Por ordem da Presidência, Ipea cancela divulgação de projeções trimestrais

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) não divulgará mais, a cada trimestre, as projeções para o cenário econômico. A ordem é da diretoria do órgão, sob orientação da Presidência da República. O Ipea é subordinado à secretaria de Planejamento de Longo Prazo, dirigida pelo ministro Mangabeira Unger. Técnicos do Ipea admitiram que novas projeções, que seriam divulgadas neste mês, já estão feitas, mas a ordem da diretoria é que não sejam anunciadas.

A partir de agora, o Ipea fará uma projeção por ano, e caso seja notada "mudança substantiva" no cenário econômico, fará divulgação extra. O diretor de Estudos Macroeconômicos, João Sicsú, disse que, caso um indicador econômico ultrapasse o teto estipulado pelo órgão durante o ano, o Ipea apresentará uma nova estimativa.

Desse modo, o órgão manteve a projeção para a inflação ao longo de 2008, variando de 4% a 5%. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada já chega a 5,6% segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Ontem, o BC (Banco Central) revisou sua projeção e estimou inflação de 6% em 2008.

"O Ipea não quer alimentar especulações no mercado. O órgão tem uma visão de longo prazo. A diretoria tomou a decisão de não divulgar as projeções agora", afirmou o coordenador da Carta de Conjuntura, Miguel Bruno, que alegou que o Ipea não é operador do mercado financeiro para divulgar projeções no curto prazo.

Assim, o Ipea manteve as previsões divulgadas em março, de aumento no consumo de 5,3% a 5,9% do PIB. Para a exportação, o Ipea estima expansão de 3,3% a 5%, e para importação, de 20,6% a 24,1%. A taxa de investimento deverá indicar alta de 12,4% a 14,1%.

Em novembro do ano passado, em entrevista à Folha, o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, disse que o foco de atuação do instituto havia mudado e que as análises conjunturais cederam importância para as pesquisas de planejamento de médio e longo prazo.

Na mesma ocasião, Pochmann confirmou que o "Boletim de Conjuntura" seria reformulado, mas negou que seria substituído pela "Carta do Ipea", de dez páginas.

Inflação

Em relação à inflação, Bruno comentou que a elevação de preços não é tão disseminada, e está concentrada fortemente nos alimentos. Para ele, não há contágio geral em todos os preços. O economista disse que o governo deve atacar os problemas de oferta para segurar a alta da inflação.

"O governo vem tomando medidas acertadas, como a redução de alíquotas que incidem sobre alguns produtos. Deve-se buscar o aumento da oferta, e a importação de alimentos é uma das medidas necessárias", observou.

Independência

Apesar de subordinado à secretaria de Planejamento de Longo Prazo, o Ipea sempre foi considerado um órgão com independência. Neste ano, por exemplo, um estudo apontou que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para o setor elétrico são insuficientes para eliminar o risco de apagão de energia nos próximos anos.

Mais recentemente, o Ipea defendeu a extinção da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), mudança no IR (Imposto de Renda), criticou as políticas monetárias e cambial do país, afirmou que os juros vão afetar o crescimento.

No ano passado, a polêmica em torno do órgão deveu-se à saída de quatro pesquisadores, considerados não alinhados ao pensamento econômico do governo, e a mudanças feitas na diretoria do instituto desde a posse de Márcio Pochmann, em agosto.

Naquela época, os pesquisadores afastados Fabio Giambiagi e Otávio Tourinho retornaram ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), enquanto os economistas Gervásio Rezende e Regis Bonelli, aposentados e sem vínculo empregatício, foram desligados do Ipea.

Sobre o caso, Pochmann afirmou que nunca houvera, nos 46 anos de atuação do instituto, "um momento com tanta liberdade para movimentação da inteligência nacional como agora".

Olha aí a censura de novo. Se as coisas estivessem boas para o governo não haveria necessidade de censura. E olha que o governo já substituiu os economistas que se opunham a sua política econômica.

Para o governo Lula e os simpatizantes do PRL (Partido das Ratazanas Lulistas) o bom é o povo mal informado.

Briguilino, pesquisa direito

Com relação a inflação, o ínidce usado pelo governo é o INPC publicado pelo IBGE, e que mede a inflação das familias com rendimento de 1 a 6 salários mínimos.

A série histórica deste índice, de 1990 para cá é a seguinte:

1990 1.585,18%
1991 475,11%
1992 1.149,05%
1993 2,489,11%
1994 929,32% (O Plano Real foi instituido em julho)
1995 21,89%
1996 9,12%
1997 4,34%
1998 2,49%
1999 8,43%
2000 5,27%
2001 9,44%
2002 14,74% (Efeito Lula)
2003 10,38%
2004 6,13%
2005 5,05%
2006 2,81%
2007 5,15%
2008 6,00% (Previsto pelo BC)

O que preocupa é que os índices mensais vêm subindo. Em maio de 2007 0o índice era de 0,26% neste ano o índice é de 0,96%.

A preocupação não é do Jornal Nacional. É do Banco Central, que aumentou a taxa de juros para procurar frear a alta de preços, é do governo, que aumentou em 8% o valor do Bolsa Família para compensar a alta dos alimentos, e também deve-se considerar o fato que o governo aumentou a espectativa de inflação para 2008 e 2009 para 6%. Há portanto uma tendência de aumento da inflação.

Certamente a doméstica apresentada pelo JN como você diz exagerou, masw você deve levar em consideração que ela é uma pessoa simples e que não acompanha as taxas de inflação medidas pelo governo através do IBGE, e que provávelmente é eleitora do Lula.

Assim como antes da eleição do segundo turno, esta doméstica dizia que votaria em Lula porque naquela época comprava o dobro de arroz do que comprava no tempo do FHC (o que também não é verdade), agora diz que compra metade.

