos, mentiras. Requentar velhos temas, criar uma nuvem de ilações descabidas. Recriar, enfim, o artifício udenista de um mar de lama em torno do governo, do PT, de Lula e Dilma na esperança de que, ao menos, sua derrota seja também uma derrota da democracia. Quem sabe capaz de reproduzir no país uma classe média de vocação golpista, a exemplo do que a direita conseguiu na Venezuela. 
Serra, os petizes da Veja, os aliados espalhados na mídia demotucana em geral, não têm o talento de um Carlos Lacerda. Nem a coragem dos golpistas que íam às ruas apregoar abertamente a derrubada de governos. O que eles possuem de mais perigoso no momento é a consciência de que não têm mais nada a perder. 
Derrotados, pior que isso, desmoralizados como incompetentes entre seus próprios pares, atingiram aquele ponto em que são capazes de qualquer coisa. 
Faltam três semanas para as eleições. 
A barragem de fogo vai se intensificar. 
Contra o jogral da mídia pró-Serra, o Presidente Lula terá que usar todo o peso de sua liderança popular para consumar a vitória das forças democráticas contra uma direita disposta a se transformar em carniça para incomodar até depois de morta.

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Dilma adverte para riscos dos últimos 15 dias

“Diante da eleição, aqueles que temem perdê-la no voto, utilizam-se de mecanismos, de calúnias e falsidades. Por isso vocês estejam atentos e percebam que isso sempre acontece 15 dias antes da eleição”. O alerta, dado em comício em Juiz de Fora (MG) veio de Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula, do governo, do PT e dos partidos aliados e que, mantido o quadro político e a se confimarem as pesquisas, será eleita presidente da República daqui e exatos 15 dias. 

A candidata lembrou o quanto mecanismos e manobras desta natureza se repetiram em 2002, nas semanas que antecederam a primeira eleição do presidente Lula para o Planalto. “O presidente Lula foi sempre cercado, então, de afirmações do seguinte tipo: ‘olha, se o Lula for eleito, o Brasil vai parar'; 'se o Lula for eleito, vai ser o caos'. Agora eu pergunto pra vocês: foi o caos? Não. Pelo contrário, o Brasil cresceu".

Presente ao comício, o presidente Lula apresentou duas queixas em seu discurso: da imprensa que inventa fatos contra ele - o que é a pura verdade - e do deserto de idéias da oposição e de seu candidato a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Este nas entrevistas e debates a que comparece não tem programa de governo, projetos, metas, rumos para o país, ideias, nada para discutir. Da oposição, nesta campanha, só se teve a invenção de factóides, escândalos e críticas não só contra o governo, mas contra o país.

“Essa mulher já está 27 pontos à frente deles em todo o território nacional", destacou o presidente Lula referindo-se a Dilma e a seu adversário na disputa presidencial. "E eles sabem que está mais fácil ela crescer do que eles. Porque eu vou contar uma coisa para vocês: tem candidato que vai no debate com ela, que eu pensava que era moderno, e o cidadão tem cara de ontem e pensa como um cara de anteontem. Ou seja, é o Brasil que eles querem voltando para trás”.

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falsos democratas sentem falta de governo "dos tanques"



