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Campanha de Bolsonaro despeja enxurrada de Fake News contra Haddad

O candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad, denunciou na manhã desta quinta-feira (4) uma enxurrada de fake news contra a campanha do PT e contra ele. O mesmo está fazendo a candidata a vice da chapa, Manuela D'Ávila, que tem sido vítima de uma torrente de notícias falsas.

"Não é fácil construir partido para mudar para melhor a vida do povo brasileiro.  Foi um longo percurso para chegarmos até aqui. Mas nessa reta final de campanha está rolando muita 'fake-news', muita mentira nas redes sociais e eu estou aqui para pedir o seu apoio, pedir para você evitar este tipo de mentira, denunciar. Está rolando, por exemplo, que eu quero fechar igrejas. Eu sendo neto de um líder religioso. Estão dizendo que estamos distribuindo material impróprio para crianças, eu sendo professor universitário, educador e ex-ministro da Educação", afirmou o presidenciável em vídeo.
Segundo Haddad, "este tipo de jogo baixo acontece nessa reta final de campanha, mas temos de pensar grande, pensar um Brasil de emprego, educação, saúde, da paz. Não vamos construir um País democrático com mentiras, ofendendo as pessoas, os professores". "E, se vocÊ recebe uma notícia falsa no seu celular, reencaminhe para o número (11) 94131-3327. Vamos tomar as providências devidas. Você merece um Brasil melhor. Até a vitória".
Em sua coluna no jornal O Globo, intitulada "A mentirada que influencia a urna", o jornalista Bernardo Mello Franco alertou sobre fake-news contra Haddad e contra a vice dele, Manuela D'Ávila (PCdoB). Em uma montagem fotográfica, a deputada estadual pelo Rio Grande do Sul usa uma camiseta com a inscrição “Jesus é travesti”.
A mentira sobre Manuela foi amplamente divulgada com mensagens sugerindo que mães, famílias e cristãos não deveriam votar nela. Manuela rebateu: "Eles dizem proteger a moral e os bons costumes, mas são os primeiros a usar este tipo de estratégia suja nas campanhas (...). Prestem atenção! Mentiras não passarão! Nos ajude a compartilhar a verdade", disse.
Segundo o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, a disseminação de boatos tem ajudado a turbinar a campanha Bolsonaro nas pesquisas. "O material está chegando fartamente pelo WhatsApp, o que certamente influencia o eleitor", afirma Paulino.
Sobre Haddad, a notícia falsa, alertou o jornalista, é a de que, em uma eventual gestão dele, as crianças virariam propriedade do Estado.
A campanha do candidato criou um canal para receber e rebater denúncias de fake news e, 12 horas depois da iniciativa, recebeu 5 mil mensagens sobre fake news. Assista o vídeo:

do Brasil 247
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Janio de Freitas: Fux e Moro, dois sem vergonha


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Folha de São Paulo - Esta é a verdadeira polarização: “mercado vive euforia com pesquisas eleitorais”, “Bolsa sobe e dólar cai com pesquisa”. Sobe o candidato que chega à eleição presidencial sem pronunciar, nem sequer uma vez, qualquer coisa parecida com “justiça social” ou “redução das desigualdades”.

