Até Lula sabe que PSDB = PT

"Os laços do PSDB com o PT são tantos que, quando fomos perguntar aos ministros quem gostaria de vir, quase não teve lugar no avião.”

De Lula no velório de dona Ruth Cardoso

Por ordem da Presidência, Ipea cancela divulgação de projeções trimestrais

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) não divulgará mais, a cada trimestre, as projeções para o cenário econômico. A ordem é da diretoria do órgão, sob orientação da Presidência da República. O Ipea é subordinado à secretaria de Planejamento de Longo Prazo, dirigida pelo ministro Mangabeira Unger. Técnicos do Ipea admitiram que novas projeções, que seriam divulgadas neste mês, já estão feitas, mas a ordem da diretoria é que não sejam anunciadas.

A partir de agora, o Ipea fará uma projeção por ano, e caso seja notada "mudança substantiva" no cenário econômico, fará divulgação extra. O diretor de Estudos Macroeconômicos, João Sicsú, disse que, caso um indicador econômico ultrapasse o teto estipulado pelo órgão durante o ano, o Ipea apresentará uma nova estimativa.

Desse modo, o órgão manteve a projeção para a inflação ao longo de 2008, variando de 4% a 5%. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada já chega a 5,6% segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Ontem, o BC (Banco Central) revisou sua projeção e estimou inflação de 6% em 2008.

"O Ipea não quer alimentar especulações no mercado. O órgão tem uma visão de longo prazo. A diretoria tomou a decisão de não divulgar as projeções agora", afirmou o coordenador da Carta de Conjuntura, Miguel Bruno, que alegou que o Ipea não é operador do mercado financeiro para divulgar projeções no curto prazo.

Assim, o Ipea manteve as previsões divulgadas em março, de aumento no consumo de 5,3% a 5,9% do PIB. Para a exportação, o Ipea estima expansão de 3,3% a 5%, e para importação, de 20,6% a 24,1%. A taxa de investimento deverá indicar alta de 12,4% a 14,1%.

Em novembro do ano passado, em entrevista à Folha, o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, disse que o foco de atuação do instituto havia mudado e que as análises conjunturais cederam importância para as pesquisas de planejamento de médio e longo prazo.

Na mesma ocasião, Pochmann confirmou que o "Boletim de Conjuntura" seria reformulado, mas negou que seria substituído pela "Carta do Ipea", de dez páginas.

Inflação

Em relação à inflação, Bruno comentou que a elevação de preços não é tão disseminada, e está concentrada fortemente nos alimentos. Para ele, não há contágio geral em todos os preços. O economista disse que o governo deve atacar os problemas de oferta para segurar a alta da inflação.

"O governo vem tomando medidas acertadas, como a redução de alíquotas que incidem sobre alguns produtos. Deve-se buscar o aumento da oferta, e a importação de alimentos é uma das medidas necessárias", observou.

Independência

Apesar de subordinado à secretaria de Planejamento de Longo Prazo, o Ipea sempre foi considerado um órgão com independência. Neste ano, por exemplo, um estudo apontou que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para o setor elétrico são insuficientes para eliminar o risco de apagão de energia nos próximos anos.

Mais recentemente, o Ipea defendeu a extinção da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), mudança no IR (Imposto de Renda), criticou as políticas monetárias e cambial do país, afirmou que os juros vão afetar o crescimento.

No ano passado, a polêmica em torno do órgão deveu-se à saída de quatro pesquisadores, considerados não alinhados ao pensamento econômico do governo, e a mudanças feitas na diretoria do instituto desde a posse de Márcio Pochmann, em agosto.

Naquela época, os pesquisadores afastados Fabio Giambiagi e Otávio Tourinho retornaram ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), enquanto os economistas Gervásio Rezende e Regis Bonelli, aposentados e sem vínculo empregatício, foram desligados do Ipea.

Sobre o caso, Pochmann afirmou que nunca houvera, nos 46 anos de atuação do instituto, "um momento com tanta liberdade para movimentação da inteligência nacional como agora".

Olha aí a censura de novo. Se as coisas estivessem boas para o governo não haveria necessidade de censura. E olha que o governo já substituiu os economistas que se opunham a sua política econômica.

Para o governo Lula e os simpatizantes do PRL (Partido das Ratazanas Lulistas) o bom é o povo mal informado.

Briguilino, pesquisa direito

Com relação a inflação, o ínidce usado pelo governo é o INPC publicado pelo IBGE, e que mede a inflação das familias com rendimento de 1 a 6 salários mínimos.

A série histórica deste índice, de 1990 para cá é a seguinte:

1990 1.585,18%
1991 475,11%
1992 1.149,05%
1993 2,489,11%
1994 929,32% (O Plano Real foi instituido em julho)
1995 21,89%
1996 9,12%
1997 4,34%
1998 2,49%
1999 8,43%
2000 5,27%
2001 9,44%
2002 14,74% (Efeito Lula)
2003 10,38%
2004 6,13%
2005 5,05%
2006 2,81%
2007 5,15%
2008 6,00% (Previsto pelo BC)

O que preocupa é que os índices mensais vêm subindo. Em maio de 2007 0o índice era de 0,26% neste ano o índice é de 0,96%.

