Somos Todos Bandidos?


Por Márcio Accioly

O novo escândalo na praça está madurinho e, em breve, como tantos outros, irá apodrecer na lista de malfeitos exibidos por um país vítima do incurável câncer da corrupção. O tema está se guardando “pra quando o carnaval passar”.

Essa doença, talhada no mapa genético de sua descoberta, manifestou-se de forma impetuosa durante o período de instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro (1808), sob o comando de Dom João VI, O Imundo.

O cartão corporativo já causou o afastamento da desconhecida ministra Matilde Ribeiro, que de forma brilhante e não exemplar vivia promovendo a tal de igualdade racial. Ela alegou racismo, na demissão, como se não existissem amarelos, brancos, pardos, mulatos e negros, gente de todos os matizes metendo a mão no dinheiro público.

Agora, o ministro do Esporte, Orlando Silva, na tentativa desesperada de se manter no cargo, está entregando os anéis disponíveis.

Conhecido como “o ministro da tapioca” (por utilizar cartão corporativo na compra de beiju dessa fécula comestível) sua excelência devolveu quase 30 mil reais num esforço para barrar possível formação de uma CPI.

Apesar de homônimo do falecido “Cantor das Multidões”, Orlando Silva não canta: apenas gasta o dinheiro público de forma desregrada, como se ele próprio fosse uma multidão. É para isso que serve insuportável carga tributária a massacrar classes médias e população de forma geral.

Mas não é por conta do indiciamento anterior de 40 figuras exponenciais da gestão petista que se irá dizer que essa administração é formada por ladrões, golpistas, assaltantes dos cofres públicos e salafrários. Não, senhor!

Até porque tais cartões foram criados na nunca investigada gestão FHC (1995-2003), conhecido como o rei da sociologia. Deve-se observar que, na atual, continuam proeminentes membros da passada, pondo cartas e ditando normas.

Vamos ver, mais uma vez, até onde chegam acordos e conchavos na luta pelo grande butim que é o próprio país. Pois se levantar o tapete das mazelas cometidas pelo PSDB, não vai sobrar muito de pé.

A crise dos cartões corporativos atinge, em cheio, à família de Dom Luiz Inácio (PT-SP): somente um segurança de sua filha, Lurian Cordeiro Lula da Silva, gastou 55 mil reais na cidade de Florianópolis, local de sua residência.

O governo agora tenta abafar a bandalha, da mesma forma que FHC calou denúncias referentes à atuação de seu filho (não o que teve com a jornalista da Rede Globo, Miriam Dutra, mas o oficialmente registrado), Paulo Henrique Cardoso, envolvido em várias trelas denunciadas por alguns órgãos, mas deixadas em branco.

E enquanto já existe muita gente a clamar por regime ditatorial, cansada de intermináveis horrores que desmoralizam e corroem de forma irreparável nosso tecido social, é bom lembrar que foi justamente o período de exceção (1964-85) quem produziu as desgraças que ora nos acometem.

O próprio presidente da República, que à época do regime militar era conhecido como “O Boi”, delatando sindicalistas de sua proximidade (é bom perguntar ao hoje senador Romeu Tuma, PTB-SP), só cresceu por conta de manifestações raivosas contra ditadores de então.

O certo é que uma farra monumental está em curso. Com o dinheiro do contribuinte que não agüenta mais a extorsão dos tributos. Mas talvez tudo isso seja necessário. Para abrir os olhos e despertar algum resquício de dignidade adormecida.

Márcio Accioly é Jornalista.

Quando não é o PT é a Base aliada envolvida em falcatruas


O procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, disse ontem que existem novos indícios da participação da prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, e do prefeito de Aperibé, Paulo Fernando Dias, o Foguetinho, ambos do PMDB, em fraudes em licitações públicas denunciadas na Operação Uniforme Fantasma. Caso sejam comprovadas as denúncias, os dois poderão perder o mandato e serem presos.

O POVO É O REI

Melhor ir pra Brasília

Ficar amigo do Imperador D. Lula I

Ter cartão corporativo

Gastar dinheiro do contribuinte otário e não ter que dar satisfação

Beber minhas pingas e dizer que isto é assunto de segurança nacional

Doar refinarias da Petrobrás pra Bolivia e ficar bem na fita com o Evo Morales

Mudar à lei em troca de R$ 15.000.000,00 pro filinho

Comprar carne argentina com cartão corporativo dos otários

É isso ai minha gente, vamos gastar o dinheiro público que quem paga o pata é o povo e ainda defende D. Lula I. Eta cambada de otário

Outra Marchinha


Marchinha de Carnaval



O povo é o Rei

Vou-me embora pra São Paulo... Minas
Lá sou amigo dos reis (Serra, Aécio)
Lá tenho a cobertura que quero
Na midia que escolherei
Vou me embora para São Paulo...Minas!

Vou-me embora para São Paulo...Minas
Aqui em Brasilia, não sou feliz
Lá governar é uma ventura
De tal modo inconsequente
Que FHC a Ofélia da politica brasileira e falso intelectual
Vem a ser doutor honoris-causes
Da universidade que nunca existiu.

E como farei politica(?)
Privatizarei de mãos beijadas
Doarei de bom grado
Enrrigarei todos os meios de comunicação
Com dinheiro do estado
Quando estiver cansado
Viajo para o Rio
Mando chamar "os miquinhos amestrados"
Pra mim adular nas paginas de jornais, colunas sociais e blogs alugados
Vou-me embora para São Paulo...Minas!

Em São Paulo...Minas
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir investigação
Cala boca automático
Dos meios de comunicação
Tem colonistas letrados
Para adular à vontade.

E quando eu não tiver mais votos
Mais votos pra ser eleito sindico do prédio que moro
Quando na eleição me der vontade de subir em palanque
E não me deixarem - sofro de rejeição aguda, doença contagiosa-

Verei que no fundo, no fundo mesmo o povo é o Rei.
Joel Neto
Adptação de Vou-me embora para Paságarda
Manuel Bandeira

Uma figura vale mais do que 1000 palavras