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"Posto Ipiranga" afirma que é "absolutamente garantido" que Brasil vai crescer

Será tão "absolutamente garantido" como gás de cozinha pela metade do preço?

Tem de ser muito otário para acreditar no que este salafrário diz...
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Chega, Bolsonaro: pede pra sair!

Ricardo Kotscho
Colunista do UOL

Tenha pela primeira vez na vida um gesto de grandeza, presidente Jair Bolsonaro: renuncie o mais rápido possível, antes que te tirem daí à força, levado por médicos ou generais.

Seria a solução mais rápida e indolor para preservar a vida e a sanidade de 208 milhões de brasileiros.

Impeachment seria um processo complexo e demorado, o país não aguentaria esperar.

Manifestações de rua pedindo a sua saída seriam inviáveis neste momento em que o país é assolado por uma pandemia e é obrigado a ficar em casa.

Todos à sua volta já sabem que o senhor não tem mais as mínimas condições políticas, mentais e morais de continuar à frente do governo, ainda mais num momento grave como esse.

O que se discute agora, abertamente em Brasília, e por toda parte, até no mercado financeiro, é como e quando se dará o desenlace, quem assumirá a cadeira presidencial.

Pouco importa. O importante é que o senhor saia daí depressa porque se tornou um estorvo de alta periculosidade, que está desonrando a Presidência da República e ameaçando as outras instituições num processo acelerado de destruição dos alicerces do país.

Chega, não dá mais!

Pega uma caneta Bic e escreve uma breve mensagem ao presidente do Congresso pedindo as contas, e vá cuidar da sua saúde física e mental, que parece bastante abalada.

Ainda ontem, ao se perceber cada vez mais isolado, o senhor disse que "se a economia afundar, acaba o meu governo".

Perfeito. Mas o que falta? A economia já afundou bem antes do coronavírus e seus ministros já não sabem mais o que fazer, à medida em que a crise institucional se agrava.

Bastava ver a cara do ministro da Economia Paulo Guedes, completamente perdido, titubeando nas palavras nervosas e sem sentido, ao anunciar medidas paliativas na segunda-feira, que não vão resolver nenhum problema e agravar outros.

Acabou a munição de mágicas neoliberais do "Posto Ipiranga" e ele também parece louco para pedir o boné e se mandar logo daqui.

"Diante da enormidade do desafio, cujo sucesso será avaliado em vidas e empregos poupados, seria desperdício de tempo preocupar-se com as bizarrices de Bolsonaro", escreve a Folha hoje no editorial "Presidente confinado".

É disso que se trata: está em jogo a sobrevivência, não de um governo, mas de todos os brasileiros.

Então, o que falta para tomar a grande decisão da sua vida que pode salvar um país?

Pede pra sair, presidente!

O senhor já chegou a pensar nisso?

A última bizarrice foi montar às pressas um "gabinete de crise" no Palácio do Planalto, chefiado por um general em lugar de um médico, no mesmo momento em que seu ministro da Saúde se reunia do outro lado da praça com os chefes dos outros poderes para discutir o agravamento da situação na saúde pública com o avanço da pandemia, sem a sua presença.

Não poderia haver sinal mais evidente de que o senhor pode continuar sentado na cadeira presidencial, mas já não governa mais, como lhe disse aquele haitiano em frente ao Alvorada num vídeo que circula pelas redes sociais. "Bolsonaro acabou", gritava ele, cara a cara com o presidente vendo a cena, bestificado.

Tenho certeza que a maioria do povo brasileiro hoje pensa como eu e o haitiano anônimo.

Se o senhor mesmo acha que o resultado da eleição de 2018 foi fraudado, para quê prolongar esta agonia?

Vida que segue.

Editorial


A Farsa das elites e a encruzilhada do Brasil, por Joaquim Palhares

Tornou-se límpido como água de mina: a engrenagem posta em movimento em 2014 com o nome de Lava Jato, autodenominada ‘a maior investigação de corrupção da história, servia de biombo a uma farsa jurídica, cujos detalhes emergiram agora de forma devastadora nos diálogos de bastidores da operação revelados pelo Intercept. 
Gravações amplamente compartilhadas pela sociedade nesse momento soam como diálogos de um filme de Costa Gavras, o mestre do cinema político.

Um comando secreto, liderado por um juiz de província americanófilo e direitista, arquiteta a prisão do maior líder popular da história brasileira, que encabeça a corrida à presidência da República e precisa ser detido para não levar a esquerda ao poder pelo quinto mandato consecutivo.