CLAUDIO LEAL
Direto de Campinas (SP)
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, contrariou o protocolo de palanque e, pela primeira vez na campanha, discursou no comício de Dilma Rousseff e do presidente Lula, em Campinas (SP), para atacar "um filme de mau gosto" contra a candidatura petista e convocar a militância a "avermelhar o Brasil" até o dia 3 de outubro. O presidente do PT acusou ainda alguns oposicionistas de sentirem falta "dos que governaram em cima dos tanques"
Irado ao microfone, Dutra assumiu o papel da defesa de Dilma e rebateu a cobertura da mídia sobre os casos de lobby na Casa Civil, que levaram à queda da ministra Erenice Guerra: "A duas semanas das eleições, começamos a perceber nas eleições deste ano o mesmo filme de mau gosto, a mesma campanha de quatro anos atrás na campanha de Lula... Nossos adversários, que passaram oito anos esculhambando o governo Lula, se deparam com a triste realidade para eles".
Ao lado do presidente e da candidata, o presidente petista criticou a oposição e a imprensa. "Essa é uma farsa que estão tentando construir para impedir a consolidação daquilo que o povo brasileiro já decidiu". Dutra desqualificou as acusações do empresário Rubnei Quícoli contra Erenice. Chamou-o de "picareta", "um cabra condenado por receptação de carga roubada" e "um cabra que foi condenado por coação de testemunha".
O pestista acusou "alguns" adversários de serem simpatizantes da ditadura militar. "São alguns falsos democratas, alguns falsos defensores da liberdade, que fazem uma campanha insidiosa contra nós e dizem que o senhor governa em cima de palanques... Mas eles sentem mesmo falta é dos que governaram em cima dos tanques!". No final, Dutra convocou a militância: "Nesses 15 dias que faltam, vamos avermelhar Campinas, avermelhar São Paulo e avermelhar o Brasil!".


O preconceito não chega às claras

Laerte Braga 
Vem embutido na ira e na forma sórdida como é distribuído pelos mais diversos canais de comunicação, até o boca a boca.

Falo da eleição de uma presidente e não de um presidente.

A campanha contra Dilma Roussef traz explícito o rancor e o preconceito dos porões onde se escondem os torturadores da ditadura militar e disfarçado no noticiário de jornais como a FOLHA DE SÃO PAULO, ou revistas como VEJA (não tão disfarçado assim). O JORNAL NACIONAL se imagina uma espécie de porta voz divino e acredita que o trono de Deus esteja no PROJAC. Os anúncios se materializam pelo anjo William Bonner e arcanjos são os Marinho.

Deus, o deles, de fato, está em Wall Street e espalhado pelas várias agências de propaganda que transformam esse cheiro fétido de ódio em sabão em pó que tira todas as manchas. Ou perfume que perfuma como nenhum outro o seu banheiro, acrescido do fato de ter vida inteligente.

No início da campanha eleitoral o jornal FOLHA DE SÃO PAULO, um dos braços da ditadura militar (Operações Bandeirantes e Condor), montou um currículo de Dilma Roussef insinuando assaltos a bancos, assassinatos de inocentes e ações terroristas.

A primeira reação veio de dentro do próprio jornal. O Onbudsman, um jornalista eleito para fazer a análise crítica dos fatos noticiados e corrigir distorções, levantou uma série de incorreções no tal currículo.

Ao contrário do que apregoa a FOLHA DE SÃO PAULO – UM JORNAL DE RABO PRESO COM O LEITOR –, o rabo está preso na FIESP e no esquema corrupto que tenta transformar o Brasil em colônia de um mundo gerido pelo terror nuclear com sede em Washington. Não foram feitas as retificações, ou correções. Prevaleceu a mentira dos donos.

Que Dilma Roussef foi integrante de um grupo de resistência à ditadura militar o País inteiro já sabe. Junto com ela milhares de mulheres e homens enfrentaram o golpe de 1964 e toda a barbárie que caracterizava o movimento.

Que Dilma Roussef foi presa e torturada, submetida a vexames diversos nem ela própria nega, nem jamais tentou negar e isso ficou claro na resposta que deu a um senador numa das muitas CPIs fajutas que os tucanos armaram para tentar atingi-la, só não sabe quem não quer.

Um dos filmes brasileiros que mais comoveu a opinião pública foi o que mostrou a saga de Zuzu Angel, a célebre figurinista, assassinada pela ditadura militar por exercer com bravura e dignidade o ofício de mãe, na busca de seu filho morto nos cárceres da ditadura. Pelos bravos “patriotas” que apregoavam a tal “democracia a brasileira”.

Bem mais que o ofício de mãe. O exemplo de dignidade da mulher como um todo, revestida do caráter que único, de ser humano em seu sentido pleno. Isso significa coragem, porque coragem aí não é bem um ato de heroísmo, mas bravura indômita de quem não se curva ao tacão dos poderosos.

Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo e um dos protagonistas do golpe militar de 1964 (protagonista de segunda categoria) foi uma espécie de precursor do malufismo. Chegou a fugir do País quando a justiça quis prendê-lo pelas mais variadas formas de corrupção possíveis. Surgiu com Ademar o slogan “rouba mas faz”.

A Dilma se imputa uma ação onde um cofre do ex-governador teria sido roubado. No cofre, um milhão de dólares, guardado na casa de uma amante, resultado de propina.

Na prática, quando abjetos torturadores tentam desqualificar Dilma Roussef (e nem estou entrando no mérito de sua candidatura) estão tentando desqualificar também centenas de mulheres anônimas que foram vítimas da ditadura e todas as mulheres em todo o País.

É o preconceito odioso da supremacia da barbárie.

Há anos nos tribunais brasileiros maridos que se julgavam vítimas de traição e executavam a mulher e o suposto amante, eram absolvidos com um argumento solerte de “legítima defesa da honra” e adultério era crime. A própria palavra adultério, em si, é uma aberração.

Saiam aplaudidos ao final de seus julgamentos.

Há uma verdade em qualquer canto do mundo sobre mulheres submetidas a sevicias, quaisquer que sejam elas. A cara machista da sociedade se apieda num primeiro momento e rotula como mulher vulgar num segundo momento.

Está no assédio, na vulgarização, nas práticas deliberadas de transformar coragem em terrorismo, loucura, histerismo, um monte de ismos.  

Numa cidade do interior mineiro, anos atrás, um comprador de cabelos para a indústria de perucas (era comum as mulheres não cortarem seus cabelos), assustou-se ao chegar a uma determinada residência onde compraria os cabelos das filhas de um lavrador com um detalhe que nunca poderia imaginar.

Eram três filhas e o pai iria vender o cabelo de apenas duas. Segundo ele, a terceira “já foi usada por um sem vergonha, o cabelo não presta”.

Não sei quantas mulheres tombaram na luta contra a ditadura. Aqui no Brasil, no Chile, na Argentina, nas Filipinas, na Indonésia, mas sei que muitas mulheres emprestaram dignidade e determinação à luta contra tiranos.

Entre nós a anistia na verdade não beneficiou a exilados, presos políticos e que tais. Como concebida e determinada em lei garantiu a impunidade de torturadores, estupradores, assassinos. Permanecem sob as sombras de sua covardia a destilar veneno. Foi conseqüência da percepção simples que os governos militares não iriam se sustentar por mais tempo, estavam sendo surrados nas urnas desde 1974 e para evitar derrotas maiores recorriam ao casuísmo da legislação autoritária que lhes garantia a maioria que não tinha.

Uma espécie de saída não tão devagar que pareça provocação, nem tão depressa que pareça medo. Mas saída. E aí, louve-se a capacidade de enxergar esse óbvio do presidente/ditador Ernesto Geisel. Mas registre-se o preço pago junto às hordas de assassinos dos DOI/CODI, a impunidade.

Dilma Roussef foi uma dessas resistentes. Como o seu adversário José Arruda Serra.

Ao contrário de Arruda Serra foi presa, torturada, submetida a humilhações, cumpriu pena. Arruda Serra trocou de lado ao primeiro aceno do dinheiro. Veio pelas mãos de seu mentor FHC (entre os traidores, dedos duros, havia um esquema de patente também. Anselmo era cabo, FHC general).

É mulher, é mãe, é avó, como milhões de mulheres no País e sobreviveu e superou toda essa caminhada, suportou todas essas provações, manteve-se e mantém-se incólume, preservada em seu caráter, em sua dignidade de ser humano e ser humano mulher.

A despeito dos avanços e conquistas da mulher na chamada sociedade civil organizada (trem também que é de lascar, sociedade civil organizada, parece clube de aleluia, aleluia), o preconceito ainda é imenso e se manifesta das mais variadas formas.