A preocupação não é do Jornal Nacional. É do Banco Central, que aumentou a taxa de juros para procurar frear a alta de preços, é do governo, que aumentou em 8% o valor do Bolsa Família para compensar a alta dos alimentos, e também deve-se considerar o fato que o governo aumentou a espectativa de inflação para 2008 e 2009 para 6%. Há portanto uma tendência de aumento da inflação.

Certamente a doméstica apresentada pelo JN como você diz exagerou, masw você deve levar em consideração que ela é uma pessoa simples e que não acompanha as taxas de inflação medidas pelo governo através do IBGE, e que provávelmente é eleitora do Lula.

Assim como antes da eleição do segundo turno, esta doméstica dizia que votaria em Lula porque naquela época comprava o dobro de arroz do que comprava no tempo do FHC (o que também não é verdade), agora diz que compra metade.

Portanto, Briguilino, temos que ter também honestidade na informação. Utilizar a informação só em benefício do governo é coisa dos nazi-facistas, comunistas e caudilhos que querem enganar o povo.

JORNAL NACIONAL E SUAS INCANSÁVEIS MENTIRAS

Na edição de ontem do Jornal Nacional (que assisti pela internet) comprovei que o terrorismo contra o Governo Lula continua a todo vapor, agora acelerado pela inflação "monstruosa" que, segundo o casal de bonecos do JN, o Brasil vem enfrentando. Apareceu novamente uma empregada doméstica afirmando o seguinte: "o que a gente comprava no início do ano, hoje só dá para comprar a metade", algo totalmente improcedente, pois, segundo os cálculos dela a inflação seria de 100%. As projeções mais pessimistas apontam para uma inflação entre 6 e 7% ao ano. E a Globo manipula a notícia com riqueza de detalhes, como se tudo que estivesse acontecendo no Brasil fosse uma desgraça.
Pois bem, fui pesquisar num site de buscas para saber qual era a inflação em 2002, no final do mandato do ex-presidente FHC. Lá encontrei duas taxas que sempre são utilizadas pela mídia: a do DIEESE e a da Fundação Getúlio Vargas. Segundo o ICV - Índice do Custo de Vida do DIIESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, no período de 2002 houve uma inflação de 12,93%, a maior apurada desde 1995. Agora, de acordo com o IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, a inflação teria atingido o índice de 25,31%, a maior taxa desde 1994.
Daí só podemos concluir que o PIG, através de seu representante-mor, O Jornal Nacional, quer criar no Brasil UMA REVOLTA DAS EMPREGADAS DOMÉSTICAS, porque agora se resolveu passar a falsa notícia que a vida dos mais pobres está piorando, apesar de todas as provas em contrário.
Mais uma vez, depois de ver tanta mentira, deixando-me extremamente indignado, peço ao nosso Presidente: ACORDA, LULA! CALE A BOCA DO PIG!

PAC em família

De Leandro Colon e Ricardo Brito:

André Scarassati tem 26 anos, é estudante de direito e um fenômeno empresarial. Ele é dono da Construssati Serviços e Construções Ltda. A empresa tem menos de cinco anos de vida, não chega a 10 funcionários registrados e, mesmo assim, venceu neste ano a licitação de R$ 5.504.218,23 para construir 255 casas em Palmas, em Tocantins, num convênio celebrado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação.

A construtora aumentou em 52 vezes seu poder financeiro desde sua criação, em 2003. O estudante e empresário André Scarassati é filho de José Alcino Scarassati, exonerado na terça-feira do cargo de coordenador político do Ministério das Cidades. Alcino é suspeito de participar do esquema de desvio de dinheiro de obras do PAC.

O convênio da licitação vencida por seu filho foi feito entre o Ministério das Cidades e o governo de Tocantins. Em evento no último 6 de junho no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou as ordens de serviços para liberar o dinheiro das obras.

Tutto buena gente. A família da Máfia tem que ser protegida, com a benção do Cappo dei tutti Cappi Luiz Inácio Lula da Silva.

Terrorismo Global - II

As opiniões da Leitoa Bin Laden no Mal dia Brasil é terrorismo puro.

Sorte dela que aqui não os States, o presidende não é o Bush e não existe uma Guantânamo aqui por perto, senão?...

Desde 1998

É deveras interessante.

Ao ler os posts do Briguilino eu tinha a impressão que a melhora na economia do Brasil e na vida do povo só se deu após a posse de Lula.

Agora ele vem mostrar que o desemprego vem caindo desde 1998. Pelo que me consta Lula só tomou posse em 1 de janeiro de 2003.

Então como explicar esta melhora desde 1998 se, no dizer dos lulopetistas, o Brasil estava quebrado?

São as incoerências do lulopetismo.