Cartões: Maria Soledad, aliás Marisol, fez o dossiê.

Parece nome de guerrilheira das FARC. De narcoterrorista. Não está muito longe. Afinal de contas, fazer dossiê usando gastos sigilosos para chantagear a oposição, lá dentro do Palácio do Planalto, também é crime tão hediondo como seqüestrar e traficar drogas. A Polícia Federal identificou que "foi a funcionária da Casa Civil Maria de la Soledad Castrillo quem abriu a planilha em Excel e deu formato ao dossiê de gastos do governo FHC.Conhecida como Marisol, ela é a diretora de Recursos Logísticos e chefe de gabinete de Erenice Guerra, a secretária-executiva e principal assessora da ministra Dilma Rousseff". Informações da Folha de São Paulo, para assinantes. Corre, oposição, corre para fazer acordão e não chamar a criminosa para depor.

Ele "não sabia".

Senadores têm funcionários e não sabem onde eles estão e nem o que estão fazendo.

Senadores têm funcionários para fazer favorzinho para correligionários. Senadores não sabem se os seus funcionários trabalham ou não.

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) deveria ser processado pelo Conselho de Ética e condenado a devolver cada centavo pago a Eugênio Alexandre Tollendal Costa, funcionário-fantasma do seu gabinete desde 2003, um desconhecido para os colegas e mesmo para o tucano.

Flexa Ribeiro saiu com o tradicional: "eu não sabia". A única coisa que todo mundo sabia é que o mineirinho Eugênio é filho do ministro das Comunicações, Hélio Costa(PMDB-MG).

Resta saber se o senador Flexa Ribeiro foi contemplado com alguma emissora de rádio, no período. Aí é caso de cassação do senador e demissão do ministro.

O tucano disse que vai demitir o filho do ministro, que já arranjou novo emprego. Eugenio deve ser acomodado no gabinete do suplente do pai. O senador e agora também padastro Wellington Salgado (PMDB-MG) disse à Folha de São Paulo que "está avaliando" a possibilidade de contratá-lo. "Vou ver se a minha home page está precisando ser atualizada. Ele [Eugenio] é bom nisso."

Martaxa é vaida em 1º de Maio

Dossiê: ninguém tem nada a ver com coisa nenhuma

A Polícia Federal está na bica de encerrar o inquérito do dossiê. Deve encrencar apenas uma pessoa: Zé Aparecido, o “espião com crachá”.

Por ora, não foram identificados indícios de envolvimento de Erenice Guerra, a segunda de Dilma Rousseff. Tampouco encontraram-se digitais da ministra.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e o assessor dele, André Fernandes, também sairão ilesos do inquérito. Para a PF, nada há nos autos que os incrimine.

Identificaram-se os nove servidores recrutados para revolver o arquivo morto dos gastos da gestão FHC. Bagrinhos. Cumpriam ordens. Ponto.

Tudo considerado, chega-se, enfim, à elucidação de todos os mistérios. Eis as principais conclusões:

Dilma e Erenice não têm nada a ver com a elaboração do dossiê. A coisa foi feita nas dependências da Casa Civil, pela tropa de elite da Casa Civil. Mas as mandachuvas da Casa Civil não têm nada a ver com isso.

As 27 planilhas eletrônicas que compõem o dossiê migraram de um computador da Casa Civil para uma máquina assentada em gabinete tucano. Ninguém tem nada a ver com isso.

Mesmo o mordomo Zé Aparecido acha que não tem nada a ver com a coisa: "Saiu da minha máquina. Mas não admito a possibilidade de ter enviado de maneira premeditada. Todo mundo na vida pode passar um e-mail errado."

O signatário do blog aconselha aos seus 22 leitores que dêem crédito a tudo o que restou apurado. A tese é coerente. Faz todo o sentido. O governo não teve nada a ver com coisa nenhuma nos últimos cinco anos e meio. Por que teria agora?

Escrito por Josias de Souza

Exercicio de imaginação



Imaginem estas imagens fossem numa cidade administrada pelo PT.
Quais seriam as manchetes do PIG?

PIGzza


Quando o PIG diz que uma CPI contra Lula e qualquer governo do PT não acabou em pizza?
Quando conseguem atingir seus objetivos, que são exclusivamente prejudicar o governo.
Como a "CPMI da tapioca" fez foi beneficiar o alvo, a Dilma...

BB negocia compra da Nossa Caixa

Banco do Brasil negocia compra da Nossa Caixa
O Banco do Brasil informou ter iniciado negociações para incorporar a Nossa Caixa, banco controlado pelo Estado de São Paulo.
Segundo o Banco Central, o BB era a maior instituição financeira no fim de 2007, com ativos de R$ 358 bilhões. A Nossa Caixa ocupava o 12º lugar (R$ 47 bilhões). O negócio faria o BB se distanciar no Itaú, vice-líder com R$ 289 bilhões.
O presidente do BB, Antônio Lima Neto, negou já ter conversado com o governador José Serra (PSDB). Segundo Serra, a negociação "vai depender do preço".
De acordo com Lima Neto, o BB quer se manter como "concorrente importante no mercado bancário", e para isso seria importante "reforçar a atuação" em SP.
O presidente da federação dos bancos, Fábio Barbosa, disse que os bancos privados não vêem problema no crescimento do BB, mas que isso deve ocorrer "dentro das regras do livre mercado".

Mais uma vez os tucademos passando recibo que não sabem administrar.