Todos sabiam que era assim. Mas agora a hipocrisia e o cinismo perderam o chão das aparências.

Mais que um filme, a realidade política dos últimos cinco anos avulta aos borbotões para desmentir a narrativa dominante. Aliás, como sempre alertaram os críticos da República de Curitiba.

Entre eles perfila Carta Maior, que reunirá num Especial (Dossiê) uma panorâmica das perdas e danos destes cinco anos e dos desafios que eles colocam ao resgate progressista da nação brasileira.

Não será uma empreitada para nostalgias ou ilusões.

Estamos diante de um dos mais fulminantes processos de desmonte econômico de um país com simultânea desidratação do seu sistema democrático o que, vale dizer, obstruiu os já frágeis canais de participação da vontade popular sobre os destinos da sociedade, destruindo o nosso bem mais precioso. A nossa soberania.

É uma reprise do que já aconteceu em Cuba, Chile, Irã, Nicarágua, Cuba, Afeganistão, Iraque, Síria, Iemen, Somália, Líbia, Níger e Venezuela, em todos os casos fortemente apoiados pela grande imprensa americana e seus parceiros nacionais. 

Durante um quinquênio, um moto-contínuo de sobressaltos cuidadosamente injetados na opinião pública com o denso lubrificante de um jornalismo cúmplice, colocou a democracia e a subjetividade nacional de joelhos.

A quinta maior demografia do planeta, oitava maior economia do mundo, detentora das maiores reservas de petróleo descobertas no planeta no século XXI, foi sacudida e fragilizada até a prostração.

Restou uma montanha desordenada de reputações em ruína. A ociosidade industrial alia-se ao desemprego alarmante. O empobrecimento que invadiu os lares da classe média trouxe de volta a fome às periferias. A fragilização do Estado alavanca um voraz processo de desemancipação social com a supressão do direito e da autoestima, fechando o cerco da orfandade social e nacional.

A deriva deixa clara uma determinação de estripar todas as dimensões da soberania, sem a qual não há projeto de desenvolvimento, nem democracia que se sustentem.

Nos dentes da engrenagem expropriadora foram mastigados o PT e demais organizações progressistas.

Estatais e bancos públicos que dão escala econômica e estratégica às políticas de interesse nacional definham.

Grandes empresas que detém a expertise necessária aos projetos estruturantes de infraestrutura agonizam em desmanche criminoso. 

O país aguarda ansioso que o extraordinário trabalho jornalístico do Intercept revele os conteúdos dos acordos de leniência assinados por “livre e espontânea pressão” e produzidos ao arrepio da Lei e das devidas autorizações dos órgãos públicos do Estado brasileiro e sob forte coação prisional.

O posicionamento internacional do país amesquinhou-se num alinhamento servil aos ditames norte-americanos.

Uma afinada aliança entre a mídia, a escória, o judiciário e a plutocracia local e global liquidou o abrigo de identidade entre o povo e a nação e legitima a extinção dos laços e obrigações da nação em relação ao seu povo, sobretudo os mais humildes.

O país todo foi ardilosamente colocado sob a regência de um único poder ordenador: o mercado, sobretudo o seu braço financeiro internacionalizado.

O governo age como uma tropa de ocupação orientada à predação e ao saque do próprio povo. 

O barco convulsionado flerta com o naufrágio sob a batuta de um comodoro desequilibrado, adestrado em tuitar tagarelices e insultos, mas incapaz de liderar e construir.

Sua missão é outra.

Bolsonaro foi escolhido pela desastrosa aptidão para rebaixar, agredir, destruir, desarticular e promover a desordem que torna um povo órfão e a nação desossada.

Tombam um a um todos os contrapontos institucionais, sociais e econômicos erguidos secularmente como limite à ganância omnívora da elite que produziu uma das sociedades mais desiguais do planeta – aqui, 28% da riqueza está nas mãos do 1% dos endinheirados, contra média mundial de 22% -- lembra Thomas Piketty. 

O alvo zero da gula atual é a nossa soberania, sem bombas, sem tropas adotam o modelito da Guerra Híbrida, contra as nações e o Lawfare contra personalidades.

Lula e a Carta Cidadã de 1988 são os grandes obstáculos. A nossa constituição nunca foi aceita pelas elites, promulgada em 5 outubro de 1988, desde logo foi atacada, principalmente durante os oito anos de governo FHC.