Neste momento a candidata Dilma Roussef simboliza essa luta que no dizer de Celso Furtado “a revolução feminista foi a mais importante revolução do século XX”.

A dela, de lutar pela presidência da República, a primeira a chegar ao cargo, a de mulheres que saem de suas casas ainda pela madrugada para jornadas de trabalho e se obrigam a lutar ombro a ombro numa tal sociedade que ainda se lhes vê como melancia, ou melão, ou pera.

Uma vez uma professora perguntou ao então deputado César Maia se ele sabia o preço do pão de sal. Ele respondeu que não. Ou da condução, do ônibus, ele respondeu que não.

A moça, perto de trinta anos de magistério, em sala de aula, salário miserável, mas caráter exemplar, dedicação absoluta, respondeu apenas o seguinte. “Pois deveria saber, afinal você é deputado, que não se vive sem pão e nem se vai ao trabalho sem ônibus”. “Será que você sabe o que é trabalho?”

Cada uma dessas afirmações recheadas da polidez do politicamente correto sobre Dilma e mulheres que não estão preocupadas em ser miss laje para aparecer no Faustão, traz em si, além do preconceito contra a mulher como ser humano, a arrogância das elites políticas e econômicas que enxergam apenas pernas, seios e bundas e acham que os cabelos de uma “mulher usada” já não servem.

O que a mídia privada tenta imputar a Dilma e deve reforçar esse tipo de canalhice no final da campanha é o que pensam da mulher brasileira. Objeto.

Mais que isso. Escondem, ou tentam disfarçar a prepotência na suposição que a tarefa de cada mulher é achar o desodorante certo para o banheiro.

São primatas na prática e na essência.

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O setembro da direita ainda não terminou

A direita brasileira, cujo ícone maior são as corporações de mídia e os partidos PSDB e DEM, tem uma estratégia bem traçada para setembro: atacar o PT, o governo e Dilma. Se pudéssemos dividir o mês em três partes, diria que os dez primeiros dias foram dedicados a atacar o PT (acusação quebra de sigilos), os dez dias seguintes para atacar a Casa Civil (acusação tráfico de influência) e, no último terço do mês, o ciclo deve se fechar com ataques centrados diretamente na figura da candidata Dilma (acusação de terrorismo e, quiçá, assassinato enquanto resistia à ditadura de 1964). 

Nos vinte primeiros dias de setembro, busca-se atingir a imagem do governo e do PT. A acusação de quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas a José Serra e o suposto tráfico de influência na Casa Civil servem para questionar a capacidade de gestão do Partido dos Trabalhadores, bem como a de sua candidata. Seria o aparelhamento do Estado. A mensagem está na esfera do racional. Pode não derrubar votos de imediato, mas produz um estoque que será usado mais adiante, pouco importando se as acusações são caluniosas. O que importa é que o fato político está criado e presente no horário nobre dos telejornais.
No terceiro momento, as acusações deverão se voltar diretamente à Dilma. Não haverá tempo para construir pontes entre o filho de uma ex-assessora e Dilma. Ela será o alvo primário, pouco importando, novamente, se as denúncias serão consistentes ou não. O corajoso passado de Dilma, que enfrentou ao lado de milhares de brasileiros uma ditadura sanguinária, sustentada pelas corporações capitalistas e pelo governo dos Estados Unidos, será transformado pela direita brasileira em ato criminoso. Dilma será apresentada ao povo como uma mulher impiedosa, capaz até de matar para transformar o Brasil numa ditadura comunista. Ela seria, por este raciocínio, a chefe suprema do Estado aparelhado. Os impactos eleitorais de uma mensagem como essa são imprevisíveis.

O terceiro momento, ao contrário dos anteriores, é marcado por forte carga emocional. É aí que a direita espera conseguir os votos necessários para chegar ao segundo turno. E quando o eleitor está diante da urna, sozinho, a emoção fala mais alto. Se essa estratégia será bem sucedida ou não, só o tempo dirá. Mas o fato concreto é que a vitória de Dilma no primeiro turno não está assegurada, como muitos estão dizendo. O setembro da direita ainda não terminou.