Portanto, Briguilino, temos que ter também honestidade na informação. Utilizar a informação só em benefício do governo é coisa dos nazi-facistas, comunistas e caudilhos que querem enganar o povo.

JORNAL NACIONAL E SUAS INCANSÁVEIS MENTIRAS

Na edição de ontem do Jornal Nacional (que assisti pela internet) comprovei que o terrorismo contra o Governo Lula continua a todo vapor, agora acelerado pela inflação "monstruosa" que, segundo o casal de bonecos do JN, o Brasil vem enfrentando. Apareceu novamente uma empregada doméstica afirmando o seguinte: "o que a gente comprava no início do ano, hoje só dá para comprar a metade", algo totalmente improcedente, pois, segundo os cálculos dela a inflação seria de 100%. As projeções mais pessimistas apontam para uma inflação entre 6 e 7% ao ano. E a Globo manipula a notícia com riqueza de detalhes, como se tudo que estivesse acontecendo no Brasil fosse uma desgraça.
Pois bem, fui pesquisar num site de buscas para saber qual era a inflação em 2002, no final do mandato do ex-presidente FHC. Lá encontrei duas taxas que sempre são utilizadas pela mídia: a do DIEESE e a da Fundação Getúlio Vargas. Segundo o ICV - Índice do Custo de Vida do DIIESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, no período de 2002 houve uma inflação de 12,93%, a maior apurada desde 1995. Agora, de acordo com o IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, a inflação teria atingido o índice de 25,31%, a maior taxa desde 1994.
Daí só podemos concluir que o PIG, através de seu representante-mor, O Jornal Nacional, quer criar no Brasil UMA REVOLTA DAS EMPREGADAS DOMÉSTICAS, porque agora se resolveu passar a falsa notícia que a vida dos mais pobres está piorando, apesar de todas as provas em contrário.
Mais uma vez, depois de ver tanta mentira, deixando-me extremamente indignado, peço ao nosso Presidente: ACORDA, LULA! CALE A BOCA DO PIG!

PAC em família

De Leandro Colon e Ricardo Brito:

André Scarassati tem 26 anos, é estudante de direito e um fenômeno empresarial. Ele é dono da Construssati Serviços e Construções Ltda. A empresa tem menos de cinco anos de vida, não chega a 10 funcionários registrados e, mesmo assim, venceu neste ano a licitação de R$ 5.504.218,23 para construir 255 casas em Palmas, em Tocantins, num convênio celebrado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação.

A construtora aumentou em 52 vezes seu poder financeiro desde sua criação, em 2003. O estudante e empresário André Scarassati é filho de José Alcino Scarassati, exonerado na terça-feira do cargo de coordenador político do Ministério das Cidades. Alcino é suspeito de participar do esquema de desvio de dinheiro de obras do PAC.

O convênio da licitação vencida por seu filho foi feito entre o Ministério das Cidades e o governo de Tocantins. Em evento no último 6 de junho no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou as ordens de serviços para liberar o dinheiro das obras.

Tutto buena gente. A família da Máfia tem que ser protegida, com a benção do Cappo dei tutti Cappi Luiz Inácio Lula da Silva.

Terrorismo Global - II

As opiniões da Leitoa Bin Laden no Mal dia Brasil é terrorismo puro.

Sorte dela que aqui não os States, o presidende não é o Bush e não existe uma Guantânamo aqui por perto, senão?...

Desde 1998

É deveras interessante.

Ao ler os posts do Briguilino eu tinha a impressão que a melhora na economia do Brasil e na vida do povo só se deu após a posse de Lula.

Agora ele vem mostrar que o desemprego vem caindo desde 1998. Pelo que me consta Lula só tomou posse em 1 de janeiro de 2003.

Então como explicar esta melhora desde 1998 se, no dizer dos lulopetistas, o Brasil estava quebrado?

São as incoerências do lulopetismo.

Dilma dá cargo a petista réu por concessão suspeita

De Julia Duailibi e Renée Pereira:

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, nomeou como número 2 da Secretaria Especial de Portos, ligada à Presidência da República, um integrante do PT acusado de favorecer a Santos Brasil, empresa controlada pelo Banco Opportunity, de Daniel Dantas.

Fabrizio Pierdomenico foi nomeado subsecretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário no dia 2 de junho, apesar de ser réu, desde fevereiro, em processo na Justiça Federal que investiga a concessão para a Santos Brasil, sem licitação, de uma área de 180 mil metros quadrados no Porto de Santos.

A acusação foi feita com base no artigo 89 da lei 8.666/93, que prevê crime em casos de dispensa de licitação fora das hipóteses previstas na legislação. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) checou a nomeação de Pierdomenico, que tem cargo de confiança, e enviou relatório para a Casa Civil. Mas, mesmo assim, a nomeação foi feita, assinada pela ministra e publicada no Diário Oficial do dia seguinte.

A nomeação de Pierdomenico ocorreu pouco mais de um mês depois de a Secretaria Especial de Portos ter concedido outra autorização que favorece a Santos Brasil em sua operação no Porto de Santos. O ministro Pedro Brito (PSB-CE) autorizou a empresa a fazer o estudo de viabilidade para a construção do complexo Barnabé-Bagres, o maior projeto de expansão do setor portuário nacional, que praticamente dobrará a movimentação do Porto de Santos. O empreendimento é orçado em R$ 9 bilhões. Leia mais em: Dilma põe petista réu por dispensa de licitação na Secretaria dos Portos

É a Mama Dilma favorecento os membros da quadrilha Mafiosa que tomou de assalto o Palácio do Planalto.

E depois diz que está combatendo a corrupção. Me engana que eu gosto.........