As vitórias de Lula e do PT, em 2002, 2006, 2010 e 2014 jamais foram aceitas pelo conservadorismo e pelo grande capital nacional e internacional.

 A Constituinte que encerrou a ditadura jamais foi digerida pelos conservadores por ter nascido a contrapelo da ascensão neoliberal no mundo, graças à força acumulada pelas ruas na luta por democracia .

Destruí-la dá sentido funcional à aberração elevada ao poder em 2018.

Lembremo-nos, 'desconstitucionalizar' a economia era a pedra angular também do programa presidencial do tucano Geraldo Alkmin, cujo 'posto Ipiranga' chamava-se Pérsio Arida.

Depois das quatro tentativas fracassadas do PSDB de completar o serviço iniciado por Fernando Henrique Cardoso, e na iminência de um novo revés nas urnas de 2018, decidiu-se convocar as estrebarias.

Os diálogos agora revelados pelo Intercept mostram a ação coordenada das cocheiras nesse mata-leão no pescoço da história.

A ressignificação constrangedora da palavra Brasil no ambiente internacional resulta da ecumênica percepção, agora documentada, de uma regressão a galope. Minuciosamente planejada e imposta a uma sociedade aturdida e manipulada por quem deveria informá-la e esclarecê-la com isenção.

Antes de ser a profilaxia ética avocada por torquemadas, descortina-se assim de forma cristalina a ação de um “condomínio” criminoso e demolidor, formado pela aliança da mídia com a escória, o dinheiro, o sistema jurídico, setores militares e o Departamento de Estado norte-americano.

É isso que mostram os diálogos prontos para o filme do Costa Gravas revelados agora pelo Itercept.

Não há espaço para a ingenuidade.

Nada disso se faria sem a cobertura da espionagem, o respaldo militar e econômico do grande interesse norte-americano em subjugar a maior economia ocidental em luta pelo desenvolvimento, fortalecida pela descoberta das gigantescas reservas do pré-sal e do horizonte de soberania econômica e tecnológica que elas propiciam.

O intento do saque devastador requer ilegalidade e violência.

A Lava Jato agiu cirurgicamente como um pistoleiro de aluguel.

Desencadeou a emboscada no lusco-fusco das fragilidades quando um ciclo do desenvolvimento havia se esgotado e outro teria que ser repactuado.

Entre as escolhas disponíveis a supremacia do mercado sobre os interesses sociais e nacionais dificilmente teria a preferência das urnas.

Como não a teve desde 2002.

E as pesquisas indicavam não teria também em 2018.

É forçoso reconhecer, porém, o condomínio golpista foi bem sucedido, pelo menos até aqui.

O desmonte da nação pode ser documentado em múltiplas frentes, erguendo uma muralha de entulho que secciona as linhas de passagem entre o presente insuportável e a reinvenção do futuro brasileiro.

O conjunto coloca obstáculos estruturais novos às forças democráticas e progressistas determinadas a resgatar a soberania da nação e repactuar o seu desenvolvimento.

A nostalgia do ciclo anterior não serve de resposta às novas cobranças da história.

O mundo vigente entre 2002 e 2014 não existe mais.

A geopolítica foi alterada; a globalização está em xeque; a agenda conservadora é uma força afluente destrutiva e violenta.

Tentar repetir o ciclo exitoso anterior, nos mesmos moldes, apenas reafirmará o seu esgotamento em um novo colapso antecipado, possivelmente arrematado por um golpe ainda mais violento.

A determinação profunda desse acirramento dos conflitos não pode ser subestimada.

A humanidade toda sofre os abalos da crise de esgotamento do projeto neoliberal imposto a um planeta esmagado em desequilíbrios sociais e ambientais sistêmicos.

O vórtice da tempestade é a desordem financeira.

Um estoque sem igual de riqueza fictícia arde nas mãos dos mercados em todo o mundo em busca de abrigos de mais valia para proceder à transfusão capaz de evitar a desvalorização abrupta, da qual 2008 foi um prenúncio.

Reconduzir a riqueza financeira aos trilhos da produção e da emancipação social é um dos novos requisitos da soberania para o desenvolvimento. 

O objeto em questão empenha-se neste momento, aqui e em todo mundo a uma dança das cadeiras ensandecida.

Não há contrapartida de lastro material que acomode a monstruosa ciranda especulativa.