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Balanço da campanha na sua reta final

Com todas suas turbulências – naturais, conhecendo o que tem sido o desespero da oposição, que tem na velha imprensa seu peso essencial -, a campanha presidencial deste ano não poderia ter sido, até aqui, mais racional, normal, até onde pode esperar racionalidade de um processo como esses.


Está triunfando, de maneira avassaladora, a candidata de um governo que tem um apoio extraordinário da população. Lula tinha anunciado que seria a campanha mais fácil, porque seria possível mostrar as realizações do governo, ao final de um ciclo de 8 anos, que conta com uma popularidade que nunca havia sido obtida ao final do mandato.

Essa previsão se revelou correta. A liderança do Serra ao longo de tantos meses se assentava no conhecimento do seu nome, que contrastava com a decisão dos mesmos que optavam por seu nome, pela vontade de votar no candidato do Lula. Isto levou o Serra a tentar, em um primeiro momento, a tentar passar a imagem do melhor continuador do governo Lula – espelhada no seu lema inicial, de que “pode mais” e na utilização da imagem do Lula, elogiosamente, no seu programa eleitoral -, até que se deu conta que o mecanismo esperado passava a se realizar inexoravelmente: esses votos eram transferidos para Dilma, conforme ela foi aparecendo como a candidata de continuação do governo, para o qual ela tinha sido coordenadora essencial.

O começo da campanha de televisão e a multiplicação dos comícios pelo Brasil afora foram o elemento de consolidação de uma vantagem que nas pesquisas passou a ser maior do que 20%, se aproximando dos 30%, o que provocou crise de identidade, desconcerto e paralização da campanha opositora. Nesse vazio se projetaram as tendências que pregavam uma radicalização da campanha, como único espaço que restava ao candidato opositor.

Passou-se à fase atual, com um contraponto claro entre campanha de balanço de um governo de sucesso, com projeção da sua continuidade para o futuro, e ausência de algo similar nem sequer onde Serra e os tucanos governaram por mais de 10 anos – São Paulo. As denúncias, com a esperança de que o fenômeno da passagem ao segundo turno na campanha de 2006 pudesse resgatar a queda nas pesquisas e brecar o avanço da Dilma.

O denuncismo foi a tônica opositora, levando a imprensa brasileira a um dos piores momentos da sua história – ainda superada pelo apoio unânime dos órgãos atuais ao golpe militar e à ditadura que se instaurou em 1964. Atuou de forma coerente com a declaração da executiva da FSP de que, dada a fraqueza dos partidos opositores, a velha mídia era o verdadeiro partido da oposição.

Se valem de tudo – de indícios reais a provas forjadas, de declarações de fontes sem nenhuma credibilidade a mentiras – no desespero, protagonizando a campanha eleitoral no lugar do candidato opositor, dilapidando o resto de credibilidade que lhe restava. (Falar e escrever todo o tempo contra o governo e obter apenas 4% de rejeição do governo demonstra a que nível de falta de credibilidade chegaram).

Apesar de todos os escândalos forjados pelo denuncismo, Dilma se encaminha para ganhar no primeiro turno, impondo uma derrota de proporções à direita. Derrota, em primeiro lugar, da velha imprensa. Em segundo lugar, dos tucanos paulistas. Em terceiro, do DEM. Vitória, em primeiro lugar, do governo Lula, do Lula e da Dilma. Em segundo, do conjunto do campo popular – partidos, movimentos, imprensa alternativa (bloqueiros progressistas incluídos) – e do povo, que constroem uma nova maioria progressista no país.

Pode haver ainda novas atitudes da velha imprensa nestas duas semanas. Não se excluir a exploração de algum parente de vitima militar de alguma ação da resistência armada à ditadura, tentando vinculá-la à Dilma. Ela nunca participou de ações, menos ainda que tivessem vítimas do lado da ditadura. Mas como é um vale tudo, pode-se considerar a possibilidade do apelo a esse tipo de manipulação.

