Nas Garras da Patrulha - Receita de corno

Assessor de Lula foi às compras com cartão

De Alan Gripp:

Loja de vinho, delicatessen, boutique de carnes e supermercados de alto padrão estão entre os estabelecimentos comerciais onde foram usados com freqüência o cartão corporativo de um funcionário da Presidência da República em 2007. As despesas foram feitas por José Henrique Souza, assessor especial do gabinete do presidente, conhecido como ecônomo do gabinete, que, entre outras funções, é responsável pelos gastos do gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Planalto não vai comentar as despesas feitas pelo assessor, porque, alega, a publicação dos dados sobre gastos com alimentação do presidente no Portal Transparência foi um ato de transgressão e será apurado.

José Henrique Souza gastou ano passado R$ 114,9 mil. Ele ostenta o maior gasto entre os portadores de cartões corporativos da Presidência, cujos dados são divulgados pelo Portal da Transparência. Toda a Secretaria de Administração consumiu R$ 4 milhões em 12 meses, mas não há detalhes sobre R$ 3,7 milhões, sob o argumento de que são dados sigilosos.

Atenção lulistas de plntão no carnaval. Estes são dados obtidos do portal transparência do governo federal. Não é invenção do PIG.


Um Caso de mau Gosto e de Censura

Realmente o caso da escola de samba é que o tema é de extremo mau gosto, mas isto é problema da escola.

A lei proibe apologia ao nazismo, ao racismo, e a discriminação.

Mas não quero aqui discutir esta questão. Acho que todos concordamos com o mau gosto da escola de samba. Quanto à decisão da juiza, é o que sempre digo, no nosso estado democrático de direito sempre há a oportunidade de se apelar da decisão de um juiz monocrático.

Agora gostaria de ver a reação dos lulistas, caso a escola de samba decidisse por apresentar uma carro alegórico criticando Lula.

Seria um deus nos acuda. Lula não pode ser criticado. O juiz que proibisse o desfile deste carro alegórico seria promovido a vice deus, ao lado de Nelson Jobin.

Estas são as incoerências do lulismo.

Ainda sobre a memória seletiva dos lulistas

Lulista tem memória seletiva. Só lembra do que lhes interessa e ao deus deles Lula.

Dizem que a imprensa livre e democrática não deu notícias sobre o surto de febre amarela no Brasil nos anos de 2000 e 2001.

Coitados. Com a memória seletiva que têm não se lembram. Mas para refrescar esta fraca Memória, vamos lá:

Segundo dados do Ministério da Saúde, a série histórica de casos de febre amarela é a seguinte:

Em 2000 foram 85 casos e 40 óbitos
Em 2001 foram 41 casos e 22 óbitos
Em 2002 foram 15 casos e 06 óbitos
Em 2003 foram 64 casos e 23 óbitos
Em 2004 forma 06 casos e 03 óbitos
Em 2005 foram 03 casos e 03 óbitos

Agora as notícias da Folha de São Paulo em 2001 sobre o assunto. (Só escolhi algumas, são muitas)

25/04/2001 - Terminais de Ônibus vacinam passageiros que viajarem no feriado - Todos os passageiros que partem de São Paulo com destino as regiões Nortee Centro-Oeste, assim como os Estados do Maranhão e Minas Gerais e áreaspróximas às margens do Rio Grande, devem tomar a vacina contra febre amarela.

13/04/2001 - Saúde Alerta sobre febre amarela silvestre

02/04/2001 - Começa vacinação de febre amarela em rodoviárias de São Paulo

30/03/2001 - SC quer ampliar vacinação contra febre amarela

02/03/2001 - Surto de febre amarela em Minas continua crescendo - Olha que a Folha falou em surto num ano em que houve 41 casos e 22 óbitos.

Como podem ver o PIG deu ampla cobertura ao problema grave da febre amarela em 2000 e 2001. Não vi ninguem do PT ou do PSDB reclamar que a imprensa estava errada.

Vi sim um esdforço de vacinação da população.

Agora os senhores estão convencidos da incompetência do Ministério da Saúde hoje? Ou vocês acham que 13 mortes confirmadas em um mês é pouco?

Surto de febre amarela prova que há um vilão no país: o mosquito do subdesenvolvimento


Fabio Schivartche

Até parecia que o Brasil nunca tinha ouvido falar em febre amarela. Na semana passada, o anúncio de que havia onze vítimas da doença, uma delas fatal, suscitou reações de um pânico escandinavo. Governos municipais e estaduais pediam mais e mais vacinas. De norte a sul do país, milhares de pessoas enfrentaram filas para receber a imunização. Em Brasília, enfermeiros do Ministério da Saúde correram ao Palácio do Planalto para vacinar o presidente Fernando Henrique Cardoso e equipe.

No Congresso Nacional, só não foram protegidos os parlamentares gazeteiros – mas esses não merecem, mesmo. Na verdade, de seis em seis anos, em média, os brasileiros são ameaçados por um surto de febre amarela.

A última grande explosão da doença foi em 1993 – 83 doentes, dezenove mortos. Entre 1998 e 1999, saltou de 34 para setenta o número de infectados.

A vacina contra a doença garante proteção por, no mínimo, dez anos. Preço: 20 centavos por dose. Apesar de barata, estima-se que menos de 40% da população do país encontra-se imunizada contra a febre amarela. Por quê? Porque o governo prioriza a vacinação dos habitantes das áreas endêmicas (veja mapa abaixo) e não dispõe de um programa efetivo de alerta sobre os riscos de contágio para quem viaja com destino a essas regiões. Entre um surto e outro, baixa-se a guarda contra a doença. "As ações sanitárias só ocorrem quando há urgência", critica o infectologista e sanitarista Arary da Cruz Tiriba, professor da Universidade Federal de São Paulo.

O último alarme fez com que o governo trombeteasse uma vacinação em massa também em áreas não endêmicas. Vamos ver.

Não, não é o que vocês estão pensando. Esta notícia foi publicada na Revista Veja de 26 de janeiro de 2000. Ano em que, segundo dados do Ministério da Saúde houve 40 mortes NO ANO de febre amarela.

Com isto demonstro que atualmente os petistas têm memória seletiva. Vejam que em janeiro de 2000 houve UMA morte e a revista já falava em surto.

Hoje já são 13 mortes em UM MÊS, confirmadas pelo Ministério da Saúde, e os lulistas dizem que tudo não passa de propaganda da imprensa.

Agradeço muito a Ideline que me alertou sobre o surto em 2000. Agora em 2008 estamos numa situação muito pior.

E aí Briguilino, sua memória seletiva voltou?

ATÉ QUANDO ?

Nesta sexta-feira, Goiás confirmou mais duas mortes. Uma delas é a do garimpeiro de 57 anos que trabalhava na cidade de Crixás, no norte de Goiás. A outra é a do trabalhador rural Francisco Antônio Souza, 37 anos, que morreu na última terça-feira.

Até agora o Ministério da Saúde recebeu 48 notificações de casos suspeitos de febre amarela. Destes, 23 foram confirmados e 13 evoluíram para óbito.

Até quando vamos continuar aceitando as mortes por febre amarela? Foram 13 em UM MÊS. Em 2000 foram 40 em UM ANO e houve campanhas de vacinação até nas estradas.

Até quando vidas preciosas serão ceifadas por culpa da incompetência do governo?

Nas Garras da Patrulha - A piada do dia