A montanha de direitos de saque sobre a riqueza planetária equivale hoje ao dobro do PIB mundial: US$ 170 trilhões contra US$ 80 trilhões, respectivamente.

E não para de crescer.

Em contrapartida, a fatia do PIB norte-americano destinada ao trabalho, por exemplo, caiu de quase 69%, antes de crise de 2008, para 66,4% agora.

Que isso ocorra no capitalismo mais forte do planeta, onde a economia cresce há dez anos e ostenta uma taxa de desemprego (visível) a mais baixa em meio século (3,6%), só faz confirmar a atual natureza desagregadora da lógica dos livres mercados que se quer impor aqui a ferro e fogo.

A incerteza, a angústia, o desemprego embutidos nesse paradoxo que asfixia a classe média do campo e das cidades, explicam o crescimento da xenofobia, do nacionalismo, dos líderes extremistas e do vento fascista que sopra em todas as latitudes.

As forças democráticas e progressistas brasileiras não podem subestimar as responsabilidades organizativas e programáticas que esse divisor coloca.

A principal delas é recuperar a coerência entre o projeto de democratização social para o Brasil e a contrapartida de aglutinação dos recursos necessários à retomada do investimento produtivo –o que requer o enfrentamento do poder financeiro, só viável com a nucleação do poder popular que gere a força e o consentimento amplo para resgatar a soberania e a credibilidade à luta pelo desenvolvimento neste longo amanhecer do século XXI.


Carta Maior - O Portal de Esquerda 
***
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Greve Geral: locais e horários de manifestações


Contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), que acaba com a aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras, contra os cortes na educação e por mais empregos, o Brasil vai parar nesta sexta-feira (14).
Além disso, tem atos marcados em mais de 200 cidades do país. Confira no mapa produzido pelo Armazém Memória e Comissão Justiça e Paz de SP com apoio da CUT e UNE.
Bancários, trabalhadores e trabalhadoras da educação pública e privada, eletricitários, metalúrgicos, petroleiros, químicos e urbanitários de todas as regiões do país já anunciaram a adesão à greve geral da classe trabalhadora, que promete ser a maior da história do país. Motoristas, cobradores, metroviários, ferroviários, portuários e demais categorias ligadas ao setor de transportes, como aeroviários, também aderiram à paralisação em todo o país.
Em entrevista ao Portal CUT, o presidente da Central, Vagner Freitas, mandou o recado para a classe trabalhadora: “A greve geral é de todos. Sexta-feira não é para ir trabalhar, é dia de ficar em casa. É dia de cruzar os braços e dizer que não aceitamos os ataques aos nossos direitos, à soberania nacional e à democracia”.
Confira as categorias que vão parar em todo o Brasil:
Bancários
Sexta-feira os bancos não abrem em todo país. Os bancários e bancárias aprovaram, em assembleias, a participação na greve geral contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Veja onde os bancários vão parar: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Pernambuco, Paraíba, Dourados (MS), Mogi das Cruzes (SP), Acre, Alagoas, Baixada Fluminense (RJ), Bahia, Belo Horizonte, Brasília, Campina Grande, Ceará, Florianópolis, Guarulhos (SP), Ipatinga (MG), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Macaé (RJ), Mato Grosso, Pará, Niterói (RJ), Patos de Minas (MG), Piauí, Piracicaba (SP), Rondônia, Santos (SP), Taubaté (SP), ABC Paulista (SP), Teófilo Otoni (MG), Uberaba (MG), todas as cidades do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Goiás, Maranhão e Mato Grosso do Sul, entre outras cidade em que os trabalhadores estão aprovando adesão à greve geral.
Educação Pública
Não vai ter aula nas escolas públicas Estaduais em todas as Regiões do país. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) cerca de 4,5 milhões de trabalhadores da educação pública vão cruzar os braços nos 26 Estados e no Distrito Federal.
Em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Brasília 100% da categoria não vai para escola. Professores, professoras e o pessoal da administração vão participar de várias atividades durante o dia, como aulas públicas, passeatas, panfletagens, assembleias e atos políticos.
Os alunos não serão prejudicados pela paralisação, já que em grande parte das escolas a aula já tem data para ser reposta. O movimento estudantil está ajudando a mobilizar mais gente para a greve geral em defesa da educação pública e de qualidade.  
A paralisação, segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), é uma extensão das grandes mobilizações que aconteceram nos dias 15 e 30 de maio contra os cortes da educação, mas também participarão das paralisações do dia 14 contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora.
O Fórum Nacional Popular da Educação, que reúne mais de 35 entidades nacionais, também está mobilizando o movimento e emitiu uma nota em defesa da luta por direitos e por uma educação pública e de qualidade.
Educação Particular
Em diversos Estados do país, cerca de 2 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, entre professoras e funcionárias administrativos, de escolas particulares já anunciaram a paralisação. Em São Paulo, mais de 33 escolas vão fechar suas portas, segundo a Federação dos Professores do Estado de São Paulo e as trabalhadoras e os trabalhadores da rede anunciaram que as aulas serão nas ruas, como é o caso de Sorocaba.
Em outros Estados, como Goiás, Brasília, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Alagoas e Pernambuco centenas de escolas também aderiram.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), há um reforço das escolas e universidades católicas para participar da luta contra a reforma da Previdência, como orientou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que já anunciou publicamente sua posição contrária a medida de Bolsonaro, que se aprovada, acaba com aposentadoria de milhares de brasileiros e brasileiras.
Eletricitários
Os 14 mil trabalhadores e trabalhadoras do sistema Eletrobras prometem “um dia de luta e doação para o Brasil”, numa referência à nota da direção da estatal que notifica o desconto de um dia na folha de pagamento de quem aderir à greve geral.
Segundo o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), a categoria vai participar dos atos que ocorrem nas capitais dos estados, porém, promete que a população não vai ficar sem atendimento em caso de emergência no setor.
Metalúrgicos
O transporte parando ou não, os cerca de 550 mil metalúrgicos e metalúrgicas de 15 Estados de todas as Regiões do país vão ficar em casa na Greve Geral, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM).
No Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Maranhão e Bahia as empresas metalúrgicas estarão fechadas em protesto contra os ataques do governo contra a classe trabalhadora.
Petroleiros
Todas as 13 bases da Federação Única dos Petroleiros (FUP) vão cruzar os braços. Segundo a entidade, haverá adesão dos trabalhadores próprios e terceizados do Sistema Petrobras na Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro (Duque de Caxias e Norte Fluminense/Bacia de Campos), Minas Gerais, São Paulo (Campinas, Mauá, Barueri, Guararema, São Caetano e capital), Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A maioria da base petroleira vai começar a parar a partir do primeiro minuto do dia 14, ou seja, a meia noite e um minuto.
Todas as refinarias vão parar - da maior, a Replan, até a menor, que fica em Mauá. Já viram o segundo turno fechadas.
Trabalhadores Químicos
Na Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Sergipe, São Paulo, no Amazonas e Rio Grande do Sul os cerca de 430 mil trabalhadores e as trabalhadoras do ramo químico da CUT, como petroquímicos, vidreiros, papeleiros, farmacêuticos, os que trabalham com minério e entre outros vão cruzar os braços a partir das 03 horas da manhã do dia 14 de junho.
Segundo a Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT (CNQ-CUT), as máquinas de grandes empresas do ramo não vão funcionar nas primeiras horas do dia também e grande parte da categoria irá participar dos atos políticos que estão sendo organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Saneamento, energia e gás
A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), que representa mais de 50 sindicatos, acredita que os 200 mil trabalhadores ligados aos setores de energia, gás e elétrico, no país vão aderir à greve geral contra a reforma da Previdência.  São trabalhadores de companhias estaduais de saneamento e federais do setor elétrico, além do gás.
Confira os locais e horários das mobilizações em todo país: 

Acre

Mobilização com piquete no local de trabalho de algumas categorias às 7h da manhã. Depois, tem ato na Praça da Revolução, no centro de Rio Branco, às 9h, de onde sairá um cortejo em defesa da Previdência pública e solidária e da educação pública e mais empregos. À noite, no Cine Recreio tem noite cultural e show na Gameleira.

Alagoas

O ato político terá concentração às 15h na Praça do Centenário, uma das principais de Maceió. Os alagoanos e as alagoanas também vão se manifestar contra a intenção do governo Bolsonaro de privatizar o setor de saneamento básico no país, o que inclui a distribuição de água à população.

Amapá

Às 08h começa a paralisação de várias categorias e às 15 horas terá um ato “Lula Livre” na Praça da Bandeira, em Macapá.

Amazonas

Ato será às 15h, na Praça da Saudade em Manaus.