O mais apoiado dos candidatos entre os que simbolizam reivindicações da maioria se enfraquece. São os lados na polarização da qual derivam todas as que têm significância no Brasil. E os formadores do poder econômico e suas bases na diferenciação sócio-econômica têm o que comemorar com mais especulações financeiras: a polarização-matriz se confirma.
É uma história de séculos. Sergio Moro e Luiz Fux não inovam. Usam a liberdade que lhes é dada e os métodos que a fraqueza das leis e da moralidade institucional liberam. É impossível supor desconhecimento de um ministro do Supremo sobre o tipo de decisão intocável emitida por um colega.
Ainda assim, Fux pisoteou-a. Em claro envolvimento político e eleitoral. Se assim lhe parecia a decisão de Lewandowski, reconhecendo à Folha o direito de entrevistar Lula, Fux dispunha de recursos legais e éticos para interpor-se.
Não só preferiu driblá-los. Também transgrediu a Constituição que proíbe a censura à imprensa ao vetar a publicação da entrevista se já feita. Nos dois casos, se fez passível da acusação de abuso de poder. Sem problema por isso, acima de tudo importando a convergência das duas decisões para o objetivo de um sistema de poder.
Ao se valer de Antonio Palocci, com um depoimento de meio ano atrás e já divulgado há tempos, Sergio Moro deu um passo a mais na sua carreira tão particular: deixou seu nome associar-se, em ato político, a uma figura do que há de mais desprezível na criminalidade engravatada. Palocci livrou-se, sabe-se lá como, do pouco resultante em processo entre o muito que cometeu como prefeito em Ribeirão Preto. O bando que levou para Brasília, centralizado em uma casa misteriosa e ativo em percursos entre grandes empresários e negócios de governo, não tem interessado a Lava Jato, Moro e a Polícia Federal. Ainda assim, não há dúvida de que Palocci, o mais cínico dos personagens da corrupção, embolsou mais do que qualquer dos incriminados da Petrobras e de fora dela.
Moro usou agora “trechos da delação” de Palocci à Polícia Federal. Claro, há expectativa de segundo turno. Mas Palocci será sempre Palocci. E seria inútil esperar que Moro não fosse Moro. Embora já não se baste para mostrar-se. Sua mulher está nas redes para consolidar, no plano eleitoral e sem a contenção da toga, o sentido da missão de Moro.
Como consolo, sempre há algo bom para ler. Mesmo, e ainda, em jornais. Como a entrevista, na Folha, de Nelson de Sá com o historiador de literatura Stephen Greenblatt, que oferece uma explicação útil para muitas coisas: “Agora nós vivemos num tempo de extrema falta de vergonha”.
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Jamais


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Não estacione sua alma em espaço que não caiba teus sonhos
Jamais!
Jamais estacione sua alma, assim como teu coração ela precisa de movimento para viver
Jamais estacione seus sonhos, eles necessitam de liberdade para serem realizados
Jamais estacione sua esperança, ela precisa de ação para ser efetiva
Jamais estacione sua alegria, ela precisa de atuação
Jamais fique estagnado, não se contenha, não permita ser contido, resista à opressão
Jamais se estacione
Somos corpo em decadência, e alma em evolução
Somos o caminho da nova geração
Somos a luz que sempre vence a escuridão


O ovo da serpente


O ovo da serpente: é o nome de um filme de Ingmar Bergman que mostra os conflitos e a desordem que antecederam a ascensão do nazismo. Vivemos um momento complicado de violência, deboche, em que quase todos os conflitos degeneram em agressões, incêndios: a democracia não anda bem em nosso país.

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Lula e o PT não caíram no erro de colocar o fascismo como tema central na campanha, por Mauro Lopes


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Eleição é como a vida. Caminhamos entre experiências e esperanças (ou desalentos). É assim com cada pessoa individualmente, com comunidades e povos. O universo das experiências é traçado em grande medida pela terra pisada dos acontecimentos concretos do cotidiano -e pelas mais imateriais e substantivas dentre todas as coisas: as relações.

Essa é a grande “sacada”, a sabedoria que faz de Lula um líder excepcional, o maior que o país já teve. Ele entendeu que a campanha deste ano estaria pautada 1) pela boa experiência do povo brasileiro com os governos do PT e suas repercussões concretas sobre a vida das pessoas, assim como pela experiência traumática do povo com o governo oriundo do golpe; 2) pela relação especial que largas fatias da população brasileira, especialmente as mais pobres, desenvolveram com ele e 3) pela esperança de que este bom tempo possa voltar -aqui, Lula trabalhou como um mestre com a nostalgia. Passando por um período difícil e tormentoso na vida (no caso, o governo Temer), lembramos e queremos resgatar o tempo bom e nossa lembrança é muitas vezes ainda mais forte que a vivência efetivamente acontecida à época.

Por isso, para Lula e o PT, o embate decisivo desta campanha sempre foi entre o tempo/projeto do partido para o país e a resultante concreta do golpe de Estado de 2014/16 sobre vida das pessoas. O PT não se afastou em nenhum momento desta perspectiva.

Quando Bolsonaro tornou-se um risco eleitoral evidente, o PT não se deixou seduzir pelos apelos de setores ortodoxos da esquerda para tornar o tema do fascismo como o centro da campanha e pela imediata formação de uma “frente antifascista”.

O PT inseriu o fenômeno Bolsonaro no contexto do golpe de Estado ou, como a campanha Lula-Haddad tem expressado, Bolsonaro como continuidade e expressão máxima do projeto dos golpistas.