Da mesma forma que, no limite poderiam apelar para algum auto-atentado, algum atentado forjado por eles mesmos, para tentar transformar o candidato da oposição ou algum órgão da imprensa em vítima de suposta violência.

Não creio que nada disso possa alterar o resultado eleitoral, pelas razões de fundo que levam ao voto pela Dilma e pela proporção de votos decididos firmemente. Mas se deve ter manter todos os sinais de alerta, porque historicamente nunca as elites cederam seus privilégios sem apelar para todos os instrumentos de que dispõem.

Esse o quadro, em linhas gerais, da campanha que deve fazer com que, pela primeira vez na história deste país, um governo – teria que ser de caráter popular – conclua seu mandato de 8 anos com um extraordinário apoio e eleja seu sucessor. Para comemorar mais: uma mulher, de formidável competência e de trajetória exemplar.

Estamos a pouco tempo de um momento histórico único no Brasil. Que estejamos todos à altura desse momento e do período novo que se abre na história do país.

por Emir Sader

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Mobilização por um Brasil melhor

Companheiros, Companheir@s


Hoje temos pelo menos duas atividades em destaque. A juventude se reúne para um grande twitaço; e Dilma e Lula participam de um comício em Juiz de Fora (MG).



O twitaço está marcado para acontecer entre 11h e 13h. De todos os cantos do país, jovens se reunirão para dizerem em 140 caracteres - usando a hashtag #GaleradaDilma ou/e #Dilmania- os motivos que os levam a votar e apoiar a eleição de Dilma Rousseff. A ação no Twitter promete!



O encontro de Lula e Dilma com os mineiros está marcado para as 19h. A #ondavermelha parte do Terreirão do Samba, na Avenida Brasil - Centro, para todo o mundo! Transmitiremos o comício pelo canal de costume, e você pode fazer o mesmo por meio do nosso código embed padrão.



Contamos com a sua divulgação e cobertura colaborativa! Integrem-se ainda mais à mobilização por um País melhor!

Paulo

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Barbas de molho e faca nos dentes

A cada denúncia fajuta que a Rolha de São Paulo, Veja e Restadão estampam em manchetes escandalosas, consolida o sentimento que tenho de que isso é para tentar conter o crescimento da candidatura de Aloizio Mercadante ao governo paulista. Acho que a GmC - Grande mídia Golpista - já deu por perdida a eleição presidencial  e tenta de todas as formas manter sua barricada contra o PT no último reduto tucademo que Serra e FHC ainda tem algum prestigio. 

Se Mercadante consiguir levar a disputa para o segundo turno, ele vence. E afirmo, mais fácil que muitos imaginam. 

Mas, que ninguém se iluda o jogo sujo [deles] será pesadíssimo. Coloquemos as barbas de molho, a faca nos dentes e vamos a luta.

Unidos venceremos, unidos elegeremos a Muié!!!
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Por que PT confia num segundo turno em São Paulo

Os números do petista Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo não estão no patamar que era esperado pelo PT no início da campanha. Ele vem subindo nas pesquisas, é verdade, e Alckmin apresenta uma pequena queda (segundo o Datafolha, Mercadante subiu em um mês de 16% para 23%, enquanto Alckmin caiu de 54% para 49%), mas a mudança ainda é muito modesta e não leva a eleição para o segundo turno. Os petistas imaginavam que a popularidade de Lula, que impulsiona Dilma Rousseff para uma possível vitória no primeiro turno na campanha nacional, servisse também para empurrar Mercadante para o segundo turno em São Paulo.

Não é o que está acontecendo faltando apenas 17 dias para a eleição.