Bahia

O ato político será às 14 horas na Rótula do Abacaxi, na capital baiana.
Também terá mobilização em outros municípios:
Paulo Afonso
Juazeiro
Senhor do Bonfim
Serrinha
Conceição do Coité
Alagoinhas
Catu
Pojuca
São Sebastião do Passé
Candeias
Santo Amaro
Camaçari
Feira de Santana
Jacobina
Ipirá
Cruz das Almas
Santo Antonio de Jesus
Valença
Vitória da Conquista
Ilhéus
Itabuna
Guanambi
Urandi
Jiquié
Itapetinga
Barreiras
São Desidério
Oliveira dos Brejinhos
Eunápolis
Porto Seguro
Itamaraju
Teixeira de Freitas
Mucuri

Brasília

No Plano Piloto não vão ter transporte. Os cerca de 12 mil rodoviários, condutores e cobradores aprovaram em assembleia na sexta-feira (7) cruzarão os braços por 24 horas.
Não vai ter ato político organizado pela CUT, mas os sindicatos filiados estão organizando aulas públicas, assembleias, piquetes, panfletagens e muito diálogo com a população sobre reforma da Previdência, corte na educação, desemprego, acesso a terra e sobre as privatizações.

Ceará

Em Fortaleza, além das paralisações previstas, acontecerá a Marcha Estadual da Classe Trabalhadora contra a Destruição da Previdência na Praça da Bandeira, no Centro, a partir das 10h30.
Outros municípios também se organizaram para fazer ato político.
Altaneira – 09h, Calçadão
Aquiraz – 7h30, Rodoviária
Barreira – 8h30, Praça dos Taxistas
Beberibe – 8h, Câmara dos Vereadores
Canindé – 7h, Posto Estrela
Cascavel – 8h, Praça de São Francisco
Caucaia – 8h, Praça da Matriz
Chorozinho – 9h, Praça da Escola Padre Enemias
Crateús – 7h, Praça da Matriz
Horizonte – 7h, Estádio Domingão
Icó – 8h30, Sede do Sindicato dos Servidores Municipais
Iguatu – 8h, Praça da Caixa Econômica Federal
Jucás – 8h, Praça Getúlio Vargas
Iracema -7h, Praça Casimiro Costa Moraes (Mangueira)
Itapipoca – 8h, Praça do Cafita
Jaguaribara  - 7h, Escola Estadual Liceu
Juazeiro do Norte – 7h30, CREDE (Rua São Pedro com Rua Rui Barbosa) 8h Russas Secretaria da Saúde
Limoeiro do Norte – 8h, INSS (Ao lado da Honda)
Madalena – 8h, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STTR)
Maracanaú – 8h, Praça da Estação de Maracanaú
Milhã – 8h30, Sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Monsenhor – 8h, Tabosa  - Sindicato dos Servidores Públicos
Nova Russas – 8h, Praça da Macavi
Pacujá – 8h, Sede do Sindicato dos Servidores Municipais
Quixadá – 8h, Praça da Catedral
Senador Pompeu  - 8h, Praça da Juventude
Sobral – 8h, Praça de Cuba
Tabuleiro do Norte – 8h, Igreja Matriz
Tauá  - 8h, EEM Liceu Lili Feitosa  
Trairi  - 8h, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SISPUMT)

Espírito Santo

Sindicalistas e representantes das frentes estão fazendo reuniões para decidir local do ato.

Goiás

Goiânia - 10h, Coreto da Praça Cívica;
Cidade de Goiás – 8h, ato na Praça do João Francisco
Formosa - 8h, na praça Anísio Lobo;
Silvânia - 8h, na Feira Coberta Central;
Itapuranga - 8h, Centro Cultural Cora Coralina;
Jataí – 09h - Concentração Sintego de Jataí

Mato Grosso

A concentração do protesto será na Praça Ipiranga, em Cuiabá, às 14 horas

Mato Grosso do Sul

Em Campo Grande com concentração às 09 horas na Praça do Rádio Clube

Minas Gerais

O ato unificado da CUT e demais centrais e sindicatos será às 11h, com concentração na Praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte.
Em João Monlevade, a concentração será na Praça Domingos Silvério, conhecida como Praça dos Aposentados às 14h. Em seguida terá caminhada pelas avenidas Getúlio Vargas e Wilson Alvarenga seguido com um ato político em frente ao INSS.