Sim, porque, se a disputa eleitoral é a resultante da experiência (o que já foi vivido no concreto e a esfera das relações) e das esperanças (ou desalentos), a pergunta óbvia é: qual é a experiência concreta do povo brasileiro com o fascismo? O que sabem as pessoas sobre o fascismo? É diferente do tema do comunismo, contra o qual há uma persistente e intensa campanha de má-informação há décadas, com as mídias de massa (e, mais recentemente, as redes sociais) pespegando no PT a pecha de “comunista”, assim como a tudo o que atemoriza as elites e as camadas médias do país.

A desinformação sobre o fascismo é tamanha no Brasil que conseguimos o espantoso feito de ser o único país do mundo no qual a tese de que o fascismo (e o nazismo) seria “de esquerda” conquistou algum espaço na opinião pública.

Diante do crescimento de Bolsonaro no último mês, em especial depois da facada, segmentos de esquerda entraram numa dinâmica de agitação do risco do fascismo como se a luta contra ele pudesse se transformar numa bandeira nas ruas. A partir da ascensão do candidato da extrema-direita, sacaram imediatamente os clássicos das bibliotecas e propuseram a formação de uma “frente ampla” contra Bolsonaro. O #EleNão e as manifestações do último sábado (28 de setembro) foram o ponto culminante desta lógica do ponto de vista das camadas médias progressistas.

Houve uma incompreensão profunda no caso do “frenteamplismo” e um atropelo no caso do #EleNão -equívocos de qualidade diferente.

O “frenteamplismo”, ao defender a união do PT e seu candidato com “todos os que estiverem dispostos a lutar contra o fascismo” ameaçou lançar o partido no colo das forças que são identificadas pela população como responsáveis pela desgraça atual. Passou-se a elogiar Alckmin e FHC e até a desejar-se explicitamente a adesão de Temer à “frente ampla”, colocando a esquerda como parte integrante do sistema, deixando a Bolsonaro o terreno livre para se apresentar ao povo como candidato contra o establishment. Lula, Haddad, e a direção do PT não cederam ao canto de sereia, mas o movimento causou prejuízos, pois alguns intelectuais e artistas petistas ou com história de vínculo com o petismo acabaram aderindo à ideia, como André Singer, Juca Kfouri, Chico Buarque, Paulo Vanucchi e Renato Janine Ribeiro.

As comunidades de partidos, movimentos e pessoas de esquerda fizeram uma experiência terrível e de grande coragem no embate com o fascismo na Europa. Mas essa experiência não pertence à história nem à memória do povo brasileiro. Lançada no meio da campanha presidencial, a ideia de combate ao fascismo, muito presente para os integrantes destes grupos e pequenas franjas da população, acabou por criar uma geleia geral misturando a esquerda com aqueles que o povo enxerga -com razão- como responsáveis por seu martírio atual.

Quanto ao #EleNão, um movimento importante mas restrito às camadas progressistas da classe média urbana, como ficou claro nas pesquisas sobre afluência na manifestação do Largo da Batata em São Paulo (leia aqui), incorreu no mesmo equívoco do #NeverTrump, nos EUA. Há um combate cultura crucial na sociedade brasileira -como na dos EUA- que o #EleNão expressa com agudeza. Mas ele é um combate de largo prazo, enquanto a eleição tem prazos curtíssimos, improrrogáveis. Ao fim e ao cabo, acabou, com a personalização completa do movimento na figura de Bolsonaro, repetindo o mesmo efeito que a fixação da mídia conservadora e do Judiciário em Lula produziu. Criou uma teia de enorme solidariedade de um campo relativamente disperso ao redor de seu líder. E ainda encaminhou o debate eleitoral para uma arena neste momento desfavorável às forças progressistas e que deve ser tratada com olhar estratégico. Com a inevitável distorção que a ultradireita operou das manifestações do sábado nas redes sociais, o evento traduziu-se em maior consolidação do polo conservador ao redor de Bolsonaro.

Isso quer dizer que a eleição foi perdida? Não. Erros são um ingrediente da vida e das campanhas eleitorais. Nunca vi uma campanha que não tivesse cometido erros. Se o lado de cá errou, o lado de lá errou muito.

Ao fim e ao cabo, o mais importante é que a direção do PT e a campanha de Haddad mantiveram-se na trilha de uma campanha pautada pelas experiências e esperanças.

Haverá segundo turno.

E Haddad tem enormes chances de vencer.

Mensagem da madrugada


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Responda agora
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Dê atenção agora
A nossa vida é um sopro