Os petistas, porém, apostam numa mudança de quadro. Eles analisam que o eleitor demora a pensar na sucessão ao governo do Estado. Detectaram também um equívoco na campanha de Mercadante. Segundo uma pesquisa interna mais aprofundada, muitos eleitores ainda acham que Mercadante é candidato ao Senado. Por isso, a palavra governador passou a ter maior destaque na propaganda de rádio e tevê nos últimos dias. Lula e Dilma entraram mais na campanha.

Em 2006, quando disputou o governo contra José Serra, o cenário para Mercadante era muito mais complicado. Os escândalos do mensalão e dos aloprados respingavam em sua campanha. A popularidade de Lula era de 45% e os tucanos lideravam a corrida presidencial em São Paulo. A candidatura do PT ao governo paulista tinha apenas dois partidos na sua base de aliados, um grupo reduzido de candidatos à Assembleia e à Câmara e apenas um minuto de tempo de tevê. Mesmo assim, Mercadante conseguiu 32% dos votos para o governo.

Agora, Lula é o grande cabo eleitoral do País, com mais de 78 % de aprovação e Dilma vence no Estado, considerado reduto tucano. O governo capitaliza a sensação de bem-estar econômico. Os 11 partidos da base de apoio dão a Mercadante cinco minutos na tevê e um exército de 800 candidatos a deputado estadual e federal que percorrem o estado pedindo votos. As pesquisas mostram que as denúncias do Receitagate e contra a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, não estão surtindo efeito eleitoral importante por enquanto. 

Os dois líderes da campanha ao Senado são da base do candidato petista. “Em eleição nós trabalhamos com uma lógica conjuntural. Se em 2006 tivemos 32% dos votos ao governo, esperamos que nesta eleição o Mercadante ultrapasse isso”, diz Antônio Mentor, líder do PT na Assembléia paulista. “Contando os votos do Celso Russomanno (PP), do Paulo Skaf (PSB), do Paulo Búfalo (Psol) e dos outros candidatos certamente teremos segundo turno”.

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Muito escândalo para nada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
A campanha eleitoral já acabou na imprensa, soterrada pela temporada de escândalos. Somente os dois principais jornais de economia e negócios, Valor Econômico e Brasil Econômico, parecem considerar que os escândalos têm pouca relação com a vida real e apenas apresentam registros esporádicos das denúncias, sem deixar que o tema domine suas pautas.
Os diários de assuntos gerais considerados de circulação nacional, pelo contrário, esqueceram os debates sobre planos de governo e entulham suas páginas com os escândalos.
Na segunda-feira (13/9), o Brasil Econômico publicou uma reportagem mostrando como a campanha deste ano repete as disputas de 2002 e 2006, com um dos candidatos – no caso deste ano, uma candidata – disparando na frente dos demais e sendo bombardeado por acusações na imprensa.
Tanto em 2002 como em 2006, segundo lembra o jornal, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva vinha liderando as pesquisas de intenção de voto quando se intensificaram os escândalos, exatamente no mês de setembro, como acontece neste ano.
Nas eleições anteriores, a tática deu certo, e a disputa acabou indo para segundo turno. Neste ano, com a candidata governista ainda subindo nas pesquisas, e faltando menos de três semanas para a eleição, o barulho parece ainda maior.
Destino da lama
As manchetes migram do caso de violação de sigilos fiscais a um suposto tráfico de influência com extrema rapidez, sem oferecer aos leitores condições para reflexão e interpretação. A intenção não parece ser informar ou simplesmente fundamentar as denúncias, e muito menos lançar alguma luz sobre o funcionamento do governo.
As pautas parecem selecionadas conforme o potencial de fazer grudar um pouco da lama diretamente na candidata. Se as acusações podem ser comprovadas, a imprensa deve ir fundo, mesmo depois das eleições. Mas como os jornais e revistas não dão continuidade às investigações, muito certamente tudo isso acaba no dia 3 de outubro, como aconteceu nas eleições anteriores. E ficaremos sem saber que medidas teriam sido tomadas para garantir a segurança dos dados da Receita Federal ou se houve ou não favorecimentos em tais ou quais operações financeiras.
A lama atirada para cima vai cair nas instituições públicas.

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