Pará

O ato será às 10 horas na Praça da República

Paraíba

CUT e demais centrais, além das frentes estão decidindo o local e horário do ato

Paraná

Curitiba às 11h em Frente ao Palácio Iguaçu com caminhada para a Praça Santos Andrade

Pernambuco

O ato será no cruzamento da Rua do Sol com Rua Guararapes, no Centro do Recife, às 14 horas.

Piauí

A concentração para a Greve Geral está marcada para às 8h no INSS, proximo a Praça Rio Branco.



Rio de Janeiro

Na capital, às 11h aulas públicas no Calçadão de Campo Grande,  Taquara, Saens Peña, Antero de Quental e Largo do Machado.E na escadaria da ALERJ às 13:30h - Aula pública sobre a reforma da previdência, com Elaine Behring / ASDUERJ - ANDES-SN
Ato a partir das às 15 horas na Candelária e caminhada para a Central do Brasil.
Vários municípios também vão fazer atos descentralizados:
Subsede do SinproRio às 00:01h
Centro do Rio às 05h no INTO
Volta Redonda às 5h da manhã, na porta da CSN
Arco da Reduc  às 07h
Angra dos Reis às 05h em frente a ampla sindical
Barra do Piraí às 9h no Largo
Cachoeiras de Macacu às 09h na Rodoviária 
Barra Mansa a partir de 9h na Praça da Matriz
Arraial do Cabo às 9h na Praça do Guarani.
Mendes terá  aula Pública às 9:00 - na Praça Dr. João  Nery elaborada pelos professores da rede estadual e às 10:30 - Ato e passeata no entorno do centro da cidade. Vale ressaltar que a rede municipal de Eng. Paulo de Frontin participa das atividades em Mendes
Rio das Ostras às 10h na Praça José Pereira Câmara no centro
Duque Caxias às 10h na Praça do Relógio
Petrópolis às 17h na Praça da Inconfidência (com caminhada)
Sulfluminense fará ato às 17 horas na Praça Juarez Antunes em VR
Niterói concentração nas barcas às 14h para ir juntxs para o ato unificada da capital
Itaperuna 15h30 na Pracinha da Rodoviária
Campos dos Goytacazes ato público às 15h no Pelourinho, em frente à Caixa Econômica Centro.
Região dos Lagos concentração às 15h na Praça Porto Rocha
Macaé em frente à antiga Câmara Municipal  com show político cultural
Valença ato às 17h na Rua dos Minérios.


Rio Grande do Norte

Em Natal, o ato político será na calçada do Midway às 15 horas e termina com um show político cultural na praça de Mirassol.
Açu – 7h30 ao lado do INSS
Angicos - 15h, em frente a Rodoviária
Caicó – 7h30 na Praça da Alimentação, no centro.
Mossoró – 7h, Assembleia unificada na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do RN (Sinte/RN)
Fernando Pedrosa - em frente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Outros municípios também prometem atos, como em Caraúbas, Pau dos Ferros, Apodi, Canguaretama, São Paulo do Potengi.

Rio Grande do Sul

A concentração do ato político será às 17h, seguida de ato, às 18h, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre. Outros municípios também farão protestos:
Alegrete
9h30 – Concentração na Praça Nova, seguida de caminhada até o Centro.
Caxias do Sul
16h30 – Ato público na Praça Dante.
Cruz Alta
9h30 – Concentração na Praça da Matriz.
Erechim
14h – Concentração na Praça dos Bombeiros, seguida de caminhada até a frente do INSS.
Farroupilha
10h – Concentração na Praça Central.
Frederico Westphalen
14h – Concentração na Praça da Matriz.
Ijuí
9h – Concentração praça da República
Lajeado
8h30 – Ato na Avenida Piraí, no bairro São Cristóvão, seguido de caminhada até o centro.
Osório
8h – Concentração no Instituto Federal, seguida de caminhada até o Largo dos Estudantes, onde durante todo o dia haverá atos e manifestações.
Pelotas
14h – Concentração no Mercado Público, seguida de atos e manifestações.
Rio grande
17h – Ato no Largo Dr. Pio.
Santa cruz do sul
8h – Concentração da Praça Getúlio Vagas.
Santa rosa
8h30 – Ato na Praça da Independência.
17h – Aula Pública na Praça da Bandeira, seguida de marcha Luminosa.
Santo Ângelo
9h30 – Concentração da Praça da Catedral;
11h – Caminhada até a agência do INSS;
15h – Mateada da Cidadania junto à Catedral, com apresentações culturais;
19h30 – Aula Pública na URI
Três de maio
9h30 – Concentração na Praça da matriz, seguida de caminhada e ato público da Praça da Bandeira

