Enrustidos

Pa©mício na Bahia - manchete do PIG ontem.

Solenidade em São Paulo - manchete do PIG hoje.

O que me irrita, me enoja é que os meios de comunicação e seus simpatizantes não assumem que são tucademos.

CORJA!!!

Alstom

Alstom, e o silêncio ensurdecedor do PIG se faz presente.

Por que?

Foi no desgoverno Daquilo (FHC), tucademos e Cia.

Propinazinha tipo "AAA" bem ao estilo deles.

O "Mr. Bean" do senado

Somente um néscio, um parvo, para acreditar que o governo (leia-se Casa Civil), com altos, constantes e crescentes índices de aprovação e popularidade, um governo que superou o escândalo do "mensalão" sem precisar recorrer a subterfúrgios, iria se preocupar em fazer dossiê contra uma CPI fajuta, patrocinada por uma oposição inexistente, a partir de dados públicos.

É óbvio que os tais dados, ainda que enviados da Casa Civil, tomaram as dimensões de dossiê no gabinete do "garoto da inVeja". Desde quando o governo, aprovadíssimo, iria se preocupar em silenciar ou chantagear uma oposição inexistente? Que risco corria o governo na mão dessa turma de desqualificados? Nenhum!

O senador-consipirador mentiu no exercício do mandato ao negar que sabia a identidade do "vazador". Deve ser submetido ao Conselho de Ética. Álvaro Dias foi pego de calças curtas e sem fraldas. Álvaro Dias é o "Mr. Bean" do Senado. Deve pagar pela trapalhada.

Ary da Silva Martin

Parlamentares e ex


"Vocês já examinaram a cara de absoluta dignidade desses parlamentares que não têm nenhuma?"
Millôr Fernandes

Samba do Dossiê doido

Esta é a história de um compositor que durante muitos anos obedeceu o regulamento, e só fez samba sobre empresas, políticos, vida e obra de ex-integrantes do Big Brother, sempre com muito merchandise no meio dos versos. Até que este ano, meio cansado dos mesmos enredos, depois de ter fumado umas cervejas, resolveu inovar. Leu o noticiário de política, e saiu este samba:

Foi a Veja que falou de papel contra FH
Disse sem pai e com mãe que queria a história abafar
Mas a trama tinha muito mais ingredientes
Na barafunda sabe-se lá onde ficam os inocentes
Laiá, laiá, laiá, o importante é ter otário pra acreditar

Alvaro Dias queria as contas do presidente
Pra armar uma crise bem convincente
Mas chamou araponga lusitano
Que trouxe as contas de outro tucano

Já que não dava pra mostrar o caviar
Tinham que inventar outra coisa pra contar
Pensaram até em colocar um adultério
Bem no meio da cúpula do ministério

Até o Bin Laden chegaram a cogitar
Mas o cachê não dava pra pagar
Contrataram os amigos da imprensa
E criaram fábula de roubo e de ofensa

Que o tal dossiê era pra tentar achacar
Sabe-se lá quem, bastava bagunçar
E tome notícia todo o dia na veia
Ameaça de processo e de cadeia

Mas a coisa tava meio enrolada
Corria o risco de virar piada
Chamaram consultor de moderna gestão
Que foi logo dando solução:

(refrão)

Ô, Ô, Ô,
Se ainda não deu
Bota na conta do Dirceu!

Ô, Ô, Ô,
Se ainda não deu
Bota na conta do Dirceu!

Agradecimento

Contos de Sobral e de outros sítios
Livro do escritor e jornalista Lustosa da Costa.
Poderia ser Iguatu, Quixeramobim e... São acontecimentos e personagens universais, apesar de cada conto do livro seja ímpar.
Recomendo para quem gosta de ler, em especial ao meu amigo Laguardia.
Seu Lustosa, guardarei cada conto na minha mente e o Livro dentro do meu coração.
Muito obrigado.

AS VERSÕES DA MINISTRA DILMA SOBRE O DOSSIÊ

1º - Primeiro ela diz que não existia nenhum dossiê. E telefona à Senhora Ruth Cardoso para dizer que não havia qualquer levantamento sobre os gastos pessoais do governo anterior.

2º - Pressionada pela mídia que publicou o documentos, ela informa à opinião pública que tinha feito sim um levantamento sobre os gastos, mas a pedido do Tribunal de Contas da União.

3º - O TCU desmentiu categoricamente que não havia feito qualquer pedido. O Planalto adotou então a versão do banco de dados: não havia dossiê, mas um arquivo normal.

4º - O governo cria a versão do “fogo amigo”, que seria fruto da insatisfação de petistas “palacianos” em relação com o prestígio político da Chefe da Casa Civil.

5º - Em seguida formula-se a teoria da conspiração do PSDB, que alimentado por um agente tucano infiltrado na Casa Civil, divulgou os gastos para culpar o governo.

6º - Chegando à sexta tradução para o mesmo fato, elaborou-se a versão de que o verdadeiro crime é o vazamento de informações, portanto, investigue-se o informante e não o mandante. Nessa altura a Polícia Federal já tinha sido pressionada a entrar na investigação e diante da constatação de que iria sim, atrás dos autores do dossiê, o Ministro Tarso Genro, tratou de aperfeiçoar esta versão.

7º - Tarso Genro diz que é "louvável" na conduta de um gestor público a manufatura de dossiês em qualquer governo, diante do embate político esta seria a saída para não se sentir pressionado por uma oposição fiscalizadora. Note-se a mudança de opinião do Ministro, que nos primeiros dias das denúncias afirmou que o Presidente Lula “não trabalhava com dossiê” e que essa conduta era indecente. A indecência passou para o Ministro, repentinamente, a ser "louvável".

8º - Novamente foi divulgada uma nova versão, de que os dados contidos no dossiê não eram sigilosos e, sendo assim, seu uso não implicava em transgressão. Mas se o sigilo tinha sido o fator essencial para a sustentação de todas as versões anteriores, fica a certeza que o governo mentiu descaradamente para toda a opinião pública.

9º - Dilma Rousseff diz ao Congresso que foi traída no episódio e nega, mais uma vez, a existência do dossiê.

10º - A Polícia Federal e a Comissão de Sindicância informam que um aliado do ex-ministro José Dirceu vazou o dossiê que Dilma afirmou que não existia.