Existem honrosas exceções.

Xícara ou colher?

Durante uma visita a um manicômio, FHC, como sempre muito político, culto e polido, pergunta ao diretor pausadamente:
- Meu Caro Diretor, qual é o critério utilizado para definir se um paciente está curado ou não?

- disse o diretor, bem nós enchemos uma banheira e oferecemos uma xícara e uma colher de chá ao paciente e pedimos para ele esvaziar a banheira
- Ahhhh... já entendi, disse FHC de improviso... Uma pessoa normal escolhe a xícara que é maior que a colher.
- Não Sr. Presidente! - Responde o diretor, Uma pessoa normal tira a tampa do ralo...

Só lembrando

A pratica de mudar as regra do jogo para ficar mais tempo no poder é coisa de tucanos, demos e cia.

Tá é difícil - Neno Cavalcante

O governador Cid Gomes disse de sua intenção de reaver 1,3 bilhão referente às dívidas com o ex-Banco do Estado do Ceará.
Estou pagando pra ver. Quando mexer nos interesses dos aliados tucanos, dará meia-volta.

De que lado esta mesmo o PSDB? Dos dois

No passado, como se sabe, tucano era bicho hesitante. Um garçom desavisado –“Água com gás ou sem gás?”— podia levar um tucano ao desespero. Preferia desconversar –“Um guaraná, por favor”— a tomar uma decisão.

A coisa hoje é diferente. O PSDB tornou-se partido de gente firme. Já não há tucanos em cima do muro. O problema agora é saber de que lado do muro estão os tucanos. Quando o assunto é a moralidade, por exemplo, há grão-tucanos dos dois lados.

Vão abaixo algumas notas que dão uma idéia da maleabilidade ética do PSDB. São textos veiculadas na coluna do repórter Elio Gaspari e na seção Painel, ambas na Folha (só assinantes).

Gaspari vem primeiro:

“Pelas contas de hoje, o plenário do Senado absolverá Renan Calheiros. O tucanato fará barulho, mas não deve ser tomado a sério. Sua moralidade é apenas federal. Em Alagoas, o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), é aliado de Renan. Na Assembléia de São Paulo, o Conselho de Ética arquivou, por unanimidade (com o voto petista), o processo de inquérito para investigar o envolvimento do deputado Mauro Bragato (ex-líder do PSDB) em malfeitorias na construção de casas populares. Em 2006, Bragato doou R$ 40 mil para sua campanha. Pela declaração de bens que entregou ao tribunal eleitoral, tinha um patrimônio de R$ 6,5 mil.”

Agora, o Painel:

“O governador Teotônio Vilela intensificou a pressão sobre a bancada do PSDB no Senado. Nas conversas com seus correligionários, Téo lembra que a eventual cassação de Renan Calheiros deflagraria uma investigação sobre o governo de Alagoas. No final, ameaça ele, também o partido sairia chamuscado.

A maioria dos tucanos, que reduziram os apelos públicos para que o presidente do Senado se afaste, garantiria hoje, no plenário, o mandato do peemedebista. Os únicos votos certos pela cassação, de acordo com um parlamentar do PSDB, seriam os da relatora Marisa Serrano (MS), de Tasso Jereissati (CE), Sérgio Guerra (PE) e Cícero Lucena (PB).”