Rondônia

O ato político será a partir das 08h, na Praça das 3 Caixas d’Água

Roraima

Em Roraima tem programação de atividades.
O ato da capital será às 15h, com passeata até a Praça do Centro Cívico
Em Roraima tem uma série de atividades já marcadas:
6h– Café da manhã coletivo – Universidade Federal de Roraima (UFRR)
7h30 – Ato na frente do Ibama
13h30– Concentração no Portão da UFRR (Entrada da Av. Ene Garcez).
16h– Ato “Contra a Reforma da Previdência”, na Praça do Centro Cívico.
18h às 22h – Show musical e Cultural “Nenhum Direito à Menos” na praça do centro cívico.

Santa Catarina

Blumenau - 10h, na Praça do Teatro Carlos Gomes
Joinville - 9h, na Praça da Bandeira
Florianópolis - concentração às 16h, em local no centro a definir
Caçador -  14h, na Praça Nossa Senhora Aparecida
Criciúma - 14h, na Praça da Chaminé
Itapema – 15h, na Praça da Paz
Rio do Sul - 9h, concentração em frente à Rodoviária
Itajaí - 13h, na Praça Arno Bauer
Chapecó – 9h, na Praça Coronel Bertaso
Pinhalzinho – 9h, na Praça Central
Dionísio Cerqueira - A partir das 9h, no Salão Paroquial
São Carlos - 10h30, na Praça Matriz
Faxinal dos Guedes – 13h30, na Praça Municipal
Maravilha – 8h, na Praça Matriz
Xanxerê – 13h30, na Praça Tiradentes
Santiago do Sul – 16h, na Praça Municipal
Irati – 13h, na Praça Municipal
Xaxim – 8h, na Praça Frei Bruno
São Domingos – 8h30, na Praça Central
Passos Maia – 8h, na Praça Municipal
Joaçaba – 8h30, na praça da Prefeitura

São Paulo

Capital – São Paulo
16h – Ato em frente ao Masp
Itapeva
14h - Ato com concentração na Praça Anchieta
Campinas
17h – Ato no Largo do Rosário – Marielle Franco
Limeira
8h – Concentração em frente ao INSS (Rua Pres. Prudente, 150) para caminhada
Osasco
9h – Ato no Largo de Osasco, próximo à estação da CPTM
Santos
17h – Ato em frente à Estação Cidadania
Ubatuba
14h – Ato na Praça Bip – Feira de hortifrut
Bragança Paulista
10h – Ato na Praça Raul Leme, no centro
Sorocaba
8h – Ato com concentração em frente à Apeoesp (Rua Maranhão, 130 – Santa Terezinha)
10h – Ato na Praça Coronel Fernando Prestes
Vale do Ribeira
6h – Ato em frente à Mosaic Fertilizantes, em Cajati
Registro
16h – Ato na Praça Joya
Presidente Prudente
8h – Concentração na Rotatória Museu com caminhada iniciando na Av. Manoel Goulart
Mirante do Paranapanema
8h – Praça Sebastião Farias
São Carlos
11h – Ato na Praça do Mercado Municipal
Araraquara
16h - Ato/passeata com concentração na Praça Santa Cruz
Matão
9h - Ato/passeata com concentração na Praça Dr. Leonidas Caligola Bastilha (em frente à Igreja Matriz)
Bauru
9h - Ato em frente à Câmara Municipal
Ribeirão Preto
11h – Ato em frente à Câmara Municipal (Av. Jerônimo Gonçalves, 1200)
Piracicaba
6h30 - Terminal Central de Integração
Americana
10h - Praça Basílio Rangel
Salto
7h – Ato em frente à Apeoesp
Jundiaí
9h – Ato na Praça Nossa Senhora do Desterro
Bragança Paulista
10h – Praça Raul Leme
Itapevi
9h – Praça Carlos de Castro

Sergipe

Em Aracaju, vários protestos serão realizados desde a madrugada e também no turno da manhã. À tarde, a partir das 15h, na Praça General Valadão.

Tocantins

Em Palmas, a partir das 8h, na Avenida JK, próximo ao Colégio São Francisco.
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...